Visita em 31/03/2024

Fiquei muito tempo sem vir ao pico, mas nada parece mudar. Infelizmente é um ponto turístico que tem potencial, mas quase não há infraestrutura. Não há estacionamento para quem vai de carro, nem algum tipo de transporte coletivo para levar quem vai a pé. Não há acessibilidade para cadeirantes, deficientes visuais etc. Os banheiros estavam sem água e só existem três barracas para comprar comida. Existe um playground para crianças próximo à escada que dá acesso à torre principal.

O acesso à torre é péssimo: só é feito por escadas fixas cujos degraus são totalmente irregulares, com alturas e profundidades diferentes, o que cansa ainda mais a subida. Os corrimãos são tubos adaptados e fora das normas de acessibilidade.

Existe um elevador funicular, mas ele é usado apenas para manutenção da torre de antenas, então quem é cadeirante ou pessoas com carrinhos de bebês, zero possibilidades de subir à torre. Ao menos, existe um mirante inferior, que não é necessário subir as escadas. No alto da torre, não há um bebedouro e existem poucos bancos para sentar após subir a longa escadaria.

Os mirantes poderiam ter binóculos fixos para avistar a cidade, com indicação de pontos turísticos. Mas é possível ver alguns pontos como as rodovias Bandeirantes e Anhanguera, prédios da Marginal Tietê e Pinheiros, como a Roda Gigante do parque Villa Lobos e a Avenida Paulista

Realmente, o local é bem precário de infraestrutura. Uma pena, pelo potencial que existe ali. O que salva mesmo é a vista da cidade de São Paulo e região metropolitana. É possível avistar alguns macacos, quatis e aves. Vale a pena também fazer a trilha que liga o pico ao restante do parque estadual, onde se encontra mais opções de lazer e áreas para piqueniques e afins.

Dica para melhores vistas: procure épocas em que haja mais chuvas, pois o céu fica mais limpo de poluição e a extensão da vista é maior.