A história de Celorico de Basto está intimamente ligada ao Castelo de Arnoia. Foi junto a esta fortificação, de fundação anterior à nacionalidade, que se instalou a primeira sede do concelho, denominada “Villa de Basto”, com foral de 29 de março de 1520. A mais antiga referência documental conhecida para o Castelo de Arnoia data do ano de 1064, aludindo ao Castellum Celorici et oppido ibi. Este Castelo enquadra-se na arquitetura militar da época românica, existindo nele elementos que concorrem para ser inserido nesta arte: a torre de menagem, a existência de uma única porta, a cisterna subterrânea no pátio amuralhado e, por fim, o largo adarve, que define uma planta triangular. A sua construção deve ser entendida no movimento de encastelamento que entre os séculos X-XII marcou o território europeu com a intenção de defender as populações locais contra investidas inimigas. Todavia não poderemos entender a construção deste Castelo em termos de defesa territorial, mas, sobretudo, como marco de um espaço geográfico em reorganização: encabeçando a Terra de Basto, gerou-se junto a ele uma povoação denominada por “Villa de Basto”. Crescendo sob a proteção do Castelo, foi, no passado, sede do concelho, após foral de D. Manuel I, em 29 de março de 1520, condição que manteve até 1719, no reinado de D. João V. A traça ancestral dos seus edifícios é facilmente perceptível na “Casa da Justiça”, “Cadeia”, “Casa da Botica” e o “Pelourinho”. No entanto, o seu isolamento e a limitação de espaço que impedia a expansão da vila poderão estar na origem da transferência da sede concelhia para o lugar do Freixieiro - Britelo, e que veio a ser mais tarde designada de Celorico de Basto. O abandono do Castelo deu-se precisamente a partir do ano de transferência da sede do concelho, quando as elites deixaram a pequena “Villa de Basto” e fixaram residência em Britelo. Sobranceiro à primitiva povoação, o Castelo de Arnoia que está assente no topo de um outeiro, é guardião de histórias e lendas, é de visita obrigatória até porque oferece uma magnífica vista, constituindo um verdadeiro miradouro sobre o Vale do Tâmega e o Vale de Infesta. Se deseja saber mais sobre a aldeia e o concelho de Celorico de Basto, a sua história, os seus costumes e as suas gentes, visite o Centro Interpretativo local, a funcionar no edifício da antiga...
Read moreMais um Castelo interessante.
"Castelo românico, situado outrora na Terra de Basto, enquadra-se no movimento de encastelamento que entre os séculos X e XII marcou o território europeu.
Na sua estrutura, posicionada no alto de um cabeço montanhoso, destacam-se quatro elementos defensivos: a torre de menagem (cujo último piso e conjunto de ameias foram reconstituídos no século XX), o torreão quadrangular, uma única porta e a cisterna.
Foram identificados testemunhos arqueológicos relativos à ocupação da fortaleza entre os séculos XIV e XVI. Esta é já a época de decadência da estrutura que, em tempo de paz, era um mero símbolo de organização administrativa e do poder senhorial que tutelava o território.
O abandono deu-se definitivamente a partir de 1717, quando as elites deixaram o pequeno lugar da vila de Basto, mudando a sede do concelho para a freguesia de Britelo, onde hoje se localiza Celorico de Basto.
A memória da pequena vila de Basto ainda persiste ao longo do ramal que lhe deu origem e que ligava a velha estrada da Lixa à importante via Amarante-Arco de Baúlhe, hoje identificada como aldeia do Castelo.
O pelourinho, a casa das audiências e a botica lembram a movimentada rua ao longo da qual se desenvolveu a povoação." Fonte:...
Read moreЗамок стоит на скальном массиве, около 250 метров над уровнем моря и доминирует над округой. Он был построен в конце X века. Считается, что главной его задачей бала защита от вражеских набегов близлежащего монастыря Святого Бенедикта в Арнойе, также основанного в этот период... Постепенно вокруг замка выросли поселения, которые, согласно королевскому указу, обязаны были уплачивать десятину в пользу замка для подготовки там сторожевых собак и заготовки известняка, необходимого для поддержания обороноспособности. Замок давался за службу представителям дворянских родов по королевскому повелению, а позже правителей замка выбирали из представителей местного дворянства Замок имеет неправильную многоугольную планировку, он великолепно адаптирован к рельефу местности. Стены выложены из гранитных камней и имеют зубцы. В южном секторе крепостной стены расположены въездные ворота и парапет, позволяющий подниматься на стену. Донжон (главная башня) замка имеет четырехугольную форму и разделен на три этажа с внутренней лестницей. Площадка на вершине донжона плоская и увенчана зубцами. В центре замкового двора находится цистерна для воды. Снаружи, на северном склоне, находились виселица и...
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