Sra. Peliteiro — Restaurant in Esposende

Restaurante nas margens do Cávado, afastado da cidade de Esposende mas relativamente próximo de carro (8 minutos). Inserido num complexo de golfe da região, com vista desafogada para os campos e para o rio.

Vários prémios "boa cama, boa mesa" do expresso, de vários anos seguidos. A entrada não está bem identificada: aparentemente terá duas, mas não é claro por onde se entra para o espaço da recepção, do restaurante ou da esplanada.

Chegamos atrasados (cerca de 25 minutos), o que levou o empregado da receção a ser um pouco rude no tratamento. Seria de esperar este tipo de tratamento caso a casa estivesse cheia e o restaurante estivesse a perder tempo/dinheiro com isso. Não foi o caso: o restaurante tinha algumas mesas ocupadas, mas várias outras também vazias e que permaneceram vazias ao longo de todo o jantar.

Para entradas, várias qualidades de pão, mas que não pareciam frescas: pouca quantidade para o número de pessoas, não parecia ter um pão completo, mas partes de pão partidas (servidas num saco de tecido branco. Para acompanhar, uma travessa com 3 separadores, sendo uma com mozzarella com azeite, manteiga de ervas e pão tostado no meio, mais uma vez em pequenas quantidades. A mozzarella estava boa, a manteiga de ervas também (ainda que nem todos tenham concordado, achando a manteiga com um sabor azedo)

Para refeição principal, foi solicitado o polvo, o magret de ganso, o bife da vazia marinada e ainda 2 doses de pernil de porco (que foi indicado que não seria possível servir meio pernil, o que obrigou a alterar os cálculos)

O magret de ganso era acompanhado de risoto de cogumelos, com boa consistência e sabor intenso, com muita cremosidade. O polvo estava igualmente bom, bem servido em cama de couve branca japonesa.

O pernil foi o que desiludiu: primeiro a apresentação do prato deixa a desejar: apesar de vir numa tábua de madeira com legumes, batatas assadas e arroz no forno, o pernil vem com a camada completa de gordura por cima, assemelhando-se quase a uma casca por cima da carne. Compreendo que alguns gostem, mas então perguntei se faz sentido manter a camada de gordura na apresentação do prato.

A gordura foi outro dos problemas do prato: tendo em conta que a tábua não tem beiras, a gordura da carne foi escorrendo para fora da tábua, sujando a toalha de pano na mesa. Desagradável, no mínimo.

Para sobremesa, foi degustado um trifle de morango (bastante saboroso e intenso, com uma boa apresentação), leite creme em massa filo (cheiro intenso e textura cremosa, com uma boa relação de massa e creme e igualmente bem tostado) e ainda bolo de bolacha com creme, que estava muito bom, ainda que pudesse tornar-se enjoativo.

No geral a apresentação do restaurante é agradável, apresenta um espaço grande e espaçoso, bem iluminado, empregados com conhecimento da casa.

Precisa de melhorar o acompanhamento ao cliente (na sua recepção , mas também deixaram as bebidas longe da mesa e não serviram mais)

Em resumo, alguns pontos merecem melhorias, e esperava mais de um restaurante tão laureado com prémios boa...

We started with the carpaccio, which was decent—thin slices, clean presentation, but nothing that lingered on the tongue or in memory. What did linger was the Carlos Reynolds Tinto 2021, a soft, medium-bodied red with just enough fruit and spice to flirt with the palate. It rounded out the starters gently, almost as if forgiving the blandness.

Then came the goose magret with mushroom risotto—earthy, rich, and absurdly comforting. The risotto in particular was a revelation: silky, indulgent, humming with umami. I’d return just for that plate. My friend’s filet mignon hit all the expected notes—tender, well-seasoned—but didn’t try to be more than it was.

For dessert, we went with the pudim (classic, unpretentious) and two scoops of ice cream. The lemon was bright and clean, the strawberry oddly gritty—like it forgot it was supposed to melt.

Our server was an absolute gem, and the view outside added a kind of stillness to the afternoon. It felt like pressing pause, just...

On the food side, the egg and cheese starter plus the signature octopus dish and creme caramel dessert were delicious. The green vegetable soup while plentiful and warm lacked flavor. The beef tagine and couscous was an interesting pick. It was copious and had surprising ingredients such as pineapple but I found it lacking the pizazz you get from a lamb or pigeon tagine, and was a little too salty to my taste. The mix of nuts, dried fruit and onion in the couscous gave it a lovely taste and texture and was great even on its own. Good choices of local wines and drinks. Service was very efficient. Had high expectations but was a little disappointed overall. The dining room was chilly on a cool wet evening, no heating. Probably due to weather and time of year, February, the restaurant was very quiet. A bit more lighting would have helped brighten the atmosphere. Menu is very...