A Praia da Tocha completou, em 2015, 25 anos consecutivos de reconhecimento da sua qualidade balnear e ambiental com a Bandeira Azul, circunstância que esteve na base da atribuição de um certificado de participação internacional pela entidade que gere esse processo, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), secção portuguesa da Foundation for Environmental Education (FEE). Esta distinção ainda tem mais significado quando é a única praia portuguesa que faz 25 anos consecutivos de reconhecimento da sua qualidade balnear e ambiental com a Bandeira Azul. Constitui um prémio à aposta continuada e persistente do município na valorização e qualificação das condições ambientais da Praia da Tocha e no reforço da sua atratividade. A praia ostenta ainda a Bandeira das Acessibilidades, símbolo das boas condições de acesso à praia aos utentes que enfrentem problemas de mobilidade. O galardão é atribuído pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, na sequência de uma intervenção de requalificação urbana mandada realizar pela câmara municipal, no âmbito da qual foram eliminadas barreiras arquitetónicas, nomeadamente através do rebaixamento dos passeios, ao mesmo tempo que se procedeu ao prolongamento das passadeiras no areal, onde passou a existir também um tiralo (cadeira anfíbia), equipamento para transportar aí as pessoas com dificuldades de movimentação. Mas a Praia da Tocha tem muito mais para oferecer a quem a visita. Servida por excelentes vias de acesso e situada a escassos quilómetros de Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro, é um local verdadeiramente convidativo a umas férias de floresta, mar, sol e lazer. Nesta antiga aldeia de pescadores da Freguesia da Tocha, no Concelho de Cantanhede, é possível encontrar ainda vestígios dos antigos palheiros, utilizados em tempos pelos pescadores para guardar o material utilizado na faina diária dos meses de Verão. Ainda não há uma década que, cerca das sete horas da manhã, soava o inconfundível toque do búzio, a partir do qual os seis ou sete homens de cada companha se preparavam para a pesca. Depois de equipado com cordas e redes, o pequeno barco era arrastado sobre rolos de madeira até à água, afastando-se da costa duas ou três milhas. Já em terra, o arrais comandava os pescadores na tarefa de puxar, à força de braços, as cordas que prendiam a rede, arrastando-a para a praia, operação a que se juntavam frequentemente alguns banhistas. Depois, procedia-se à separação do peixe capturado para ser leiloado publicamente, não sem que antes todos os participantes na árdua tarefa tivessem recebido o seu quinhão, que frequentemente partilhado num agradável convívio com os pescadores, homens experientes, iam contando as suas histórias da faina enquanto grelhavam o peixe e assavam as batatas na areia. Hoje, além de algumas inovações introduzidas na atividade piscatória, já não é o tocar do búzio que desperta os pescadores para a faina, mas o essencial da arte xávega permanece de tal modo viva que constitui um dos elementos de maior atração turística da Praia da Tocha. Os anos 60, década do grande boom de um produto chamado "Sol e Praia", transformou uma simples aldeia de pescadores num agradável destino de férias, a que não falta, durante a época balnear, um vasto programa cultural e desportivo que também contribui para que os veraneantes se sintam motivados a voltar. Não obstante a procura turística ter arrastado, ao longo dos últimos anos, o inevitável crescimento urbanístico, este desenvolveu-se sem afetar significativamente a identidade da aldeia. As medidas adotadas para preservar a arquitetura xávega estão bem patentes na recuperação dos palheiros dos pescadores, agora transformadas em casas de férias, ou na adaptação dos materiais característicos locais a formas de construção mais atuais. A Praia da Tocha é, ainda hoje, uma aldeia pitoresca, calma e tranquila, com um areal dourado onde, a par dos corpos bronzeados dos banhistas, se estendem as redes e os barcos típicos, enquanto os pescadores aguardam que o tempo permita a...
Read moreDepois de passar pela Figueira, cheguei até à Tocha, onde se encontra uma das minhas praias favoritas de Portugal, a Praia da Tocha (pequena localidade também conhecida por Palheiros da Tocha) que se situa a cerca de 10 km a norte da Figueira da Foz, na freguesia da Tocha, concelho de Cantanhede. A praia é sobretudo conhecida pelo seu imenso areal de areia fina e dourada, pelos seus barcos típicos de arte xávega e pelo seu mar de forte ondulação, adorado pelos surfistas e bodyboarders.
Em outubro de 2017 esta zona foi afetada por um incêndio que teve origem nas matas de Quiaios. As chamas chegaram até à estrada que faz a ligação entre a Praia da Tocha e a Tocha. Hoje, ao conduzir por aqui, fica díficil não reparar nas marcas que este incêndio deixou na floresta.
As casas típicas que aqui se encontram, os famosos palheiros, são construções palafíticas, de madeira, sendo ainda possível encontrar alguns exemplares espalhados pela povoação. Estes palheiros eram inicialmente destinados à recolha dos apetrechos de pesca, tendo sido posteriormente transformados em habitações. Aliás, encontram-se já aqui muitas casas de férias que foram construídas com o desenho dos palheiros, para não perder a tradição.
Há 26 anos consecutivos que a Praia da Tocha é distinguida com a Bandeira Azul, sinal evidente da qualidade da água e areia. Também foi galardoada com a Bandeira de Praia Acessível, sendo assim uma praia inclusiva, que permite a qualquer cidadão, independentemente de qualquer limitação física, usufruir do nosso mar. Como apoios possui um posto de turismo com um centro de interpretação da Arte Xávega, uma biblioteca de praia, um parque de campismo, um parque de merendas, um mercado, etc. Existem também alguns restaurantes e esplanadas junto à praia, e outros junto à entrada da localidade.
Foi aqui que celebrei o meu 50º aniversário, pelo que resolvi ficar alojado durante 2 noites no Arcada Hotel, que fica situado no centro da Tocha. Bem ali perto, fica situada a Quinta da Fonte Quente, um local tranquilo para descansar em plena natureza, onde insisti em voltar, porque vale mesmo a pena.
Desta vez não tive oportunidade de voltar a ver as pequenas lagoas que por aqui se encontram espalhadas, fica a promessa de...
Read moreA wide sandy beach. On a day with 35 to 40 degrees the sea temp is 18 so very refreshing and great fun. There are lifeguards. The waves and current are very strong like most beaches in Portugal. There are a few nice little cafes and restaurants along the front. Loads of people using the beach, but quieter than...
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