Apesar de só ter se desmembrado da cidade de Itu no século XIX, o marco da fundação de Salto é considerado a inauguração da capela do sítio Cachoeira, em 16 de junho de 1698. O proprietário do sítio era o Capitão Antônio Vieira Tavares, um ex-bandeirante (sobrinho do famoso bandeirante Raposo Tavares), que adquiriu as terras na margem direita do rio Tietê, até então habitadas pelos índios guaianases. No local onde se encontrava a capela original foi erguida a atual Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1928 e 1936.
Durante o século XVIII a área de Salto não era mais do que um agrupamento de sítios. Passou a ser mais relevante a partir do século XIX com a implantação da cultura cafeeira. A cidade de Itu se tornou um importante centro produtor e um núcleo de concentração de renda. Os barões do café começavam a se tornar uma força política à parte do Império. A área de Salto foi visitada pelo Imperador Dom Pedro II por duas vezes, em 1846 e 1875. O Conde D'Eu visitou a cidade em 1874.
UrbanizaçãoEditar
A real urbanização de Salto só começou em 1856 quando, após a realização do primeiro levantamento topográfico, estipulou-se um plano de arruamento. Ao fim do arruamento, em 1857, Salto contava com não mais que sete estabelecimentos comerciais e uma única indústria (uma fábrica de velas).
Durante a década de 1870 Salto se torna um pequeno polo tecelão, com a instalação de várias indústrias têxteis, o que originou o apelido da cidade na época: "Pequena Manchester Paulista". A década também marcou a implantação da antiga estrada de ferro (1873), que cortava o atual bairro Estação. Em 1889 Salto é emancipada. A elite cafeeira ituana estava forte como nunca e teve um papel central na derrocada do Império e implantação do regime republicano.
A urbanização da cidade se deu de forma lenta. Essa característica se mantém até hoje, exceto pelos dois grandes momentos de migração. A iluminação pública, por exemplo, só foi implantada em 1890 quando lampiões foram instalados nas ruas. A rede elétrica só veio os substituir em 1907 - mesmo ano em que o serviço telefônico foi inaugurado.
Século XXEditar
Na época, devido ao sistema de hierarquia que ainda se usava, Salto teve que ser primeiro considerada uma freguesia. Após o desmembramento foi considerada um município, mas não uma cidade. Só alcançou essa categoria em 1907.
A respeito da emancipação, Salto só deixou de se chamar "Salto de Itu" em 29 de dezembro de 1917 quando uma lei estadual mudou oficialmente seu nome para Salto. No começo do século XX houve o primeiro grande movimento migratório em direção à cidade, constituído de colonos italianos que vieram trabalhar na colheita do café. A imigração italiana foi massiva durante os anos que se seguiram e as famílias de colonos formavam a maior parte da população, deixando marcas na cultura de Salto até os dias atuais.
A instalação da Brasital S/A, em 1º de novembro de 1919, pode ser considerada momento emblemático da industrialização de Salto. A fábrica ocupava um grande terreno próximo à queda d'água no rio Tietê e à Igreja Matriz (ou seja, nos arredores do marco zero da cidade), e onde haviam se instalado, no último quarto do século XIX, as tecelagens pioneiras - as de José Galvão (1875) e Barros Júnior (1882) que, incorporadas sucessivamente por José Weisshon (1898-1904) e pela Sociedade Ítalo-Americana (1904-1919), passam para a mão de acionistas italianos e brasileiros sob o nome Brasital (junção das iniciais de Brasil e Itália). Além dos galpões de tecelagem, a Brasital era proprietária de várias casas situadas num terreno anexo e outro em uma área limite do perímetro urbano na década de 1920. Essas residências eram habitadas pelos operários da indústria, na maior parte imigrantes italianos. As casas estavam dispostas formando um quadrilátero, com quatro quarteirões, nos quais existiam grandes quintais...
Read moreO Parque das Lavras possui uma natureza exuberante e um enorme potencial turístico, mas infelizmente se encontra em total estado de abandono. A beleza natural do local é ofuscada pela falta de manutenção e cuidados básicos.
Nas trilhas, não há placas de sinalização adequadas e as estruturas que um dia existiram, como banheiros e lanchonetes, estão quebradas e completamente abandonadas. Não há presença de funcionários nem qualquer tipo de apoio aos visitantes, o que torna o ambiente inseguro e assustador. A sensação é de total descaso, tanto por parte da administração quanto pelo público, que deixou de frequentar o local justamente por esse abandono.
A falta de segurança é um dos pontos mais preocupantes: o parque está deserto, sem vigilância ou monitoramento, o que transmite medo a quem se aventura a entrar.
É triste ver um espaço com tanto potencial ecológico, educacional e de lazer estar completamente esquecido. A cidade de Salto merecia um parque bem cuidado, acessível e seguro para todos. Esperamos que as autoridades tomem providências para recuperar esse importante...
Read moreParque de fácil acesso e estacionamento. A vista do mirante da Santa é muito bonito. No local tem uma pequena lanchonete ,onde se encontra produtos básicos. A trilha que levam até a usina é um pouco íngreme, aconselho fazer a descida com cuidado e usar um calçado fechado. Não esqueça de levar na mochila água, repelente. Achei o lugar um tanto abandonado. E também bastante lixo e plástico na margem do rio,o que produz um mal cheiro em determinado lugar. Mas o local pode render belas fotos por conta da arquitetura das paredes de pedra. Seguindo pelas trilhas tem alguns quiosques , ótimo para um descanso. Também tem uma lanchonete mas acredito que estivesse desativada. A trilha em alguns pontos é bem florida,e arborizada. Deveria ter mais placas de sinalização nas trilhas que facilitem o passeio. E senti uma falta de segurança no parque. Não encontrei nenhum GCM ou segurança durante o tempo que estive no parque. Mas vale o passeio ,vá sem pressa e admire a paisagem . Tenham muito cuidado com as crianças próximo a beira do Rio...
Read more