Nas Marinhas, destacam-se os Moinhos da Abelheira, anteriores a 1758, que no passado tiveram um papel importante na economia da freguesia, uma vez que eram moinhos de vento utilizados pelos moleiros para a moagem do milho em farinha que seria posteriormente distribuído pelas gentes da freguesia e das freguesias vizinhas. Sendo este um ponto de visita obrigatório na freguesia. Os moinhos da Abelheira constituem um conjunto de sete moinhos de vento alcantilados na vertente do monte Nordeste a esta freguesia. A sua construção revestiu-se de algumas particularidades, o que os torna diferentes de outras regiões. Estes, pertencem à variante mediterrânica dos moinhos fixos com telhado móvel giratório – o mais comum, em Portugal. Construídos em pedra, sem reboco, sobre plataformas circulares de 8 a 10m de diâmetro dispostas em anfiteatro, têm um dimensionamento em altura semelhante ao diâmetro e a fechar, um telhado cónico construído em madeira. Apesar de relativamente baixos, têm dois pisos sendo que o acesso ao piso superior se faz por uma escada em pedra que acompanha a parede exterior. É no piso superior que se encontra a moenda. “O movimento das velas, no sentido dos ponteiros do relógio, é transmitido à mó andadeira através de uma roda dentada aplicada neste, paralela às velas, designada de entrosga ou entrós que engrena no carrinho fixo ao veio de e que por sua vez encaixa na mó andadeira através da segurelha. (…) A mó andadeira (superior) deve ser mais macia que a dormete (inferior e fixa) e, geralmente, era obtida no monte da S.ra da Guia em Belinho. O velame deste moinhos consiste em quatro velas triangulares de lona armada sobre outros tantos pares de varas irradiando do eixo ou mastro. Consoante a intensidade do vento, o moleiro tinha necessidade de aumentar ou diminuir a superfície da vela exposta ao vento. A esta operação dava-se a designação de «dar pano» quando o vento era pouco, ou «tirar pano» quando era de grande intensidade. No que diz respeito ao «desviar do moinho» a solução para a rotação da cobertura e de todo o sistema a ela ligado consistia na aplicação de uma vara comprida, como que um rabo fixado no tejadilho, do lado oposto ao das velas e que se prolongava até perto do solo de onde era condicionada pelo moleiro para a direcção pretendida, em função do vento.” Dos sete existentes, restam apenas dois, habitados por particulares – os restantes encontram-se profundamente degradados e em ruínas justificado pela falta de interesse ou motivos económicos por parte dos...
Read moreMoinhos de vento da Abelheira, são um testemunho da riquesa cerialífera desta região. São edifícios de corpo cilíndrico construídos em granito e localizados na encosta do monte onde os ventos predominantes podiam ser bem aproveitados. Outra forma de reduzir o cereal a farinha utilizável na alimentação era o emprego da força hidráulica das Ribeiras. É o caso da Ribeira da Abelheira onde muitas azenhas rodaram em tempos. Estas Azenhas eram conhecidas por copeiras ou de montanha numa clara alusão ao seu mecanismo de aproveitamento da...
Read moreMayo 2025. Es un bonito lugar pero no está habilitado para el turismo. No hay donde aparcar. El acceso no está limpio de maleza. No hay señalización en la carretera q indique como llegar a ellos. Si os cuadra os invito a visitarlos, sobre todo al atardecer q os ofrecerá unas bonitas fotos. No se pueden visitar por dentro. Nosotros contamos 6 molinos y uno de...
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