Logo na entrada você percebe uma arquitetura muito pertinente a proposta do museu e ao contexto da cidade. O uso das pedras nas fachadas provoca uma boa interação visual entre a obra e a paisagem local. Outro ponto interessante é que parte da exposição já está na arquitetura em si. Há imensas pedras com marcas pré históricas em volta do volume arquitetônico. Elas foram trazidas do sítio arqueológico para fazerem parte do acervo permanente do museu e, praticamente, compõem a fachada. Há uma loja com lembranças do museu e ítens de cerâmica que são produzidos pela comunidade local. Assim você literalmente pode levar um pedacinho do parque para casa. Os objetos de cerâmica tem identidade própria pois sao adornados com as figuras artísticas encontradas no parque. O acabamento dado as peças faz referência ao que se produzia na região a milhares de anos. Para entrar no museu você paga uma taxa de 30 reais (janeiro de 2023) há opção de pagar meia se for estudante, idoso, criança ou professor. Ainda na parte de fora o ambiente é fresco, ventilado e cheio de jardins. Um excelente espaço para passar a tarde lendo alguma coisa, por exemplo. Ao entrar no museu em si você encontra muitas evidências da presença humana no local em diferentes épocas. Acervo riquíssimo; porém fui surpreendido com uma quantidade excessiva de réplicas e fiquei bastante curioso a respeito das peças originais, já que essas informações não não estão disponíveis. Admiro a qualidade da maioria das réplicas, mas eu esperava um contato mais íntimo com a realidade material histórica. Deixo, no entanto, um crédito especial ao trabalho arquitetônico dentro do museu que realiza um ambiente sóbrio de iluminação cênica e que valoriza cada peça no acervo. É importante destacar que o percurso pode nao ser muito claro, sendo o acesso a parte superior um tanto escondidos. Nao espere no entanto algo muito grande. Uma visita detalhada a todos ambientes, teria uma duração média de 40 minutos. Mas com muita coisa incrível. A visita vale a pena. O atendimento é excelente e, caso ainda esteja em época de pandemia, leve...
Read moreO Museu do Homem Americano é uma visita imperdível para famílias, especialmente aquelas com crianças. A experiência é incrivelmente enriquecedora, oferecendo uma imersão profunda na pré-história e na evolução humana no continente americano.
O museu apresenta os resultados de mais de quatro décadas de pesquisas realizadas na região do Parque Nacional da Serra da Capivara, destacando a importância do patrimônio cultural deixado pelos povos pré-históricos. 
As exposições são didáticas e interativas, com telas, painéis e áudios que facilitam o entendimento, tornando o aprendizado acessível e envolvente para todas as idades. A estrutura é moderna e bem equipada, incluindo acessibilidade para cadeirantes. 
Para famílias com crianças, o museu oferece uma oportunidade única de aprendizado lúdico, despertando a curiosidade dos pequenos sobre a história e a cultura dos primeiros habitantes das Américas. Recomendamos, no entanto, agendar a visita com antecedência e verificar a disponibilidade de monitores ou guias para enriquecer ainda mais a experiência.
Em suma, o Museu do Homem Americano é uma atração que vale muito a pena ser visitada, proporcionando uma jornada educativa e fascinante pela história...
Read moreO Museu do Homem Americano é um museu localizado no município de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, onde está o Parque Nacional Serra da Capivara, um dos principais sítios arqueológicos do Brasil, pois lá existem cerca de 700 sítios arqueológicos com pinturas de até mais de 12 mil anos atrás. No início de 2017 o Museu do Homem Americano também começou a ser responsável do comitê permanente de acompanhamento e gestão do Parque Nacional da Serra da Capivara, um modelo de gerenciamento compartilhado instituído pelo governo do estado do Piauí e o Ministério da Cultura do Brasil.
O museu já recebeu o nome de Centro Cultural Sérgio Motta e está fortemente associado às pesquisas de Niède Guidon, que descobriu o local nos anos 70 e criou a Fundação Museu do Homem Americano na década seguinte para a "compreensão do bioma da região, a reconstituição do passado humano e sua adaptação ao meio, nas diferentes realidades ambientais pelas quais passou a região, desde a primeira...
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