I parked the car and rounded a corner into the mould of a quaint Portuguese village. Everything made of granite and terra cotta. A fountain with running water where a few people came to fill up buckets that I assumed were used for cleaning or cooking. Probably both. I spotted a nearby establishment with a few tables and chairs with patrons sitting casually with a sign that read “Tasquinha”, meaning “tavern” in English, above the door. My wife and I found this spot after a long day of hiking in Peneda-Gerês and, after just a few moments of observation, we knew this is where we would land. The waiter pointed to a table and chairs outside (it was a gorgeous late May evening) and so we eagerly sat down.
Admittedly, my Portuguese is not up to snuff but I had my Rick Steves phrase book with me and it proved to be, well, not quite enough. After a few moments of fumbling in broken “Engloguese”, the waiter decided that it was best to recruit his friend sitting at a nearby table who was fluent in English, so that’s how we carried on with the order. I asked the friend what his favorite items on the menu were and he quickly pointed out the grilled chorizo for an appetizer. For the entree, he said the steak and fried cod in tomato sauce with a side of rice and beans was a real traditional Portuguese meal. To wash it down, I ordered the vino tinto - verde style - which came in a cup and not a glass. The wine was served chilled and it was slightly effervescent.
By the end of the meal, not only were we extremely satisfied with our decision, but a sense of bliss settled upon our souls. Everything about the experience was unique, notable, and deeply satisfying.
I plan to come back, but next time I will bring more family and friends! If you are wondering if this is the right dining experience, then I hope this review has put those...
Read moreQuando percorremos cerca de uma centena de quilómetros para um simples jantar é porque temos a certeza de que não é um “simples jantar” ou porque temos a convicção que vale a pena experimentar o que muitos outros consideram ser mais que algo de “simples”. Eis que chegamos, eramos quatro, a um pequeno lugarejo, onde os candeeiros debitam uma luz envelhecida pelas memórias de quem percorreu a gasta calçada e onde a noite fria e chuvosa não nos afasta da ideia de encontrar um poiso quente e seguro. A porta, encimada por uma velha placa de madeira, diz-nos que ali fica a tasquinha da ti´mélia que em tempos idos terá matado a fome a muitos caminhantes. Transpostas as coçadas padieiras, encontramos uma sala onde as pedras de granito suportam centenas de moedas, talvez acolhendo a esperança vã de momentos de sorte de quem por lá antes passou. Ficamos surpreendidos e dececionados na primeira abordagem, pois o nosso lugar na sala de jantar, havia sido preenchido por quem antes chegara e a nossa reserva de dias antes não tinha sido considerada. Acreditamos na simpatia de quem nos senta a uma mesa, junto à entrada e entre uma caneca de vinho, branco e verde, nos pede para ficar. E nós ficamos. Depois vieram as pataniscas, quentinhas e escurecidas, mas cheias de sabor. Minutos passados somos convidados a entrar na sala de jantar, onde o calor da lareira e o crepitar da lenha nos acomoda num quente afago. Quisemos experimentar o bacalhau frito e a posta, acompanhados de arroz de tomate e de feijão em pote de ferro. Nada nos satisfaz mais do que sentir que a comida foi feita naquele momento, pois é colocada sobre a mesa deixando no ar aquele fio de fumo que nos entra nos olhos e na barriga. Divinal o sabor, quanto divinais serão as mãos de fada de quem cozinha. Depois veio o deleite de uma sobremesa feita de charutos de creme, pudim de coco e o melhor da noite…um bolo feito em camadas e que teve direito a bis. Se por aqui ficássemos nesta curta crónica, não teríamos dito tudo. Sim, porque talvez o mais importante daquela noite não terá sido o que consumimos. De facto, tudo teria sido insuficiente, se não tivéssemos sido atendidos pela Cláudia, que na alegria dos seus vinte anos e no seu sorriso sem filtros, transformou o repasto um momento de encontro e de boas emoções. Mas também pelo Marco, o proprietário, que tem o “péssimo” vicio de tratar cada cliente como quem trata um amigo, sem gestos de enfado, absorvendo a companhia, requerendo nova visita a todos. Como costumo dizer em críticas passadas: Voltarei, pois todos temos o direito de voltar ao lugar onde...
Read moreMeia dúzia de passos pela rua principal do Sistelo e logo se encontra este pequeno restaurante, que se torna grande pela simpatia de quem nos recebe, pelo diálogo fácil na mesa e pela qualidade do que se come. Chegámos às 13 horas de um dia de semana e fomos os primeiros na sala grande, que não tem mais do que 4/5 mesas bem afastadas umas das outras mas, decorridos uns 10 minutos, todas as mesas estavam preenchidas. Pena não aceitarem reservas para lá das 12h15, mas compreende-se… Duas belas sopas de legumes com feijão vermelho cortaram o frio exterior e abriram caminho para uma posta de carne cachena, o ex-libris da casa, suculenta, macia, grelhada no ponto pedido, sem qualquer reparo. Em vez de arroz de feijão tarrestre, optámos por… batatas fritas. Estas, verdadeiras e de qualidade, receberam a nota mais alta que se pode dar a este tipo de acompanhamento, a dar nas vistas pela sua crocância e sem o mínimo de gordura à vista. Um must! Na sobremesa, com os cafés, reinou o bolo dos discos, algo que já conhecíamos de outras bandas e que aqui se revelou campeão. A recomendar...
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