Centum Cellas
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Description
cultural
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Centum Cellas, also referred to as Centum Cellæ, Centum Celli, or Centum Cœli, is a Roman villa rustica that dates back to the 1st century AD, located in the Mount of Santo Antão in Belmonte, Castelo Branco District, Portugal.
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Description
Centum Cellas, also referred to as Centum Cellæ, Centum Celli, or Centum Cœli, is a Roman villa rustica that dates back to the 1st century AD, located in the Mount of Santo Antão in Belmonte, Castelo Branco District, Portugal.
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A Torre Centum Cellas antigamente também chamada de Torre de São Cornélio é um curioso e singular monumento lítico situado na freguesia do Colmeal da Torre, concelho de Belmonte. Actualmente as ruínas, têm, despertado as atenções de todos, suscitando as mais diversas teorias e gerando-se à sua volta as mais variadas lendas. Umas dessas tradições refere que teria sido uma prisão com cem celas, daí derivando o nome Centum Cellas, onde teria estado cativo São Cornélio, razão porque também é conhecida pelo nome de Torre de São Cornélio. HISTÓRIA No contexto da invasão romana da Península Ibérica, a villa seria de propriedade de um certo Lúcio Cecílio (em latim: LVCIVS CÆCILIVS), um abastado cidadão romano, negociante de estanho (metal abundante na Península Ibérica), que a teria erguido pelos meados do século I. De acordo com os testemunhos arqueológicos, foi destruída nos meados do século III por um grande incêndio, e reconstruída posteriormente. Na época medieval, sobre os seus restos construiu-se uma capela sob a invocação de São Cornélio, que as lendas associavam ao local, mas que caiu em ruínas e desapareceu por completo pelo século XVIII. É possível que no período medieval a estrutura de Centum Cellas tenha tido algum papel na consolidação e defesa da fronteira oriental do reino de Portugal com o de Leão (ficando, v. g., na mesma linha de defesa que a Egitânia e a Guarda, fundada em 1199), tendo inclusivamente recebido foral de Sancho I de Portugal em 1188, onde surge referenciada como Centuncelli. Assim o parece ter entendido Pinho Leal ao referir que, na passagem do século XIII para o XIV, a torre teria sido reconstruída para servir de atalaia, enquanto os restantes anexos caíam em ruínas (Portugal Antigo e Moderno) – tese atualmente considerada como improvável. Em 1198 a sede do concelho foi transferida para a vizinha povoação de Belmonte, conhecendo Centum Cellas, a partir de então, um lento processo de declínio.
ANTÓNIO JOSÉ OLIVEIRA MARTINSANTÓNIO JOSÉ OLIVEIRA MARTINS
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Esta construção data do séc. I e mostra uma arquitetura simétrica com dois pisos elevados que constituiria o edifício central de um conjunto relativo a uma antiga villa romana Segundo os investigadores, seria propriedade de pessoa importante que vivia de rendimentos derivados da exploração do minério (estanho) bastante comum nesta zona. Infelizmente, a área da villa, designadamente a pars rústica que correspondia às casas dos escravos e trabalhadores, bem como a fromentária (correspondente aos celeiros e adegas), foram em grande parte destruídas pelos trabalhos de lavoura. As termas muito provavelmente também terão sido destruídas por estas razões. Entre o espólio encontrado contam-se vários numismas, alguns deles em ouro, cujas datas compreendem o período que vai do séc. I ao séc. IV, e grande quantidade de cerâmica comum e sigilata.
MANUdiasMANUdias
30
Trata-se de um singular monumento lítico atualmente em ruínas que, ao longo dos séculos, vem despertado as atenções de curiosos e estudiosos, suscitando as mais diversas lendas e teorias em torno de si. Uma das tradições, por exemplo, refere que a edificação teria sido uma prisão com uma centena de celas (donde o nome), onde teria estado cativo São Cornélio (donde o nome alternativo). Sobre a sua primitiva função, acreditava-se que pudesse ter sido um prætorium (acampamento romano). Entretanto, campanhas de prospecção arqueológica na sua zona envolvente, empreendidas na década de 1960 e na década de 1990, indicam tratar-se, mais apropriadamente, de uma uilla, sendo a torre representativa da sua pars urbana, estando ainda grande parte da pars rustica por escavar.
Adriana ClauzAdriana Clauz
20
Quando cheguei ao local, estava mesmo a começar uma visita guiada teatral: a dona júlia, servente de Lucius Caecilius, estava a acomodar os visitantes através de uma explicação sobre quem era o patrão e da grandeza desse, pelas terras ali da zona. Foi muito interessante, estava a colocar-se um pôr-do-sol lindíssimo, e depois ficamos a visitar as ruínas, que são de uma amplitude incrível! Centum Cellas é um monumento antiquíssimo do qual não se sabe a origem, diz-se ter sido a villa de Lucius , um abastado cidadão romano, também se diz estar associado a São Cornélio, daí que tenha tido uma igreja construída em seu nome na idade média, mas que entretanto foi destruída. Vale a visita pela energia antiga, e pela imponência de tal edifício!
Beatriz SousaBeatriz Sousa
20
Es monumento Nacional 1927. La estructura fue construida en el s. I y no se sabe si pertenecía a un campamento romano o a una villa. Aún hay muchos interrogantes que den respuesta exacta a su uso. Tiene unos 12 metros de altura, alrededor de las cuales hay otras estructuras. No se sabe muy bien su funcionalidad y hay muchas teorías al respecto. Que su uso fuera un templo, una cárcel, una mansión, un pretorium de un campamento romano, incluso una mansión para el descanso de los viajeros. Parece ser que a raíz de las excavaciones realizadas la Torre sería el espacio central de la edificación. Se accede libremente al mismo, a cualquier hora del día pues se encuentra en un descampado.
Katy SánchezKaty Sánchez
50
Imprescindible. Es un lugar enigmático, no se sabe exactamente su datación. Su aspecto, su ubicación, los alrededores, son ciertamente extraños. Si el arquitecto hubiera sido azteca, pudiera casi ser verosímil, si fue romano... quizás, si fue anterior también. El tamaño y colocación de los sillares es sencillamente espectacular!!! A ver si alguien se atreve a datarlo con cierta exactitud, para poder tener una información imprescindible para comprender bien la zona. Sea como sea, es una visita imprescindible si se pasa por la zona. No defrauda a nadie y es gratuita. Un consejo: admirad su potencia arquitectónica.
Victorino GarcíaVictorino García
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