Fo Guang Shan Temple Zu Lai — Attraction in Região Imediata de São Paulo

Necessário enaltecer e agradecer a Egrégora do templo Zu Lai. Há muitos anos desejo ir, mas as dinâmicas familiares não permitiam. Com os grilhões rompidos, no dia 30 intuí, por quê você não vai? Fui, movi céus e terra e me entreguei. Cheguei bem cedo e foi balsâmico, um refrigério do espírito, uma comunhão de sensações e de sentimentos. Rendí-me... Alcei ao Cósmos e me permiti seguir, indistinta e incondicionadamente. Nossa, impossível não se maravilhar, uma província do Céu... Cativado, estupefato, um desbunde pela cortesia, empatia, compromisso com o semelhante, sacerdócio em acolher e encantar. Todos que lá estavam eram regidos por um ímpeto Providenciar de zelar e de despontar cada Centelha Divina que lá estava. Todos, absolutamente todos, à serviço de Escopos Maiores. As respeitáveis Monjas, o que eram? A essência da Luz e do Amor Maior... Minha vontade era abraçar e reverenciar cada uma, agradecendo o despontar e o comungar de inefável nobreza. Dentre todos que reverberavam Amor e Luz uníssonos, saltou me aos olhos um Senhor com um pouco mais de idade, cútis branca, alto, compleição física mais robusta, que antes orientava e organizava assistidos, assistentes e que no tocar individual do sino, lá estava prostrado com sua cortesia ímpar e Luz própria. E um Senhor de cútis negra, altura e idade mediana, cabelos raspados, e que tal como o outro, reverberava celestialidade. Este Senhor estava na recepção da fila sinuosa, embaixo do sino grande, aéreo, na da recepção da fila para badalar o sino, para receber incenso, arroz, mensagem do Mestre... Um ambiente de inarrável doçura, de acolhimento paradisíaco, de cura de chagas carnais ou etéreas... Nossa, e o que foi a ascensão em romaria ao templo, com reverência orquestrada? Em cada prostração, quando reverenciava, eu meditava iluminando cada chackra, sorvendo e emando Luz. Da mesma forma, cada sagrada badalada reverberava em cada um dos meus chackras , ressoando a níveis atômicos, desmontando meu ser, purificando o e remontando o. Muita, mas muita energia mesmo... E a Cerimônia, meu Deus, Budha, e todos os avatares celestiais e Deidades, o que foi aquilo? Como se os Céus fizessem-se presentes... Como se as Personalidades Divinas nos estivessem acolhendo e agradecendo por estarmos ali, reverenciando o sacro, comungando Luz. Juro por tudo que me é mais sagrado. Húmil e respeitosamente, com todo meu Amor e Gratidão, energeticamente, gostaria de ter abraçado cada monja agradecendo as maravilhas sentidas e me prostrar, reverenciando as, bendizendo o sacerdócio e a plenitude do Amor de cada uma para com todos. Indubitavelmente, foi o melhor Ano Novo desta minha finitude nesta Orbe, fazendo me lembrar da infinitude do Espírito e sobretudo, da Providência, rendendo me à sapiente concatenação astral, contemplando as divinais oportunidades, conveniências supremas e os Desígnios. Quem puder se permitir, ainda que em lampejos, estar nos Pórtico da Eternidade, desvencilhem-se do material e presenteiem-se com esta jornada de autoencontro e dádiva ascensional. Monjas, Monjas, aprendizes, discípulos e voluntários, agradeço e os bendigo pelo um dos melhores presentes desta minha singela encarnação. Quem puder, vá, contribua... Contemplando Deus, em tudo e em todos, resgatei 3 besouros enormes que estavam no chão e que certamente seriam pisoteados pelas centenas de comtempladores maravilhados. O maior deles não queria de modo algum sair da minha blusa e acabei não resgatando um pequenino, que estava próximo à grama, junto do ponto de retirada das velhinhas, depois, tristemente o vi pisoteado. Senti culpa da omissão do resgate. Buscando não julgar e não me importar, pois cada qual tem seu time de despertar e seu patamar evolutivo, pois estamos aqui apenas para servir e evoluir, pesarosamente, presentes, durante a romaria e o cerimonial, tocaram e atenderam em voz alta, celulares. Alguns jogaram lixo no chão, mas não nós tupuniquins. Mas o que importa foi a beleza e a significância desta data memorável e deste local incrível. Gratíssimo. Sejam sempre abençoados...

I was able to visit the temple last Sunday with friends, and I must say that it was such a stellar place! It is not hard to navigate, everything can be found rather easily. The lake they have there is lovely, having fish and turtles that were easy to see. We saw some colourful birds, and the bridge over the lake was a cool feature. There are vivid, colourful landscapes to be seen. The statues remind you that you are not in an ordinary place. The temple itself and its surroundings are nothing like the architecture we see in this country, so it draws your eyes to the roofs, walls, doors, finishings and more. There were people ready to provide useful information. There was some sort of celebration going on, and it was interesting to see. This is definitely a great place to visit even if you are not a religious individual, as the temple is...

Visitar o Templo Zu Lai foi como fazer uma pausa do mundo, mesmo estando a poucos quilômetros da agitação de São Paulo. Desde o instante em que atravessei o portão, senti uma mudança no ritmo — como se o tempo ali dentro fluísse de maneira mais leve, mais consciente. Há algo de profundamente acolhedor e silenciosamente transformador naquele lugar.

A arquitetura é simplesmente deslumbrante. Inspirado nos tradicionais templos chineses, o Zu Lai combina beleza, espiritualidade e imponência de uma forma que impressiona sem jamais parecer ostentação. Cada detalhe — das estátuas aos telhados curvados, dos jardins aos incensos discretamente perfumando o ar — parece cuidadosamente pensado para nos reconectar com o momento presente. E isso acontece naturalmente. Sem esforço.

Caminhar pelos corredores e jardins é um exercício de presença. Há lagos com carpas, bambuzais, pontes, e espaços que convidam ao silêncio — um silêncio bom, que não pesa, mas acalma. Sentei em um dos bancos de pedra e simplesmente respirei. Observei o céu, os sons sutis da natureza e, pela primeira vez em dias, senti minha mente desacelerar.

O salão principal, com a grande estátua de Buda e as imagens douradas ao redor, é de uma paz difícil de descrever. Mesmo que você não siga o budismo, a energia ali é universal — fala de compaixão, equilíbrio, respeito. Eu me peguei emocionado, não por um motivo específico, mas por estar diante de algo tão sereno, tão essencial num mundo tão barulhento.

Também participei de uma pequena prática guiada de meditação. Foi simples, mas poderosa. A instrutora falava com calma, e mesmo sem grande experiência anterior, me senti conduzido com gentileza. Ali, percebi o quanto estamos acostumados a correr, a falar demais, a nos distrair com tudo — e o quanto esquecemos do essencial: respirar, sentir, apenas ser.

Outro ponto alto foi a lojinha do templo, com artigos budistas, incensos, livros, chás… tudo com muito bom gosto e preços justos. E claro, o restaurante vegetariano, com uma comida leve, saborosa e feita com carinho. Sentei para almoçar sentindo que meu corpo e minha mente estavam mais limpos, mais leves.

O Templo Zu Lai não é apenas um destino turístico — é uma experiência de reconexão. Um convite a olhar para dentro, desacelerar e se lembrar que existe beleza na simplicidade, paz no silêncio e sabedoria no presente.

Saí de lá com o coração mais calmo, com a mente mais clara, e com a certeza de que voltarei sempre que precisar reencontrar o eixo — ou...