Conhecemos esta referência local a partir de uma recomendação de uma conhecida da casa. O facto de só termos mesa a partir das 14:30 por a sala de convívio estar cheia não foi impedimento nem razão que nos fizesse optar por fazer outra escolha, escolha esta que se veio a revelar muito acertada. Ficamos na esplanada a beber uns finos, ou imperiais como se diz por estes lados, onde fomos os 12, muito bem recebidos pelo Sr. António.
Chegada à hora foi-nos apresentada uma mesa munida de variadíssimas e deliciosas iguarias locais: morcela caseira, torresmos, azeitonas, presunto, enchidos e queijos, com uma referência especial ao queijo de ovelha curado e ao toque requintado que provoca no paladar, não é para todos no entanto!
Enquanto petiscavamos e conversávamos no agradável e estranhamente familiar espaço decidimos provar de tudo um pouco e seguir as sugestões do nosso anfitrião e optamos por borrego, costeletas de cordeiro, carne do alguidar, e claro os localmente típicos secretos que, palavras do Sr. António, são a parte nobre do porco preto, porco este 100% bolota. Para além disto foram-nos ainda sugeridos lagartos e plumas, todas estas divinais opções muito bem acompanhadas por umas igualmente boas migas de espargos. Para regar todo este manjar foram mais umas rodadas de fin.... Imperiais, e o branco da casa. Finalizando com o cardápio da doçaria as escolhas divergiram entre manjar do abade, mousse de chocolate e sericaia, egoista e parcialmente posso dizer que sem sombra de dúvida o manjar do abade faz juz ao nome. E claro não podia faltar o digestivo no final onde humildemente aceitei servir aos meus colegas a pedido do Sr.António que mais tarde ainda nos presenteou com um belo licor de poejo. Em suma, o Forno é sem dúvida uma bela desculpa para uma escapadela de fim de semana, seja com amigos, com família ou com alguém que...
Read moreAfter two weeks in Portugal we unanimously agree that this is the best place for food and drinks off the beaten track in Portugal that we came across. The owner Antonio is an excellent host, in the kitchen they prepare the tastiest dishes and the man's cellar of Portuguese wines in all price ranges, is a delight for the palate. We can only recommend this place, after 2 visits we are more than convinced: this is worth the effort to take a detour. PS: A good advice, let this man do his thing and experience what he brings to the table. JPP VDH...
Read moreNum sábado de compromisso alentejano (sempre para cumprir) parei no restaurante O Forno em Pavia. Foi por mero acaso, pois confesso que o destino seria para O AFONSO, em Mora. Do espaço em si: porque as mesas são poucas, fui colocado - mesa c/ mesa - junto de um casal namoradeiro, já na segunda idade. Não me incomodou o estado de romance dos comensais ao meu lado, embora diga que para comer sentado, gosto de mais algum recato. Da comida: avancei numa entrada de ovos com farinheira. Estavam um pouco secos, pese o enchido ser de óptima qualidade. Boa nota também para o pão, somada a imperial - bem tirada e com vida. Aceitei a sugestão do prato do dia: cabrito. O dito estava razoável com nota de 0-5 num 2. As batatas assadas no ponto, pese as guarnições terem nota negativa. 1) esparregado mal feito; 2) arroz dito de miúdos muito mal elaborado, dando até a ideia que era reaquecido. Ficou tudo no prato. Ainda uma nota lamentável. O senhor que servia na mesa, tentando ser simpático...ao servir o arroz de miúdos largou uma "boca" lamentável...associando o referido arroz à vidinha de um conhecido ex-locutor de rádio e televisão. De péssimo mau gosto. Servir numa mesa e perante terceiros, exige sobriedade e compostura. Um pouco cansado de a refeição ser lado a lado com alguém em perfeita primavera, avancei para café e conta que a meu ver foi demasiada para o que veio. Na próxima vez e em viagem na Nacional 251 o destino de paragem será no Afonso, em Mora. Ali a chamada prova do algodão, não engana. Nota final: ao levantar-me da mesa onde almocei, pedi licença aos comensais do lado. Incomodar seja quem...
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