A visita ao Forte Príncipe da Beira foi uma verdadeira imersão na história e na arquitetura militar do período colonial brasileiro. Localizado às margens do Rio Guaporé, no município de Costa Marques, Rondônia, o forte foi construído no século XVIII com o objetivo de proteger a região da fronteira oeste do Brasil contra invasões estrangeiras, especialmente dos espanhóis.
Durante a visita, foi possível observar a imponência da construção, feita com pedras e reboco de cal, além das guaritas, canhões históricos e a simbologia que remete à maçonaria e à geometria sagrada — elementos que despertam reflexões sobre o conhecimento oculto por trás das grandes obras militares da época.
O local preserva uma atmosfera de mistério e resistência, representando um importante marco do poder português na Amazônia Ocidental. Além do valor histórico, o Forte proporciona uma vista deslumbrante do rio e da natureza local, sendo uma experiência enriquecedora tanto cultural quanto...
Read moreImportantíssimo no processo de formação de nossas fronteiras no século XVIII, o Real Forte Príncipe da Beira teve sua pedra fundamental lançada em 1776. Assim como outras fortalezas da Amazônia o Real Forte Príncipe da Beira foi obra direta do Marques de Pombal que, numa extraordinária visão geopolítica e na esteira do Tratado de Madrid, garantiu a posse portuguesa da margem direita do rio Guaporé numa época em que os tratados eram frequentemente alterados. Com o cumprimento de sua função de conter as investidas espanholas, o majestoso forte acabou perdendo sua função estratégica e foi então relegado ao abandono, tendo sido saqueado por populações do outro lado da fronteira. Hoje, apesar do péssimo estado de conservação, pode se notar a sua arquitetura militar no sistema Vauban e ainda lhe restaram gravados nas paredes de suas masmorras relatos compungentes de aventuras, sonhos...
Read moreConhecer um pouquinho mais da história do Brasil foi maravilhoso!! Só não dei 5 estrelas porque a infraestrutura de turismo precisa URGENTE ser aprimorada. O Forte está sendo revitalizado pelo governo atualmente, mas há acesso livre. São voluntários que servem de guia e eles são muito predispostos. Mas, durante o passeio, havia crianças pegando nos objetos históricos encontrados no Forte há séculos atrás, como as munições de canhão, as telhas, as correntes de prisioneiros, etc. Deve-se orientar mais os Guias quanto a este trabalho e dispor também de uma pequena infraestrutura de compra de água ou bebida similar, pois o...
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