A Pedra Furada é o grande símbolo de Jericoacoara.
É de uma grande rocha em forma de arco, esculpida pela ação das ondas. Ela fica na Região Rochosa de Jeri, que se estende por cerca de dois quilômetros de litoral, entre a Praia da Malhada e a Pedra do Frade. No mês de julho, o sol se põe direitinho atrás da fenda, proporcionando um espetáculo bem especial.
É difícil acertar um horário em que a atração esteja vazia para tirar fotos sem "papagaios de pirata". A gente foi três vezes nessa última viagem, e sempre tinha gente.
A maioria das pessoas se posiciona no centro da fenda para tirar foto. Outra dica legal é posar em cima de uma pedra de cerca de um metro de altura na areia da praia, bem em frente à Pedra Furada. Subindo nessa pedra pequena e usando um ângulo bem próximo da areia, a foto dará a ilusão de que a pessoa está sobre a Pedra Furada e não em cima de uma pedra muito menor. Para conseguir passar essa ilusão, você deve praticamente encostar a câmera na areia.
Não tem infraestrutura nenhuma junto à Pedra Furada, mas, por causa do movimento, às vezes pintam vendedores ambulantes oferecendo água, coco ou mesmo uma cervejinha — um prêmio depois da trilha.
Tem dois caminhos para chegar à Pedra Furada e nenhum deles dá para fazer motorizado.
O mais garantido é pelo Morro do Serrote, porque não depende de maré. Você enxerga a trilha logo que chega à Vila de Jeri, à direita.
Esse leva meia hora, em média — depende do quão rápido você está disposto a caminhar morro acima. Tinha gente que pegava charretes puxados por cavalos pra subir até o topo, os carroceiros ficavam esperando passageiros do lado do Cemitério Santo Antônio. Mas, no começo de 2024, a prefeitura proibiu a utilização de equinos em charretes na Vila de Jericoacoara.
A vista é linda, com a terra alaranjada, grandes cactus e o marzão azul completando o cenário. No caminho, o pessoal deixa também aquelas pilhas de pedras, que são usadas há séculos para marcar trilhas. Ah, e esse é o mesmo caminho que leva ao Farol de Jeri — mas só vale se estiver com bastante tempo, porque não é muito impressionante.
A parte final do percurso, que precisa ser feita a pé, é a descida do Serrote. É necessário tomar bastante cuidado para não escorregar, visto que há pedras soltas e não tem nenhum corrimão para se segurar.
O outro caminho é pela beira do mar, mas só pode ser feito com a maré baixa. De preferência, quando o mar já está bem recuado, mas ainda não atingiu seu ponto mais baixo, para que você tenha uma folga. Já ouvi de gente que foi surpreendida pelo avanço das águas e precisou escalar o...
Read moreJuly, 2023. We took the public free Jardinera/bus from the parking lot to the front of the hike.
There are multiple paths made of a mix of sand and grass. You can ware flipflops or tennis, but once you get to the beach definitely flipflops. You can also hire a horse/carriage to bring you up.
The walk is about 1 hour and the first 45, min is easy to moderate the last 15 you have a descent with steep steps and loose rock.
I recommend start walking around 4:15 pm and bringing a flashlight for the way back if you don't want to walk in the dark.
There will be a line of people in front of the rock waiting for photos. You could join the queue or position yourself a bit farther and see the whole rock with the sunset.
The experience is worth it, the wiews...
Read moreOs turistas de Jeri que encaram a pedra furada se dividem em dois grupos: os que enfrentam a trilha como parte de uma experiência, com uma recompensa absurda da natureza ao final e sabem apreciar a beleza que existe nisso, e os que vão e voltam reclamando pq o esforço foi grande para ver apenas uma “pedra furada”. Mas o que essas pessoas esperavam, afinal? Seguimos todas as recomendações para visitar a pedra: levar água, fazer a trilha depois das 16h (quando o sol já estava mais baixo), não ter pressa e ir parando sempre que possível para respirar, tomar uma água, apreciar o caminho cheio de paisagens incríveis, fotografar as belezas que existem pelo trajeto e, o que seria o mais importante, redobrar as atenções ao descer a ladeira de pedras para chegar até o ponto principal: a linda e imponente pedra furada! Pegamos a trilha que começa em frente ao pitoresco cemitério da vila, onde ficam os locais oferecendo o “transfer” de jegue, que recusamos. E não foi tão sofrido e difícil como muitos disseram, e olha que sou uma pessoa absurdamente sedentária e acima do peso. E mesmo assim achei uma das melhores experiências dessa viagem! O segredo é não ter pressa! Os ventos fortes da região, principalmente ali, aliviam bastante o calor e servem como combustível em muitos momentos. O caminho é um “morro” que você sobe e, para chegar até a pedra, precisa descer. E descer talvez seja a parte mais chatinha: é bem íngreme, mas nada radical e impossível. Novamente: o segredo é não ter pressa! Quando enfim chegamos, já o que chama atenção é o espetáculo visual que se forma: a praia é linda, com a pedra furada servindo de detalhe precioso nesse cenário! Como já pode imaginar, aqui não existe nenhum tipo de serviço: nada de barracas, nada de beach clubes, nenhum promoter da GAV te abordando e sendo invasivo. É a praia, a pedra, os ventos, os morros e os turistas (quando fomos, eram bem poucos). Durante o pôr-do-sol o espetáculo fica completo e é preciso ter paciência: todo mundo que está ali quer fazer centenas de fotos com a pedra ao fundo. Tamanho esforço é recompensado com um visual incrível, um presente da natureza que deixa Jeri ainda mais fascinante… E belezas assim merecem ser registradas na memória e fotos e vivenciadas por todos. Não é “só uma pedra”: é uma...
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