Em 1987, fui visitar a Caverna do Diabo com meus filhos pequenos e minha mãe. Como acordamos cedo, minha esposa não quis levantar e disse que iria numa próxima vez. Resultado: essa viagem, após 25 anos, foi a próxima vez. Só vimos a caverna, mas tem muita coisa pra ver e fazer. Ao sair, o guia nos avisou que poderíamos seguir para a Cachoeira Trilha do Araçá. Seguimos para lá pelo deck de madeira e, ao voltar, fotografei uma lagarta muito bonita que, depois vim a saber que se trata de uma lagarta da família Saturniidae, parecida com a Lonomia obliqua, conhecida como "taturana assassina", devido a sua capacidade urticante, cujos problemas clínicos só podem ser minorados ou evitados com aplicação de soro específico(veja a resposta do Centro de Vigilância Epidemiológica, abaixo). Me preocupa o fato de não haver qualquer aviso para os frequentadores. Anexo a foto do inseto.
Consultei o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-Registro)da região de Registro-SP que prontamente me enviou a seguinte resposta:
Boa tarde!!!
Na região do GVE Registro/DRS XII nossa referência para o atendimento soroterápico de casos moderados e graves de vítimas de acidentes por animais peçonhentos do gênero Lonomia Obliqua é o Hospital Regional Drº Leopoldo Bevilacqua localizado no município de Pariquera-Açu. Informamos também que o número de acidentes por este animal peçonhento é muito baixo em nossa região(tabela anexa). O Instituto Butantan, de São Paulo, analisou a foto e respondeu: Prezado Rubens, Segue resposta da área técnica: "Pela foto encaminhada, essa lagarta não é uma Lonomia obliqua. Como a foto não está muito nítida, não há como identificar algumas características para uma identificação a nível de gênero, mas, se trata de uma lagarta da família Saturniidae. Nessa família, alguns gêneros são de importância médica sim, sempre orientamos não tocar para evitar acidente, porém, fique tranquilo, essa da foto não é Lonomia."
In 1987, I went to visit the Devil's Cave with my young children and my mother. Since we woke up early, my wife didn't want to get up and said she would go next time. As a result, this trip, after 25 years, was the next time.
We only saw the cave, but there is a lot to see and do. When we left, the guide told us that we could continue on to the Araçá Trail Waterfall.
We continued there along the wooden deck and, on the way back, I photographed a very beautiful caterpillar that I later found out was a caterpillar from the Saturniidae family, similar to Lonomia obliqua, known as the "killer caterpillar" due to its stinging ability, whose clinical problems can only be reduced or avoided with the application of a specific serum (see the response from the Epidemiological Surveillance Center, below).
I am concerned that there is no warning for visitors.
I am attaching a photo of the insect.
I contacted the Epidemiological Surveillance Group (GVE-Registro) of the Registro-SP region, which promptly sent me the following response:
Good afternoon!!!
In the GVE Registro/DRS XII region, our reference for serotherapy care for moderate and severe cases of victims of accidents with venomous animals of the Lonomia Obliqua genus is the Drº Leopoldo Bevilacqua Regional Hospital located in the municipality of Pariquera-Açu. We also inform that the number of accidents with this venomous animal is very low in our region (attached table). The Butantan Institute in São Paulo analyzed the photo and responded: Dear Rubens, Here is the response from the technical department: "Based on the photo sent, this caterpillar is not a Lonomia obliqua. Since the photo is not very clear, it is not possible to identify some characteristics for identification at the genus level, but it is a caterpillar from the Saturniidae family. In this family, some genera are of medical importance, yes, we always advise not to touch them to avoid accidents, however, rest assured, the one in the photo is...
Read moreDescoberta por pesquisadores há mais de 100 anos, já era conhecida e utilizada por indígenas e quilombolas há séculos, cuja história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo ou Gruta da Tapagem é um lugar que merece ser visitado pessoalmente. A apenas 280 quilômetros da cidade de São Paulo, no município de Eldorado, o Parque Estadual Caverna do Diabo é um dos parques que constituem o Mosaico de unidades de conservação do Jacupiranga. A caverna não é totalmente aberta à visitação pública. Dos 6,237 metros de extensão, apenas 600 metros estão livres para os turistas. Esta área dispõe de sistema de luz, passarelas, escadas e corrimãos. A visitação na caverna é feita de terça a domingo, das 8 da manhã ás 17 h. Os sobes e desces em seu interior, constitui, sem dúvida, uma aventura para quem tem fôlego.
A entrada da caverna fica a 460 metros de altitude e, lá dentro, o cenário é surpreendente. Curiosas estalactites, estalagmites, cortinas de pedras e cascatas de calcita intrigam especialistas e turistas que tentam desvendar os mistérios do lugar. As estalactites se formaram com a penetração da água no solo e, posteriormente, na camada de calcário, até atingir o teto da caverna. As estalagmites se elevam do solo, numa proporção estimada em um centímetro cúbico a cada 10 anos, o que justifica a preocupação dos guias e guardas da caverna com a degradação de seu interior.
