Ibitipoca State Park — Attraction in Região Geográfica Imediata de Juiz de Fora

O FOCO aqui é comentar a experiência em ACAMPAR COM CRIANÇAS no INTERIOR DO PARQUE.

Cheguei no Parque Estadual do Ibitipoca na tarde (por volta de 13:30) de 21/4/2023 e fui embora por volta de 09:15 de 23/4/2023, após acampar com um grupo de amigos.

Minha esposa e eu levamos nossas duas filhas, meninas de 9 e 8 anos, que amaram a experiência!!

Como senti falta de algumas informações sobre detalhes do acampamento antes de ir, tento agora contribuir com quem busca informações que ajudem no planejamento de seu acampamento no interior do parque.

Ressalto inicialmente duas observações: 1- Há algumas outras áreas de camping próximas, mas externas ao parque, na bucólica Conceição de Ibitipoca; 2- Quem optar por acampar no parque tem que ler com atenção as regras do Parque Estadual do Ibitipoca, dentre as quais destaco a orientação de permanência no parque após 18:00.

Em outras palavras, caso esteja buscando aproveitar a noite de Conceição do Ibitipoca jantando em algum dos charmosos restaurantes ou apenas dando uma volta pelas lojinhas repletas de simpatia dos atendentes, considere acampar em algum dos campings privados externos, ao invés de utilizar o existente no interior do Parque.

O restaurante ficou aberto até aproximadamente 18:30 nas duas noites que dormi lá. Já a lanchonete ficou aberta até aproximadamente 22:00.

No restaurante há uma boa variedade de opções, sendo cobrado o valor de R$7,99 por cada 100g de alimento. Havia algo em torno de 4-5 opções de verduras e legumes frios (para salada), 3-4 opções de legumes cozidos (além do tradicional arroz + feijão!), pelo menos 3 opções de carne (bovina, frango e peixe) e 4-5 opções de guarnições. Com opções simples (não esperem encontrar menu "gourmet", nem vegano, por exemplo!) a comida estava bem saborosa e temperada para o meu gosto - bem estilo comidinha caseira!! Todo o grupo com quem eu estava elogiou o sabor e a variedade da comida a quilo do restaurante dentro do parque.

O restaurante e a lanchonete são partes de uma mesma edificação que fica no início de quem começa (ou final de quem termina!) o circuito Pico do Pião e circuito das águas.

Quem utiliza o restaurante pode sentar-se em uma das (aproximadamente 6-7) mesas (com 4-6 cadeiras de madeira sem acolchoamento) que permitem almoçar/jantar contemplando uma belíssima vista do Paredão de Santo Antônio e toda a exuberância da natureza e do relevo que o circunda. As mais próximas à parede envidraçada obviamente são as que oferecem a melhor vista, mas de qualquer ponto do restaurante é possível ver uma vista fabulosa!

Além da vista, um diferencial do restaurante é poder comer em um ambiente fechado e de temperatura bem agradável (sem necessidade de luvas, tocas, nem casacos), o que contribui para manter a refeição quente no fim de tarde gelado que se experimentava lá fora das paredes envidraçadas.

Para beber, havia água com e sem gás, refrigerantes e sucos artificiais, além de cerveja (Heineken ou uma artesanal local).

Já quem utiliza a lanchonete precisa sentar em uma das mesas e assentos de alvenaria (não contei, mas deve ter umas 4 ou 5 mesas circundadas com assentos de cimento sem encosto).

Como chegamos do circuito do pião no final da tarde de 22/4, a temperatura por volta das 17:00 devia estar em torno de uns 16-17°C com um vento leve que potencializava a sensação térmica de frio. Imagino que quem lanchava nas mesas teve dificuldade de manter seu sanduíche quente naquela condição!

À noite a temperatura caiu ainda mais, e alguns companheiros de camping aproveitaram para queimar um pouco de lenha na área de churrasqueira (sob um telhado triangular) e se aquecer.

Há espaços bem abrigados do vento para as barracas, há alguns passos do estacionamento.

O caminho da barraca até a lanchonete é iluminado parcialmente por lâmpadas e energia elétrica do parque.

Tenha cuidado! Um zíper aberto por alguns minutos foi suficiente para que uma aranha armadeira entrasse em nossa barraca. Guarde calçados dentro da barraca e sempre verifique se não há algum animal peçonhento antes...

As trilhas podem ser curtas, mas há caminhadas de 6 horas. O Parque Estadual do Ibitipoca, foi o mais procurado pelos turistas no Estado de Minas Gerais nos últimos anos. Os 25 km de trilha abertos ao público atravessam mirantes, cachoeiras e grutas em um cenário de tirar o fôlego, às vezes literalmente, com altitudes que chegam a 1.784 metros acima do nível do mar.

O Circuito Janela do Céu evidentemente inclui o atrativo mais procurado do parque, que se dá nome ao roteiro – um mirante sobre uma cachoeira de sete quedas, com vista para o céu, e para os diferentes tons de verde dos mares de morros. A parte interna da Janela do Céu é um espaço que comporta aproximadamente dez pessoas, que se espalham pelas águas do Rio Vermelho, e que realmente precisam esperar em fila para fazer sua foto no ponto mais requisitado. O Circuito Janela do Céu é o maior dos três abertos à visitação, com 16 km de trilha, já contando a ida e volta, percorridos em cerca de seis horas.

