Estância ndas pedras brancas, localização: Guaíba, rio grande do sul.
Na sede da estância, localizada onde é hoje o centro da cidade de Guaíba, Gomes Jardim, Bento Gonçalves, Onofre Pires e outros líderes da Revolução Farroupilha planejaram a tomada de Porto Alegre. Segundo a tradição oral, à frente da casa, à sombra do Cipreste Farroupilha - monumento natural presente no hino, no brasão e na bandeira de Guaíba - eles reuniram-se a fim de traçar as estratégias para a invasão de Porto Alegre em 1835.
Após ser moradia de Gomes Jardim, o imóvel serviu para o funcionamento de uma escola e, depois, para comércio de secos e molhados. A região, até 1926, formava o 9º Distrito de Porto Alegre, com o nome de Pedras Brancas. Em 14 de outubro de 1926 ocorreu a emancipação, e Pedras Brancas passou a chamar-se Guaíba. Na década de 1930, a antiga sede passou a pertencer à família Leão.
Durante o século XX, a casa sofreu algumas alterações em sua fachada. Sua arquitetura, caracterizada inicial e exclusivamente pelo estilo colonial português, sofreu modificações executadas de acordo com o estilo eclético clássico. A casa foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul.
A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos ou Decênio Heróico (1835 - 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se na mais longa revolta brasileira.
Durou 10 anos e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usaram as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta. Causas O Rio Grande do Sul foi palco das disputas entre portugueses e espanhóis desde o século XVII. Na ideia dos líderes locais, o fim dos conflitos deveria inspirar o governo central a incentivar o crescimento econômico do sul, como pagamento às gerações de famílias que se voltaram para a defesa do país desde há muito tempo. Mas não foi isso que ocorreu.
A partir de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc.
No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata.
Ao mesmo tempo aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além do mais, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Tudo isso causou grande revolta na elite rio-grandense. Em 20 de setembro de 1835, os rebeldes tomam Porto Alegre, obrigando o presidente da província, Fernandes Braga, a fugir para Rio Grande. Bento Gonçalves, que planejou o ataque, empossou no cargo o vice, Marciano Ribeiro. O governo imperial nomeou José de Araújo Ribeiro para o lugar de Fernandes Braga, mas este nome não agradou os farroupilhas (o principal objetivo da revolta era a nomeação de um presidente que defendesse os interesses rio-grandenses), e estes decidiram prorrogar o mandato de Marciano Ribeiro até 9 de dezembro. Araújo Ribeiro, então, decidiu partir para Rio Grande e tomou posse no Conselho Municipal da cidade portuária. Bento Manoel, um dos líderes do 20 de setembro, decidiu apoiá-lo e rompeu com os farroupilhas.
Bento Gonçalves então decidiu conciliar. Convidou Araújo Ribeiro a tomar posse em Porto Alegre, mas este recusou. Com a ajuda de Bento Manoel, Araújo conseguiu a adesão de outros líderes militares, como Osório. Em 3 de março de 36, o governo ordena a transferência das repartições para Rio Grande: é o sinal da ruptura. Em represália, os farroupilhas prendem em Pelotas o conceituado major Manuel Marques de Souza, levando-o para Porto Alegre e confinando-o no navio-prisão Presiganga, ancorado no Guaíba.
Os imperiais passaram a planejar a retomada de Porto Alegre, o que ocorreu em 15 de julho. O tenente Henrique Mosye, preso no 8º BC, em Porto Alegre, subornou a guarda e libertou 30 soldados. Este grupo tomou importantes pontos da cidade e libertou Marques de Souza e outros oficiais presos no Presiganga. Marciano...
Read moreA Estância das Pedras Brancas é uma estância que faz parte da história do Rio Grande do Sul e, especialmente, da cidade de Guaíba. Seu primeiro proprietário foi Antonio Ferreira Leitão. A sede foi erguida em fins do século XVIII, e a partir daquela época deu-se o início do processo de colonização da região, antes habitada por índios pertencentes ao grupo tupi-guarani. No início do século XIX, José Gomes de Vasconcelos Jardim, primo de Bento Gonçalves, e que havia casado com Isabel Leonor Ferreira, filha de Ferreira Leitão, tornou-se o novo proprietário do local.
Na sede da estância , localizada onde é hoje o centro da cidade de Guaíba, Gomes Jardim, Bento Gonçalves, Onofre Pires e outros líderes da Revolução Farroupilha planejaram a tomada de Porto Alegre. Segundo a tradição oral, à frente da casa, à sombra do Cipreste Farroupilha - monumento natural presente no hino, no brasão e na bandeira de Guaíba - eles reuniram-se a fim de traçar as estratégias para a invasão de Porto Alegre em 1835. Após ser moradia de Gomes Jardim, o imóvel serviu para o funcionamento de uma escola e, depois, para comércio de secos e molhados. A região, até 1926, formava o 9º Distrito de Porto Alegre, com o nome de Pedras Brancas. Em 14 de Outubro de 1926 ocorreu a emancipação , e Pedras Brancas passou a chamar-se Guaíba. Na década de 1930, a antiga sede passou a pertencer à família Leão. Durante o século XX, a casa sofreu algumas alterações em sua fachada. Sua arquitetura, caracterizada inicial e estilo colonial português, sofreu modificações executadas de acordo com o estilo...
Read moreCheguei ao local sem pretensão alguma, fui de Porto Alegre pelo Catamarã apenas pelo passeio pelo rio. Ao chegarmos na hidroviária de Guaiba, como tínhamos tempo disponível até a próxima partida resolvemos dar uma volta pelo entorno. Como avistamos uma Jardineira estacionada em frente perguntamos sobre o trajeto e o guia gentilmente fez uma preleção sobre o roteiro. Como o valor pelo casal era barato, embarcamos. Foi o ponto alto de todo o passeio, ficamos encantados com tudo o que vimos e ouvimos do Sr. Bolivar, um dos proprietários da antiga casa. Há muitas histórias que não devem deixar de conhecer todos que aqui habitam ou aqueles que amam a nossa história. O hoje museu guarda uma importante parte da revolução Farroupilha, não contada nos bancos escolares. Super indico a visita ao local, mas vá com tempo pois as...
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