Surpresas que não se esquecem!
Hoje fizemos uma visita ao Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, em Felgueiras, e fomos surpreendidos por algo raro e profundamente valioso: uma verdadeira lição de história, paixão e entrega, guiada por alguém que não consta nos roteiros oficiais, mas que devia figurar em todos — o Bruno, segurança do mosteiro, que nos proporcionou uma experiência absolutamente memorável. Numa altura em que tanto se fala da importância da preservação do nosso património, é fundamental reconhecer que são as pessoas, com rosto e voz, que verdadeiramente lhe dão vida. O Bruno é um exemplo disso. Mais do que cumprir uma função de vigilância, partilha com os visitantes o seu conhecimento e amor por aquele espaço sagrado, tornando cada palavra num convite à descoberta. O Mosteiro de Pombeiro, fundado no século XI, é um dos mais emblemáticos mosteiros beneditinos do norte de Portugal. Durante os séculos medievais, foi um importante centro religioso, cultural e económico, recebendo donativos régios e acolhendo monges que desempenhavam um papel determinante na organização do território e na difusão do saber. O seu traçado românico, mais tarde enriquecido com elementos barrocos, espelha bem a longa história de transformações e resistências que ali se viveram. Mas o que verdadeiramente tornou esta visita única foi o momento em que o Bruno nos levou até ao órgão de tubos da igreja e, para nossa surpresa, nos presenteou com uma breve interpretação. Ouvir aquele som poderoso e solene, ecoando pelas naves centenárias do mosteiro, foi uma experiência arrebatadora — um instante de beleza pura que nos ligou ainda mais à alma do lugar. A valorização do património passa, antes de mais, pelo reconhecimento do papel que cada pessoa pode desempenhar na sua preservação e divulgação. O Bruno é, sem dúvida, um guardião moderno deste legado. A sua atitude, o seu saber e a sua simpatia são a prova de que os monumentos ganham alma quando têm pessoas como ele por perto. Que o seu exemplo inspire mais visitas, mais reconhecimento e, acima de tudo, mais respeito por quem, todos os dias, contribui para manter viva a nossa...
Read moreThe place is very interesting to visit but someone makes it top. The security person is just AWESOME, he is just a security person and he did an amazing visit even though he has not obligation whatsoever to do so. He knows much more than you will find whenever visiting historical places in Portugal. The ministry of culture should hire him and pay him well. He may not have a history master but he does an amazing job. We learned A LOT and he made our day so great. Hope someone will recognize him for what he does, because they should. Not just because of all he knows and shares but also because he cares about the things within the building, we could see it....
Read moreEste monasterio, que forma parte de la Ruta del Románico del Valle del Sousa, fue uno de los monasterios benedictinos más importantes de la zona de Entre-Douro-e-Minho.
Su fundación se remonta al año 853, por lo que se trata de una de los monasterios cristianos más antiguos de Portugal. De esa época no se conserva ningún resto, aunque se especula que se trató de una edificación modesta y probablemente vinculada al Reino de Asturias. Las tierras del monasterio se transfirieron en 1041 y comenzó a levantarse una nueva edificación en 1059 en su lugar actual, aunque tampoco queda nada de la fábrica construida entonces. En la primera década del siglo XII comenzó a definirse el proyecto románico al amparo de la familia Sousões de Ribavizela.
La Iglesia, cuya estructura corresponde principalmente a los siglos XII-XIII, está formada por tres naves, divididas por arcos diafragma y con cubierta de madera pintada, en las naves laterales.
La planta original de la capilla mayor, reconstruida en el siglo XVIII, era semicircular al puro estilo románico, así como los ábsides laterales (capillas secundarias) que aún existen. Los capiteles de la portada principal son un ejemplo notable de escultura románica.
Las dos tumbas esculpidas formaban parte del núcleo funerario albergado en la desaparecida galilea, vinculada a la nobleza de este territorio, como los Sousas (o Sousões) y los Ribavizelas.
En los ábsides existen dos temas de pintura mural: uno alusivo, probablemente, a San Blas y otro que presenta a San Amaro y San Plácido. La imagen de la Patrona, insertada en el retablo mayor, es posiblemente una obra de estilo gótico (siglos XIV-XV).
Bastante modificada en los siglos XVI a XIX, la Iglesia del Monasterio de Pombeiro recibió un conjunto de talla de estilo rococó, en el que trabajó el reputado fray José de Santo António...
Read more