Alagoa Grande é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na Região Geográfica Imediata de Campina Grande. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2022, sua população é de 26.062 habitantes. Área territorial de 320,558 km². O nome da cidade é escrito numa forma arcaica de português, já que atualmente não se escreve mais a palavra lagoa com a aposição de "a" inicial (embora em Portugal ainda haja essa grafia para lagoa).
Como cidade da Região do Brejo da Paraíba (isto é, uma região intermediária entre o Litoral e o Sertão, situada na encosta da Serra da Borborema que recebe os ventos alísios úmidos do Atlântico e tem uma cobertura vegetal de Mata Atlântica), era parte integrante do município de Areia (cidade onde nasceu José Américo de Almeida, político e romancista, autor de A Bagaceira) até meados do século XIX, quando se tornou independente como cidade.
O ano de 1864 é considerado como o ano de sua fundação, mas em 1847 já havia passado de povoado a distrito. Foi emancipada politicamente em 21 de Outubro de 1864, sendo instalada, como vila, em 26 de Julho de 1865. Aos 27 de Março de 1908, Alagoa Grande foi elevada à categoria de cidade. Por conta desta última data muitos acreditam que o município completou 1 século de emancipação no ano de 2008, quando na verdade já decorreram 158 anos deste fato histórico.
Esta era uma região que cresceu muito no século XIX, através da agricultura baseada na cana-de-açúcar (que destruiu a Mata Atlântica do lugar, desfigurando a cobertura vegetal) que utilizava intensivamente a mão-de-obra escrava. Em seu centro ainda existem casarões que ainda hoje testemunham esse momento de grandeza econômica do município e foram construídos por escravos. Alguns desses casarões, que aparecem em frente à praça central e à matriz centenária da cidade, são cobertos por azulejos importados de Portugal no século XIX.
Embora a cidade tenha se estagnado economicamente ao longo da segunda metade do século XX (com a população ao invés de aumentar, diminui, principalmente por causa do êxodo para as grandes cidades). Alagoa Grande tem um grande potencial turístico que pode ser economicamente explorado, trazendo divisas para o município (tanto o turismo histórico, quanto o turismo rural e ecológico).
Neste município se localiza a comunidade quilombola de Caiana dos Crioulos, herança dos negros que ajudaram no crescimento econômico e cultural da cidade.
Em 17 de junho de 2004, rompeu-se a barragem de Camará (localizada em Alagoa Nova, construída no Rio Riachão (afluente do Mamanguape), pontualmente o paredão ou balde da barragem fica numa área delimitada pelas propriedades nomeadas como: sítio Bálsamo e sítio Pedra d'água, ambos na margem direita e na margem esquerda o Engenho São Luiz, na margem direita fica também, o rio ou riacho do Pinga, pequeno afluente do Riachão. O Riachão serve de divisa natural entre os municípios paraibanos de Alagoa Nova, ao Sul, pela margem direita e Areia, ao Norte, pela margem esquerda. O rompimento da barragem elevou o nível da parte da bacia hidrográfica à jusante do barramento, inundando parte dos municípios de Alagoa Nova, Areia, Alagoa Grande e Mulungu - PB, em Alagoa Grande, no interior de algumas moradias a água atingiu a cota de dois metros.
A ponte que dava acesso ao sítio urbano de Alagoa Grande, ligando a cidade através da PB - 079, ao município de Areia, ao Norte e a BR 230, ao Sul, com o rompimento da barragem foi destruída e o seu tabuleiro levado pelas águas.
No momento do desastre Alagoa Grande, cidade com cerca de 28.482 mil moradores, sofreu a descontinuidade dos serviços de distribuição de água, eletricidade e telefone. O total de desabrigados foi calculado em aproximadamente...
Read moreExcelente ponto turístico da nossa cidade. Recomendo a todos que ainda não entraram no memorial a visitar e conhecer um pouco mais d nosso ícone da música brasileira.
Biografia
Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, no Engenho Tanques, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão. Através dela Jackson começou a tomar gosto pelo ritmo como tocador de zabumba. Após a morte do pai, José Gomes, no início dos anos 30, a família decide mudar-se para Campina Grande. A pé, Flora e três filhos. José (Jackson), Severina e João, vão tentar uma nova vida, após quatro dias de viagem.
Em Campina Grande, Jackson trabalhou como engraxate, ajudante de padaria etc., nas feiras conviveu com artistas populares, como coquistas e violeiros. Seu nome artístico originou-se das brincadeiras de criança, ainda em Alagoa Grande, dos filmes de faroeste, no tempo do cinema mudo, onde se autodenominava Jack, inspirado em Jack Perry, artista dos referidos filmes. O apelido pegou, e em Campina Grande, após iniciar como pandeirista ficou conhecido como Jack do Pandeiro, e passando a acompanhar artistas da terra. Mudou-se para João Pessoa nos anos 40 e continuou sua vida de músico tocando em boates e cabarés, sendo, logo a seguir contratado pela Rádio Tabajara para atuar na orquestra daquela emissora, sob a batuta do maestro Nozinho. Quando o maestro Nozinho foi contratado para a Rádio Jornal Comércio-Recife, levou alguns membros da orquestra Tabajara, entre eles Jackson do Pandeiro. Portanto Jackson já chegou em Recife formado no mundo dos ritmos, pois em Campina Grande e João Pessoa entre os anos 30 e 48 passou por zabumba, bateria, bongô, até chegar profissionalmente ao pandeiro. [2]
Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[3]A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.
Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, com quem viveu até seus últimos dias de vida.
No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
O fato de ter tocado tanto tempo no Casino Eldorado aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [4]Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbunslançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por...
Read moreLocal maravilhoso que melhora a cada ano. Um marco cultural da nossa região, valorizando um dos principais artistas de nossa terra. Aceita a visita de escolas e turistas, comportando até 44 pessoas na sala de demonstração. A exposição está mais rica no ano do centenário com um " Jackson" apresentando no tour as sextas-feiras e outros dias com agendamento. Para visitar o memorial com grandes grupos é necessário reserva para o bom...
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