Na Praia 2025 – Edição “Itália”
A R2 fez sua entrega, mas infelizmente, na minha percepção, o evento ainda não alcançou o nível das primeiras edições (que pareciam ter um propósito maior e valoroso)—e que foram marcantes na cidade. Fica parecendo que perdeu totalmente o propósito. Entregaram o básico (com muito dinheiro) e há quem demonstre se contentar com “o mínimo” pagando um preço alto por algo que poderia ter sido muito mais explorado e valorizado: nosso dinheiro e a cultura italiana.
R2 mandou avaliação. Enviei. Apesar da tentativa, ainda não chegou aos pés das primeiras edições, não gostei do evento. Primeira impressão da noite: bastante poeira, com suposta areia “de praia”, segunda impressão: bebidas caríssimas muito além mesmo do custo-benefício da experiência (2 drinks + copo + cartão R$ 143,00). Tudo bem ser “caro”, lucrar… Ate se quiser “selecionar público”, mas quando eu tive uma EXCELENTE EXPERIÊNCIA no evento, lembro de um atendimento mais acolhedor, com equipes muito mais simpáticas, sorridentes, o que contribuía muito para o clima do evento. Desta vez, senti falta dessa energia. ✨✨
Outro ponto que me incomodou foi o piso: muita poeira, como de obra, que em certos trechos ia além da altura da cabeça. Difícil associar isso à proposta de “praia”.
A estrutura dos banheiros também deixou a desejar. No feminino, o uso de espelhos esféricos me pareceu uma forma de mascarar a falta de espelhos reais — algo relevante para muitas mulheres. E, em determinado momento, percebi expressões de incômodo da equipe de limpeza diante do estado do local, o que causou certo constrangimento.
Os valores das bebidas me desestimularam a experimentar qualquer coisa além. Não cheguei a confirmar se havia de fato FOCO EXCLUSIVO na gastronomia italiana, mas minha única memória “italiana” visual foi uma Torre de Pisa um tanto… alternativa. Nem copo, nem folders remetem a Itália. Um tema tão rico ser tão subestimado. Há outros detalhes, mas nada marcantes.
O palco e atrações musicais são incríveis❕ Mas, pessoalmente, até os shows de menor porte — como os de MPB, que tanto me interessam — tornam-se pouco atrativos devido à filas e todo o desconforto envolvido. Não me interessei em ir aos mais populares por imaginar a logística e desconfortos maiores.
Enfim, são considerações com a esperança de ver esse evento, que tem tanto potencial e poder de valor cultural, retomar o brilho. Até porque se houver mesmo emendas parlamentares envolvidas, nada mais justo que um retorno digno a sociedade. Parece que o evento perdeu o propósito em detrimento de “dinheiro”, por ser patrocinado por casa de apostas, inclusive, e por todo o contexto escancarado e só camuflado por quem se contenta com “pão e circo” . Preços muito “abusivos”, atendimento ruim, etc. Ficou parecendo que eles entregaram “o mínimo” e há quem demonstre estar se contentando. Para quem vier de outros Estados, como era antes, aí que não recomendo mesmo! Não vale o custo-beneficio....
Read moreInfelizmente, minha experiência com o day use deixou bastante a desejar.
A começar pelo valor cobrado, R$ 40 por pessoa, que não compensa diante da realidade do local. Os preços dos produtos para consumo estavam extremamente elevados (muito acima do razoável). Para citar alguns exemplos: açaí custando mais de R$ 25 sem nenhum complemento, milho acima de R$ 15 e uma coxinha por R$ 20. São valores que fogem totalmente do padrão, ainda mais considerando que estamos em um espaço de lazer familiar. Fora a desorganização na hora da compra dos alimentos. O fato de não haver senha eletrônica (por exemplo: no Giraffas) nos obrigava a ficar esperando na frente do balcão, acumulando famílias em pé aguardando seus pedidos.
Além disso, o posto de hidratação estava extremamente sujo e a água saía quente! Sobre os banheiros: estavam em condições muito ruins. O feminino e o familiar estavam sujos, com vasos quebrados, rolos de papel higiênico soltos e pedaços espalhados, e chão molhado, inclusive abaixo dos vasos. O banheiro infantil também estava sujo e com odor desagradável. Durante todo o período em que estive lá, não vi nenhuma equipe de limpeza atuando.
Outro ponto grave foi a segurança do espaço, especialmente para quem está com crianças. Na ponta do lago, havia cacos de vidro espalhados na areia, bitucas de cigarro, tampinhas e guardanapos, tudo em um ambiente onde várias crianças brincavam. Havia poucas lixeiras, o que agravava a situação. No lago dos peixes, o chão tinha muitas pedras soltas, e as crianças escorregavam o tempo todo.
No estacionamento, o cenário também foi decepcionante. Muita poeira, carros estacionados no barro e uma saída extremamente desorganizada, com os motoristas tendo que manobrar no improviso para conseguir sair.
Para completar, ouvi de alguns funcionários comentários sobre os próprios preços abusivos (o que só reforça o quanto os valores praticados não condizem com a estrutura e os serviços oferecidos).
Não havia cadeiras e mesas para todos, e boa parte do dia ficamos sentados no chão. Pelo preço, o mínimo que espero é ter uma mesa disponível para a minha família. Os postos de tomadas, além de escassos, estavam desligados. Inclusive, ouvi outra família reclamando que o uso só seria liberado a partir das 18h — ou seja, quem estava no day use não tinha acesso.
Estava super cheio, a área das crianças lotado e sujo e sentamos no chão pagando tudo caro! Compensa? não!
Infelizmente, a experiência não valeu o investimento, e saí com a sensação de frustração.
Espero que esse feedback contribua para melhorias...
Read moreNos últimos dias, tive uma experiência que, infelizmente, escancara como estamos aceitando práticas comerciais abusivas e travestidas de “modernidade” no Brasil — e como, enquanto consumidores, seguimos sendo tratados como peças descartáveis em sistemas opacos e desiguais.
Ao entrar em determinado espaço de lazer e consumo, fui surpreendida pela imposição de baixar um aplicativo obrigatório para ter acesso ao local. Nada de entrada livre, como seria o natural. Quem não tem espaço no celular, quem é idoso, quem é estrangeiro ou simplesmente não quer baixar mais um app desnecessário? Problema seu.
Mas a surpresa não parou por aí.
Para consumir qualquer item no interior do local, não era possível pagar com cartão, nem com dinheiro. A única opção era adquirir um cartão exclusivo, que custava R$ 7,00, e que obrigava o consumidor a colocar dinheiro nele antecipadamente. Ou seja: para poder gastar, eu precisava pagar antes — pelo direito de pagar. Absurdo, mas real.
E, como cereja de um bolo azedo, ao devolver o cartão com saldo restante, o reembolso só era possível via QR Code, com etapas digitais que dificultam o acesso ao próprio dinheiro. Mais um filtro sutil para garantir que uma parte do valor “fique por lá”. Simples assim.
Esse modelo cria barreiras invisíveis e elitistas, desrespeita a liberdade de escolha do consumidor, e ainda transforma um gesto simples (como comprar uma água) num percurso forçado por plataformas fechadas, pagamentos não convencionais e vigilância disfarçada de comodidade.
Não estamos falando de inovação, mas de falta de transparência, exclusão digital e apropriação indevida do tempo e dos recursos das pessoas.
É hora de questionar essas imposições. É hora de dizer que não aceitamos pagar para consumir, nem sermos reduzidos a usuários cativos de aplicativos que não escolhemos. É hora de exigir respeito.
Porque dignidade também se expressa nas pequenas coisas do dia a...
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