Em 1592, os ingleses, liderados pelo corsário Thomas Cavendish, retornaram, desta vez com a intenção de invadir. Cavendish, conhecido por ser o terceiro homem a dar a volta ao mundo, estava vindo de São Vicente, local que havia pilhado e destruído impiedosamente. Ele, agora, se encontrava próximo a Vitória, atraído por informações de riquezas na vila, com engenhos e gado a conquistar. Ao tentar entrar na baía de Vitória com seus três navios e duas galés, Cavendish percebeu que o canal não tinha a profundidade necessária. Com a noite se aproximando, decidiu aguardar até o dia seguinte para tentar invadir a cidade com pequenos barcos. Consciente da presença dos navios próximos ao canal, a população de Vitória, temendo uma invasão noturna, tomou medidas defensivas, incendiando o Morro do Moreno e outros morros até o Penedo. Isso dava a impressão de uma defesa robusta e alertava as aldeias vizinhas sobre o ataque à capital. Enquanto os morros queimavam durante a noite, a população de Vitória se uniu para construir dois fortins de madeira, barro e pedra, disfarçados nas árvores, um ao pé do Penedo e o outro onde viria a existir o Forte São João, do outro lado do canal. Nas horas de perigo grave, os padres da Companhia de Jesus trouxeram os índios das aldeias para auxiliar na defesa. Na manhã seguinte, cerca de 120 homens de Cavendish, liderados pelos capitães Morgan e Royden, foram em dois barcos em direção a Vitória, buscando invadir a cidade. Cada grupo atacou um dos fortins de proteção. O barco de Royden conseguiu se aproximar do fortim do Penedo e derrotar os defensores. O outro barco, o de Morgan, encalhou no caminho e foi fortemente atacado a flechas, resultando na morte do próprio capitão. Desesperados, os homens voltaram ao barco, sem conseguir desencalhar a embarcação, e muitos morreram afogados. Vendo seus companheiros sendo atacados, os homens de Royden deixaram o Penedo para ajudá-los. No entanto, o segundo barco também encalhou, e os capixabas atacaram os invasores indefesos. Com muitas baixas, Thomas Cavendish saiu em busca de seus homens, enfrentando o Forte de Piratininga (hoje conhecido como São Francisco Xavier). Dos 120 homens, apenas 40 sobreviveram, todos feridos por flechas. Após a derrota, Cavendish desistiu de atacar cidades brasileiras e partiu em direção à África. No entanto, durante uma tempestade, suas cinco embarcações foram dispersadas pelo vento, e ele morreu na Ilha Ascensão,...
Read moreNo início da colonização portuguesa no Espírito Santo, este morro era conhecido pelo nome de Monte de João Moreno, como é possível ver no mapa mais antigo a focar a região do Espírito Santo, feito em cerca de 1590 pelo cartógrafo português Luis Teixeira. Não se sabe exatamente quem foi João Moreno, mas os nomes dados aos locais de colonização costumavam ser dados de acordo com o nome da pessoa que recebia a região como sesmaria, uma doação do Donatário da capitania para que as terras fossem plantadas e gerassem riquezas e comida, movendo a economia imperial portuguesa e dando suporte para a colonização do Brasil.
O Morro do Moreno teve participação importante na defesa da Capitania do Espírito Santo, assim como as fortificações que foram construídas durante o período colonial na entrada da baía de Vitória. Em um caso famoso, o morro foi todo posto em chamas, a fim de tentar afugentar invasores estrangeiros, que eram comandados pelo importante navegador e corsário inglês Thomas Cavendish, o terceiro a realizar uma volta ao mundo, após Fernão de Magalhães e Francis Drake.
A tentativa de invasão é narrada pelo próprio Cavendish, em seu diário de navegação, e também por um de seus marujos que acabou vivendo vários anos no Brasil, chamado Anthony Knivet. De acordo com Basílio de Carvalho Daemon, os portugueses teriam construído pequenos fortins de palha para realizar a defesa, e também teriam incendiado parte do morro para dar a noção de maiores números e assustar os invasores: Mandou então [Cavendish] barra acima três lanchas para a descoberta e encontrando estas três navios perto de Vila Velha ou do Espírito Santo, pretendeu o comandante que fossem aprisionados e não podendo ser por aproximar-se a noite e recearem, limitaram-se a cortar as amarras. Nesta noite, todas as montanhas ao redor até Vila Velha foram pelos povoadores circuladas de fogueiras, pelo que Cavendish não se animou a passar o canal da barra, receoso de encalhar os navios, pelo pouco fundo que encontraram na barra, não ter prático e poder cair em alguma cilada. A tentativa de invasão dos ingleses se mostrou frustada e eles abandonaram o Espírito santo e o Brasil em seguida, retornando...
Read moreAmo ir ao morro do moreno, local que tem uma subida pela estrada tranquila, acessível para toda a família, e para quem tem limitações com apoio consegue subir tranquilamente. Para quem é mais aventureiro tem as trilhas, recomendo ir apenas com alguém que já conhece, risco de ficar perdido. A paisagem lá em cima é muito linda, da pra ver o nascer do sol pro lado da praia e o por do sol pro lado do Convento, é espetacular. E antes de subir efetivamente para o topo do morro, tem outros pontos com trilha leve que tem uma visão diferente. Sinto muita falta de policiamento, todas as vezes que fui, não vejo nenhuma patrulha, nem da guarda, acho válido ter, lá em cima também ter guarda. No jornal as vezes fala que tem, mas nunca presenciei, e vou frequentemente. Sugestão: ter controle na subida, revistando e não autorizar subida com bebida em garrafa de vidro, não autorizar caixa de som (acho um absurdo as pessoas que sobem e levam caixa e colocam alto, acaba com a vibe do local), conscientização de lixo na lixeira ou leve pra casa, muita gente joga em qualquer lugar. Quem leva seu pet, não levar solto, e cachorro bravo só com focinheira, algumas pessoas são sem noção, levam solto, cachorro muitas vezes bravo, sem guia, não coletam o cocô do animal. Prefeitura com a ideia de transformar em ponto turístico da Cidade colocando bondinho e querendo alterar toda estrutura física da subida, por exemplo calçamento. Não concordo, o lugar é voltado a beleza natural, para quem curte essa vibe, ao invés disso, deveriam fazer o controle de manter sempre vivo esse lado da natureza e a ordem como o...
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