Margarida Maria Alves (1932-1983) atuou no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande/PB como tesoureira e depois como presidente, de 1971 até sua morte. Durante suas gestões foram movidas centenas de ações na justiça contra os senhores de engenho e usineiros da região que exploravam demasiadamente os trabalhadores, o que fez dela uma grande liderança política. Também lutou para que fossem respeitados direitos básicos para os trabalhadores urbanos, como carteira de trabalho assinada, 13° salário, jornada de trabalho de 8 horas diárias e férias anuais.
Em 2001 a casa onde morava Margarida e sua família, palco do brutal assassinato, se tornou um museu. Lá estão expostos até hoje instrumentos de trabalho rural (contextualizando o trabalho no campo da época), jornais que noticiaram o assassinato (fato de grande repercussão local, nacional e internacional), cartas e depoimentos, certidões de nascimento, casamento, óbito, diversas fotografias, utensílios pessoais de Margarida, objetos da casa, cartazes, livros, DVDs, e muitos...
Read moreO Museu/Casa Margarida Maria Alves trata dos relatos sobre a história da mulher paraibana que lutou pela reforma agrária e fim do coronelismo na região do brejo e agreste paraibano. Ela foi misteriosamente assassinada e seu caso não foi solucionado até hoje, mesmo após décadas de processo. Mas sua história ficou e seu legado pode ser visto de forma mais profunda...
Read moreCertamente o moço que está responsável durante as visitas fez a experiência mais significativa e emocionante, nos explicando sobre os detalhes da vida dessa grande mulher. Não cobram taxa. Recomendo a visita para refletir sobre os diálogos do passado com o presente, ancorado na trajetória de uma líder sindical que morreu na luta por justiça...
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