No ponto mais alto do parque, o Pico da Lombada, o visitante tem uma visão ampla da Zona da Mata mineira, à leste, e do Campo das Vertentes à oeste. O terceiro palco no trajeto é o Pico do Cruzeiro, onde a comunidade reza o terço todo em 3 de maio, dia da Santa Cruz. Pela experiência, há visitações às grutas da Cruz, abaixo do Pico do Cruzeiro, dos Três Arcos, completamente arejada por três aberturas, e dos Moreiras, que exige lanternas ao longo de seus 500 metros de extensão. Para tomar banho, a Cachoeirinha, acima da Janela do Céu, encanta os visitantes, com 35 metros de queda d’água, cercada de areia branca. Considerado pelos guias turísticos o roteiro mais rico em atrativos da região, o Circuito das Águas possui aglomeração de mais de 15 atrativos em apenas 5 km de trajeto. São lagos, paredões, grutas, cachoeiras, piscinas naturais e altos visuais.

É o roteiro mais curto e, diferentemente do Circuito Janela do Céu, pode ser curtido por crianças acompanhadas, já que as trilhas são curtas. São as quedas do Rio do Salto que proporcionam os maiores atrativos: os turistas curtem a Cachoeira dos Macacos, cujas águas percorrem 10 metros de altura até cair na parte baixa da Ponte de Pedra, formando uma piscina natural, o Lago das Miragens, margeado pelo Paredão de Santo Antônio, o Lago dos Espelhos, que mais parece uma praia, e o Lago Negro, com águas escuras devido à pouca incidência do sol na área, cercada por paredões, além da Prainha.

Circuito do Pião é o menos é o mais recomendado para quem procura uma boa trilha. São aproximadamente 9 km de caminhada, contando ida e volta, em um percurso realizado em quatro horas. É neste roteiro que o turista conhece a Gruta do Pião e a Gruta dos Viajantes, esta última, considerada a mais bonita pelos guias, com várias galerias naturais, que serviam de abrigo para os tropeiros. O solo poroso impacta na coloração das águas, ácidas e espumantes, que variam do dourado ao marrom. O principal responsável pela cor de “Coca-Cola”, no entanto, é o tanino das folhas, que se decompõem nos rios, e a variação da incidência de luz, bloqueada pelos paredões.

Pode-se observar líquens colados aos troncos e às rochas, que dão condições para o nascimento de musgos e samambaias, os três colonizadores pioneiros de toda a vegetação, que ainda abriga mil espécies, como bromélias e orquídeas, e endêmicas, que só existem dentro do parque. A fauna também é muito rica, com 39 espécies de anfíbios, 18 de cobras e lagartos, 46 de mamíferos e mais de 100 espécies de aves. No entanto, dificilmente o turista vai cruzar com os animais ao longo dos 25 km de trilha, que representam 2,8% do parque. O visitante deve se certificar de que tomou a vacina contra a febre amarela, pois alguns casos da doença foram registrados na região. Entre outubro e janeiro ocorrem chuvas intensas e descargas elétricas. De fevereiro a maio, o tempo é limpo e com...

Este sensacional parque não é ou era muito conhecidos aqui dos paulistas. Mas garanto que vale a pena conhecer, ainda mais se quer se é iniciante em fazer trilhas. O Parque Estadual do Ibitipoca é um parque florestal perto de Lima Duarte, (não é o ator), MG. Na minha opinião o melhor que já visitei até agora em termos de acesso, atendimento, estrutura e atração. O site oficial tem informações bem claras leia e siga. E os atendentes são bem atenciosos e treinados. Até vi um deles pessoalmente que eu assiti no youtube. Precisa comprar os ingressos antecipadamente para entrar. Existem 3 trilhas, chamadas circuitos, a mais famosa é a Janela do Céu, cuja avaliações e fotos é facil de encontrar pela web. Com níveis diferentes de dificuldades em termos de subida e distância mas em beleza de natureza todas valem a pena. Tudo depende até onde você quer chegar. Não é necessário finalizar nenhuma afinal para um passeio lá tem uma pequena lanchonete e área de piquenique onde eu percebi que a galera fica curtindo nas cachoeiras próximas. Avalio as trilhas como sendo facil, média e pesada (a mais longa). Pois envolvem distancias a serem percorridas. Em um caminho bem marcado e de autoguiado. No meu caso me preparei fisicamente e tecnicamente para fazer todas trilhas. Leve agua, comida, blusa e vá de tenis pois a estrutura fica na parte baixa do parque. Ao subir o clima pode mudar (veja a previsão) e são horas de caminhada. Possui muitos mirantes pelo caminho. Existe uma caverna que faz parte em um dos circuitos, leve uma lanterna. Fazendo uma trilha por dia cumpri minha meta de visitação tirei muitas fotos, caminhei, entrei na caverna, banho de cachoeira, muito contato com a natureza e vivenciei a mudança de clima da região. Fui em um dia chuvoso e nublado mas que no topo das colinas o tempo abriu-se com céu azul, cada dia variou mas no ultimo dia estava mais quente como poderão ver nas fotos abaixo. Se todos os parques fossem como este seria uma expansão de turismo e renda muito melhores no pais. Me hospedei em uma pousada próxima cuja avaliação farei em breve, tornando a ida ao parque fácil o deslocamento de carro, a melhor estrada neste contexto....