No domingo, dia 20 de abril de 2025, durante o feriado de Páscoa, minha família e eu decidimos passar o dia no Di Roma Acqua Park, em Caldas Novas, como parte do nosso fim de semana de descanso. Porém, fomos surpreendidos logo na entrada do parque por uma situação que nos deixou extremamente tristes e desamparados.

Estávamos acompanhados do meu enteado de 7 anos, autista nível 3 e não verbal, e, por isso, procuramos a fila preferencial, conforme é garantido por lei para pessoas com deficiência. Ao chegarmos no caixa, fomos informados pela atendente que a responsável pela fila preferencial não estava presente naquele dia, e que, portanto, não haveria atendimento preferencial naquele momento. Ficamos bastante abalados com a situação, mas decidimos não deixar que isso arruinasse nosso dia e seguimos na fila convencional.

Com a demora do atendimento, meu enteado começou a ficar cada vez mais nervoso e, eventualmente, em crise. Durante esse período, fomos atendidos por outra funcionária, mas não sentimos nenhum tipo de acolhimento ou atenção. Ela foi apática e, para nossa surpresa, cobrou R$ 65,00 pela entrada do meu enteado, mesmo sabendo que ele é PCD. Nós tínhamos sido informados anteriormente pelo hotel da rede Di Roma em que estávamos hospedados que ele não precisaria pagar a entrada por ser pessoa com deficiência, e ainda assim, a atendente ignorou completamente essa informação.

Pedimos para falar com algum responsável do parque para resolver a situação, mas nos informaram que precisaríamos ir até uma outra recepção, que ficava distante da área em que estávamos. Dada a situação do meu enteado e o estresse que ele estava passando, não fomos até lá, e, ainda assim, não recebemos qualquer tipo de assistência ou preocupação com o nosso problema.

Mesmo diante de toda essa situação desconfortável e frustrante, decidimos seguir com o passeio porque não queríamos estragar nossa viagem. Sabíamos que, se decidíssemos ir embora, provavelmente meu enteado ficaria ainda mais nervoso e triste, pois ele gosta muito de piscina e queria aproveitar o dia. Decidimos, então, continuar, cientes de que poderia haver uma nova crise, mas também cientes de que ele ficaria muito mais abalado se tivéssemos que voltar para o hotel sem ter aproveitado o dia.

Esse episódio nos causou grande frustração e desconforto, especialmente porque não fomos tratados com o respeito e a atenção devidos, nem como clientes, nem como familiares de uma criança com necessidades especiais. Lamentamos profundamente a falta de respeito e de sensibilidade com a situação. Esperamos que nenhuma outra família precise passar por isso.