O local é excepcional, muita natureza, piscinas, quadras, campos com grama sintética, sala de jogos, etc.

Porém neste ultimo sábado estive lá com minha mãe, esposa e filhas e notei que falta preparo para receber confortavelmente todos os públicos.

Digo isso porque, neste sábado estava tendo um evento LGBT e não havia um banheiro unissex (como já existem em muitos lugares públicos) o que acabou constrangendo algumas pessoas, pois haviam transgênero que estavam usando o banheiro feminino e masculino.

Causando um mal estar, pois observei que alguns homens e mulheres saiam dos seus respectivos banheiros (masculino e feminino) quando algum transgênero entrava no mesmo.

Neste caso não considero um preconceito, pois imagino uma mulher usando o banheiro feminino, para trocar de roupa por exemplo, e um transgênero (nascido homem, mas que se sente como uma mulher) entrando no exato momento.

Isso é constrangedor tanto para aquela que trocava de roupa quanto para aquela que entrou, pois se esta que trocava de roupa sair do banheiro por não se sentir a vontade, constrange aquela que entrou, como se a tivesse discriminando.

Entendo também que o Sesc ou qualquer prestador de serviço social, não deve fazer acepção de pessoas, pelo contrário, deve ser feita a inclusão social de todos, pois caso não procedam assim estão sujeitas a penalidades previstas por lei, que podem ser requeridas tanto por LGBT ou Héteros que se sintam constrangidos ou discriminados.

Por isso venho publicamente solicitar que seja providenciado um banheiro unissex, em respeito a todos.

ESCREVI O TEXTO ABAIXO DEPOIS QUE RECEBI RESPOSTA DO SESC A RESPEITO DO TEXTO ACIMA

A aproximadamente uma semana entrei em contato com com Sesc através do fale conosco, sugerindo uma alternativa para o constrangimento que minha mãe, esposa e filhas tiveram na unidade de Itaquera.

Esperava ter uma resposta imparcial, ou seja, que não houvesse lado ou partido, porém recebi a ligação do Sr. Wilton Queiros (em nome do Sesc), que no inicio da conversa já me chamou de preconceituoso e intolerante (citando partes do texto que eu enviei), claro que ele não foi direto, mas deixou bem claro também me dizendo que não estava me ligando para discutir ponto de vista, mas para me informar que o Sesc não estava preocupado com o constrangimento que minha família sofreu na unidade de Itaquera, e que seria daquela forma quer gostássemos ou não.

Antes de tudo quero deixar bem claro que repudio qualquer forma de descriminação, mas gostaria que se colocassem no meu lugar, eu estava esperando minha mãe, esposa e três filhas que estavam usando o banheiro feminino, quando vi dois homens, barbudos e com peito peludo entrarem no mesmo banheiro feminino que elas estavam.

Respeito o modo como qualquer pessoa se vê, mas o respeito tem que ser mutuo, porque não ter um banheiro masculino, feminino e um unissex? Sempre existiu um banheiro feminino e um masculino e isso nunca foi considerado preconceito, porque não um banheiro unissex?

Porque um banheiro unissex seria uma ofensa?

Enfim, estou escrevendo novamente, não porque quero força-los a rever este assunto, mas para que quando houver alguma sugestão ou dúvidas com assuntos semelhantes a este, vocês coloquem pessoas imparciais para informar o posicionamento do Sesc.

Se o Sr.Wilton Queiros tivesse apenas me falado que entende meu ponto de vista, mas que o Sesc tem que se posicionar desta forma, também por conta da lei, bastaria, mas ele me informou que o Sesc não considerou nada do que eu escrevi, apenas pegou palavras fora do contexto e me declara preconceituoso.