A Basílica do Senhor Bom Jesus de Iguape e Nossa Senhora das Neves é um templo católico construído em pedra portuguesa, argamassa e óleo de baleia, entre os séculos XVIII e XIX. Ali é possível observar várias imagens, entre elas as dos padroeiros do município, Nossa Senhora das Neves e Bom Jesus de Iguape.
Na basílica também é possível visitar a Sala dos Milagres, que possui objetos deixados pelos devotos em agradecimento a graças recebidas. Em 1647, no auge da riqueza proporcionada pelo ouro, Iguape transformou-se em um centro de peregrinação. Na descrição do aparecimento da santa imagem, mandada escrever no Livro do Tombo em 1730,[1] pelo Reverendo Padre Christóvão da Costa e Oliveira, o qual a transcreveu de documentos ainda mais antigos, e era tradição que a imagem do Senhor Bom Jesus vinha do Reino de Portugal, embarcada para Pernambuco, e ao encontrar com inimigos infiéis, com receio de ter seus objetos religiosos profanados, os portugueses a lançaram no mar, juntamente com o que se achou junto dela, cera e azeite doce.
Alguns meses depois, Francisco de Mesquita, morador da Praia da Jureia, mandou dois índios boçais e sem conhecimento da fé, para a Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Estes, ao passarem pela Praia do Una, acharam junto ao rio Passauna, um vulto desconhecido rolando nas ondas, e levaram-no para a praia, onde cavaram um buraco e o puserão em pé com o rosto para o nascente e assim deixaram com um caixão, cera do reino e umas botijas de azeite doce, os quais se encontravam afastados do local. Ao retornar, os índios acharam o dito vulto desconhecido, no mesmo lugar, mas com o rosto virado para o poente, e acharam estranho não haver vestígio sequer de que alguém o tivesse movido. Logo que chegaram ao sítio de seu administrador, contaram o fato e a notícia se espalhou, e assim que se soube pelos vizinhos, resolveram que Jorge Serrano e sua mulher Anna de Góes, seu filho Jorge Serrano e sua cunhada Cecília de Góes, ia ver o que foi contado pelos índios, e acharam a santa imagem e a colocaram em uma rede e a trouxeram alternadamente entre eles, até o sopé do morro da Juréia, local conhecido como rio Verde, onde foram alcançados por moradores vindos da Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, que souberam da notícia, e os ajudaram no transporte até o alto do morro, onde estes prosseguiram até a barra do rio, no bairro Barra do Ribeira, onde os moradores da então vila de Iguape foram buscar a imagem. Esta foi então levada para um riacho, no sopé do Morro do Espia, onde sobre as pedras, foi banhada para lhe retirar o sal marinho e ser...
Read moreNa década de 1780, foi dado início à construção da nova igreja matriz, haja vista a outra estar em precárias condições. Feita de argamassa, óleo de baleia e pedras retiradas da face marítima do morro, todo o trabalho era executado pela população, voluntária e gratuitamente. Em 1798, as obras estavam avançando lentamente, e em 1800, estas pararam, retornando em datas esporádicas. Em 1822, foram contratados, no Rio de Janeiro, um mestre e três canteiros e, em agosto do mesmo ano, recomeçou-se a obra. A igreja foi concluída em julho de 1856, e no dia 8 de agosto do mesmo ano, foram trasladadas as imagens da antiga igreja para a nova Igreja Matriz. Em 3 de abril de 1848, a vila fora elevada à categoria de cidade, com o nome de "Bom Jesus da Ribeira", no ano seguinte modificado para "Bom...
Read moreA quem possa interessar,a igreja em si não tem culpa, mas a administração da secretaria de turismo da cidade de Iguape extrapolou em todos os quesitos de incapacidade, desorganização e principalmente falta de respeito para com os romeiros,total falta de instrutura básicas como banheiros e locais para alimentação, a contar que cobraram $363,78 por ônibus ou qualquer outro veículo que configurasse transporte de passageiros. Nenhum apoio ou estrutura para com esses profissionais que levaram os romeiros para aumentar a receita do município,assim sendo ,de forma até sarcástica,o descaso para com todos ,visando somente arrecadação de receitas. Infelizmente, de nossa região, não temos mais interesse em retornar a...
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