Municipal Bosque Rangel Pietraroia — Attraction in Região Imediata de Marília

Na década de 80 e 90 era muito legal, agente se divertia demais, meu pai me levava sempre e meus avós. Era uma aventura.

Eu tinha uns 8 anos nesse tempo, perto das tartarugas, escutei um barulho diferente perto do meu pé, quando olhei deu até um frio na espinha, era uma cobra jararaca pronta pra me dar o bote, uma voz me disse não se mexa e tudo deu certo.

Certa vez minha irmã com uns 3 anos de idade, estava com um pacote de biscoitos na mão. Tinha muitos macacos soltos, um desses veio correndo empurrou ela que levou um tombo e ficou sem os biscoitos.

Estava no parque com a minha priminha brincando e a mamãe macaco com um filhote sentou no colo dela, ficamos com muito medo dela levar uma mordida, naturalmente a mamãe macaco saiu e nada aconteceu.

Andava dentro da "Mata" me equilibrando em cima de arvores caídas, deslisava no barranco e sempre voltava ralado.

No lago existiam jacarés (reais) e sempre me colocavam medo.

O refrigerante Tubaina era colocado dentro de um saco de plástico com um canudo.

Existia um local fechado para festas muito legal ao lado do estacionamento interno, minha finada bisavó Dona Alice Melges em seus aniversários chamava toda a família e era servido almoço nesse local e passávamos o dia.

Eram tempos diferentes, hoje quando levo meu filho observo bem o ambiente onde ele pisa e coloca a mão. Acho que não existe mais aquela emoção....

O Bosque Municipal Rangel Pietraroia, de Marília-SP, é uma área que pertencia a Bento de Abreu Sampaio Vidal, e que foi desapropriada em 1.942, tornando-se reserva municipal, e hoje é ponto turístico e referência de espaço público voltado ao lazer, atividades culturais, pesquisas e educação ambiental.

Foi inaugurado como "Bosque Municipal Rangel Pietraróia" em Setembro de 1.974, em homenagem ao empresário e vereador de Marília.

A vegetação predominante é de mata atlântica do interior, latifoliada, semi-decídua. Esta vegetação estendia-se por quase todo o interior do Estado. As espécies foram muito exploradas e quase desapareceram.

O Bosque Municipal representa importante banco genético para ações de reflorestamentos e há mais de cem espécies de plantas identificadas por placas.

Tem área total de mais de 20 hectares.

Tem várias espécies de animais soltos, sendo: cotia, preguiça, lagarto tiú, sagui, gambá e quati. Em seu mini-zoo tem em cativeiro capivara, veado...

Única área verde de lazer em Marília. Os animais não são bem tratados. Animais em espaço reduzido, sem enriquecimento ambiental, com sintomas de stress e outros problemas. Não há biólogo concursado na prefeitura de Marília (na verdade nunca teve). Uma cidade desse porte sem um único biólogo é ridículo. O local é cheio de problemas, para quem tem conhecimento. Poderia ser muito melhor, mas a prefeitura prefere ignorar o lazer, meio ambiente e animais na cidade. Há o problema também da população de Marília que abandona animais no bosque: gatos. As árvores são em exemplares muitas vezes únicos, sem cuidado na reprodução e reflorestamento. Trata-se de mata de capeira com reflorestamento, não há nada original. O espaço poderia ser utilizado de melhor forma, ter um biólogo capacitado a gerir os problemas do local e mais respeito e cuidados com os animais. Frequento desde criança, sempre a mesma...