O Parque Estadual do Rio Preto é um verdadeiro refúgio natural localizado na Serra do Espinhaço, a cerca de 70 km de Diamantina. Criado em 1994, o parque preserva mais de 12 mil hectares de Cerrado e campos rupestres, com paisagens exuberantes, cachoeiras cristalinas e mirantes que revelam a grandiosidade das montanhas mineiras. O local é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais e tem como principal objetivo proteger as nascentes do Rio Preto, um dos mais importantes afluentes da bacia do Jequitinhonha.
A infraestrutura do parque é excelente, com centro de visitantes, áreas de camping, alojamentos simples e trilhas bem sinalizadas que tornam a experiência segura e prazerosa. As caminhadas são um convite à contemplação: a Trilha da Cachoeira do Crioulo é uma das mais conhecidas, levando a uma queda d’água de 80 metros que forma uma piscina natural de águas esverdeadas, perfeita para um banho revigorante. Já a Cachoeira Sempre Viva impressiona pela beleza das formações rochosas e pela vegetação típica do cerrado, repleta de flores e espécies endêmicas.
Além do ecoturismo, o parque também carrega um valor histórico, pois a região integrava antigas rotas da Estrada Real, o que acrescenta um charme cultural à visita. A observação de aves e o contato direto com a natureza são experiências marcantes — tucanos, seriemas e pequenos mamíferos são vistos com frequência. O local é bem organizado, e a equipe de guias e monitores garante que tudo ocorra de forma segura e sustentável.
O acesso é tranquilo, com estrada de terra bem sinalizada a partir do centro de São Gonçalo do Rio Preto. O parque funciona de terça a domingo, das 7h às 17h, e é recomendável chegar cedo para aproveitar bem o dia. Não é permitida a entrada de animais domésticos, e os visitantes são orientados a preservar o meio ambiente, levando de volta todo o lixo produzido.
Visitar o Parque Estadual do Rio Preto é se desconectar do ritmo urbano e mergulhar em um ambiente de paz e beleza rara. É o destino perfeito para quem ama trilhas, cachoeiras, natureza e silêncio. Um dos parques mais encantadores de Minas Gerais — preservado, acolhedor e...
Read morePossivelmente o mais lindo dos parques da Serra do Espinhaço. A melhor maneira de se hospedar é ficar nos alojamentos simples mas bem cuidados no interior do próprio parque (é preciso levar comida para o café da manhã, além de roupa de cama, toalhas e travesseiros). Há wi-fi no alojamento, mas não muito veloz. Para quem quer mais conforto, há hospedagens na cidade vizinha de São Gonçalo do Rio Preto. Há também um restaurante no parque que oferece um almoço delicioso à vontade, com opções mais restritas para o jantar.
São necessários pelo menos 3 dias para aproveitar as atrações do parque. Visite todas as cachoeiras, se puder. A mais fácil é o Poço do Veado: 30 minutos de caminhada numa trilha fácil. Para ir à Cachoeira da Sempre Viva e ao Poço do Crioulo é necessário um guia do parque e a trilha é mais longa e difícil. Durante a estação chuvosa, a melhor delas é a Sempre Viva. Se for escolher, opte por ela. Na estação seca, é possível retornar dessas cachoeiras pelo rio.
Os funcionários do parque, todos locais, são prestativos e muito gentis e o parque é administrado com muito profissionalismo, cuidado e carinho. A manutenção está sempre em dia e os funcionários todos têm muita preocupação com a segurança dos visitantes e a conservação do parque e da natureza.
Cuidado ao ir de carro: a rota mostrada pelo Google Maps e pelo Waze indica uma estrada de terra com porteiras, em que só veículos com tração integral podem passar e que, de qualquer forma, termina numa entrada restrita a funcionários. Para chegar à portaria do parque, é preciso ir até São Gonçalo...
Read moreVisitamos o Parque Estadual do Rio Preto (PERP) entre 2 e 5 dez 2021: no primeiro dia choveu forte à tarde, faltou luz, sem telefone e internet e restaurante fechado, apesar de agendamento prévio e confirmação de reserva. Ficamos sem almoço, jantar e café da manhã, que sufoco! Tudo bem, somos precavidos e tranquilos: trouxemos fósforos, vela, lanterna, lanches e repelente (muuito mosquito). Salvou-nos o Pedro, funcionário do Parque, que solidário trouxe uma garrafa térmica de café no segundo dia!
Ficamos no Chalé 1 - Barbatimão: excelente, limpo, banheiro grande, janelas teladas, varanda com rede, mas sentimos falta de mesa e duas cadeiras. O restaurante só abriu no almoço do segundo dia em diante, com cardápio bastante restrito.
Não há informações sobre a fauna, flora etc., inclusive mapa do PERP, apesar das trilhas estarem muito bem sinalizadas.
Dentre as cachoeiras do PERP, excluímos as de elevado grau de dificuldade e distantes: a do Crioulo e a Sempre Viva. No segundo dia fizemos a Trilha do Cerrado que finda na queda d'água Vau das Éguas e, no meio do caminho tem o Poço do Veado, o Rio Lento, onde nos banhamos, e o Vau Bravo.
No terceiro dia, visitamos a Forquilha, encontro de rios, e o Poço de Areia, uma grande praia de rio onde ficamos.
A beleza da natureza do cerrado e a simpatia dos funcionários do PERP suplantaram as 30h sem luz, sem banho quente, sem telefonia e sem internet! [Obs.: as fotos foram selecionadas de modo a que as placas indicassem os locais visitados, mas o GoogleMaps as carregam...
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