De um lado ao outro da caverna registra-se um desnível de 150 metros, o que impossibilita o acesso de pessoas inexperientes na maior parte de sua extensão. Somente espeleólogos têm permissão para ultrapassar os limites pré-determinados. As formações mais interessantes podem ser vistas no salão conhecido como Catedral. A beleza do lugar dá asas à imaginação. Talvez, por isso, algumas dessas formas ficaram eternizadas com nomes um tanto quanto estranhos, quase todos dados pelo grupo paulista de espeleologia "Os Aranhas": Cabeça de Ema, Guardião, Galeria dos Órgãos, Pia Batismal, Branca de Neve, Cemitério dos Índios, Perfil de Buda, Reis Magos, Templo Perdido, Caldeirão do Diabo e Torre de Pisa.
Passando por esta galeria atinge-se um lago de águas represadas do Ribeirão das Ostras. À direita está o setor superior, aberto aos turistas. E descendo, à esquerda, acredita-se que há um incrível e sinistro labirinto com cerca de cinco mil metros de corredores e galerias subterrâneas na mais profunda escuridão. Neste trecho, que parece conduzir ao centro da Terra, é proibida a entrada, pois o terreno é extremamente acidentado e perigoso.
Outras coisas fascinantes podem ser vistas lá em baixo, num percurso, ora dentro das águas do ribeirão, ora nas rochas. São cachoeiras, lençóis de água e o lago do Silêncio, com 200 metros de extensão. Em alguns momentos, para se ultrapassar os obstáculos, é necessário o uso de cordas até ter a certeza de estar pisando em solo seguro. Dentro da caverna, o silêncio só é quebrado pelas águas que deslizam pelas rochas. Mas, lá dentro, o som é diferente. No interior da caverna tem-se a impressão de estar no maior lugar do mundo e, ao mesmo tempo, no menor cantinho, prestes a desabar. No ar sente-se o cheiro do perigo. Em 2018 foi inaugurado o novo portal receptivo do Parque. Uma obra de arquitetura artística e arrojada que dá conforto ao visitante já na...
Read moreA caverna é linda demais, um espetáculo da natureza e o parque no geral é maravilhoso.
Algumas dicas para quem quer ir visitar esse lugar maravilhoso:
Custo Entrar no parque: R$16,00 inteira R$8,00 meia Aqui você pode pagar com cartão.
Para ir na caverna R$16,00 Não tem opção de meia entrada e é somente dinheiro.
Não existe a possibilidade de ir visitar a caverna sem guia, então, de uma forma ou de outra você vai precisar reservar esse valor para ir até lá.
Alimentação Tem apenas um restaurante no local e não existe outra opção se não ele, ou seja, ou leva de casa, ou come por lá mesmo, porém com custo alto, um prato serve facilmente uma família, supondo que seja dois adultos e uma criança, pois fui apenas com meu namorado e comemos SUPER bem e ainda sobrou um pouco e olha que a gente come super bem :) (Pagamos R$130,00 no total e lembrando que estávamos em duas pessoas)
Trilhas
Dentro do parque, além da caverna, existem duas trilhas, uma para a cachoeira, sendo essa a mais leve e rápida de chegar e vale muito a pena, pois a cachoeira é linda e também tem uma mais longa, em média 2 horas e meia para ir e voltar, mas a visão panorâmica do Rio Ribeira é magnífica. Ambas não é necessário ter guia, porém é importante ir com uma vestimenta confortável, calçado que não escorrega, levar água e ter força de vontade que você chega lá.
Banheiro É ao lado do restaurante, é limpo, sempre tinha papel, e é bem amplo, então se precisar trocar de roupa após cachoeira, é tranquilo :)
Horário Por favor, chegue cedinho, aproveita muito o lugar, a natureza, pois vale a pena.
Trajeto até o parque HORRÍVEL!!!! Simplesmente horrível, rua esburacada, um trajeto que poderia ser muito mais rápido, porém não é possível andar a mais de 40km/h, temos um carro sedan, um Civic, sentimos MUITO os buracos, se você tem um carro mais alto, vai sofrer também, porém nem tanto haha todos precisam diminuir a velocidade. Estávamos hospedados em Iguape, então o melhor trajeto era ir por Pariquera, essa estrada é boa. Conselho: encham o tanque do carro de vocês, pois as estradas são longas e completamente deserta, é mato para todos os lados, algumas vilas ao decorrer do caminho, então, para ficar mais tranquilo, deixe o tanque cheio e outra coisa, por segurança, verifiquem o step de vocês, vai que...estou avisando que a estrada é ruim, vão preparados com macaco e ferramentas também, pois não dá pra prever.
Vão...existem os perrengues, mas se programar direitinho, dá pra curtir MUITO, então vão, sejam contagiados com a energia maravilhosa do local, tomem banho na cachoeira, saiam com a alma renovada.
Espero ter ajudado, pois é difícil achar informações de...
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