Sr. governador Eduardo Leite, há poucos dias do seu retorno para gestão do Estado do RS, venho lhe pedir em forma de um apelo ao senhor, para que acolha a saúde pública do nosso estado e dos porto-alegrenses. Estamos vivenciando um verdadeiro caos perante as consultas e exames de altas complexidades ao qual podem salvar vidas. Por exemplo eu, que infelizmente, por conta do cenário da pandemia, me vi obrigado a ter que cancelar o plano de saúde para poder honrar os compromissos financeiros, necessitamos consultar no posto de saúde da Vila Floresta, sob administração do GHC. Os médicos que atendem no posto, não estão nem aí para os pacientes. Uma médica do turno da manhã, não se faz esclarecida, não explica corretamente o diagnóstico, tampouco, não prescreve medicamentos. Deixa o paciente entregue a própria sorte. Já outro médico, seu colega, é arrogante e, ao que tudo indica, não está muito comprometido com a profissão. O posto está em completo desleixo, pessoas entrando em atritos, mau odor por falta de reparos em esgotos, alguns integrantes do posto, passam outros pacientes na frente, o que é muito injusto, já que trata-se de consultas por ordem de chegada, ademais, os exames cruciais para sobrevivência, são designados para clínicas e ambulatórios que são horríveis e sem quaisquer condições em todos os sentidos! Exames agendados chegam a ficar em fila de espera por até um ano! Se for observado possibilitando o devido apreço nas avaliações dos hospitais públicos de Porto Alegre, perceberás o quanto o povo está morrendo e sofrendo. Portanto, senhor governador, dentre tantas outras questões, está emergência pela vida está em suas mãos! Rejeitamos outro candidato ao qual concorria o cargo com senhor, em virtude do voto de confiança em que irás proteger e amparar nossas pessoas, nosso estado. Inclusive, cabe elucidar que na última semana, a sua secretária indica na saúde estadual, se manifestou nos meios de comunicações, expressando o seguinte termo: "vamos brindar a vida", contudo, como iremos brindar a vida, se diante da ausência de um atendimento célere e mais humano, estamos morrendo? Diante disso não há o que brindar! Fácil para quem tem recursos e se conduz ao atendimento particular e hospitais privados. Quem recebe altos valores.... Realidade distante para o povo da vida real. É notório que o senhor almeja chegar a presidência e, não deixa de ser um desejo justo, mas a hora do legado é agora nesta gestão, cuidar e investir na saúde pública, agilidade nos exames e menos tempo na fila de espera, educação com qualidade para nossas crianças e não massacrar o povo com altas taxas tributárias para quem realmente não recebe salário compatível e não possui rendas através de empresas ricas...
Read moreO palácio Piratini foi construído para substituir o antigo Palácio de Barro, que existia no mesmo local e havia sido edificado no ano de 1773 por ordem do então governador José Marcelino de Figueiredo. Em fins do século XIX, esse prédio original se encontrava em péssimo estado, demandando a construção de um novo, o que aconteceu por ordem do presidente do estado Júlio de Castilhos.O primeiro projeto para o novo palácio foi de autoria do arquiteto Affonso Hebert, da Secretaria de Obras Públicas, e a pedra fundamental foi lançada em 27 de outubro de 1896. O ritmo dos trabalhos, porém, foi lento e sempre declinante, até que as obras foram suspensas pelo novo presidente do estado, Carlos Barbosa Gonçalves, alegando que não atendia às exigências da época, estando a estrutura apenas nos alicerces. O Secretário de Obras da época, Cândido José de Godoy, parece ter tido um papel influente para a escolha de um projeto mais rico, que fosse "o edifício público mais belo e majestoso de todo o Brasil"[1]. Então o governo enviou a Paris uma delegação, em 1908, para que realizasse um concurso internacional para uma nova planta, que substituiria a de Hebert.O concurso atraiu apenas dois participantes: A. Agustín Rey e A. Janin. Mesmo louvados, os desenhos também não foram aproveitados. Um ano depois, o arquiteto francês Maurice Gras veio ao Rio Grande do Sul e foi apresentado ao presidente Carlos Barbosa, por representantes diplomáticos da França no Brasil. Ele apresentou uma nova proposta, que foi aprovada, e em 20 de setembro de 1909 foi lançada a segunda pedra fundamental do palácio. As obras reiniciaram em ritmo vivo, mas quando Barbosa deixou o governo em, janeiro de 1913, muito ainda faltava para a conclusão. Por motivos diversos as obras prosseguiram daí em diante com muito mais devagar, só sendo reacesas no início da década de 1920, na quarta administração de Borges de Medeiros.
Em 16 de maio de 1921 finalmente o prédio pôde ser ocupado, mas sem inauguração oficial e em caráter parcial, pois as alas residenciais, os salões nobres e os jardins não estavam prontos.[3] Somente na década de 1970 o palácio foi dado como concluído, ainda que trabalhos menores continuassem a ser realizados e intervenções de restauro já começassem a ser necessárias em algumas áreas mais antigas.
Em 1955, através de decreto do governador Ildo Meneghetti, foi outorgado o nome oficial de Palácio Piratini, uma homenagem à primeira capital da República Rio-Grandense (1836-1845) durante o episódio da Revolução...
Read morePrédio icônico, muito bonito. Todavia, o Governo gaúcho poderia amadurecer a ideia de construir uma nova sede para o Governo Gaúcho. Muitos estados, tipo Minas Gerais, construíram novas sedes de Governo. O Palácio Piratini poderia virar um Hotel. O Governo do Rio Grande do Sul poderia até estudar a hipótese de transferir a capital gaúcha. A nova capital gaúcha poderia ser na Zona Sul do estado, tipo em Piratini. Daí Porto Alegre permaneceria como a capital econômica do Rio Grande do Sul, mas a capital política poderia ser em Piratini. Dentro do Palácio Piratini fica exposto o automóvel que o Governador Borges de Medeiros ganhou da Ford no começo do século 20. Como a História é dinâmica e interessante, a mesma Ford que presenteou o Governador do Rio Grande do Sul com um carro zero quilômetro, foi a mesma empresa que décadas mais parte, nos anos 1990, deixou de instalar uma fábrica em Guaíba RS por birras políticas com o Governador da época, o...
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