A Praça Israel Pinheiro, mais conhecida como Praça do Papa, é uma importante praça localizada no bairro das Mangabeiras, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Situa-se próxima à base da Serra do Curral, ao final da Avenida Agulhas Negras e a mais de 1.100 m de altitude. Em suas imediações estão outras atrações da cidade, como o Parque das Mangabeiras, projetado por Burle Marx e a Rua do Amendoim, famosa pela ilusão de que objetos sobem livremente uma ladeira.
Homenageando originalmente o político Israel Pinheiro que governou o estado, o nome Praça do Papa consagrou-se após a visita à cidade feita pelo Pontífice João Paulo II que, respondendo a aclamação feita ali por cerca de dois milhões de pessoas que o foram saudar, respondera: "Vocês podem olhar as montanhas atrás e dizer belo horizonte. Vocês podem olhara cidade à frente e dizer belo horizonte. Mas, sobretudo, quando se olhar para vocês, se deve dizer: Que Belo Horizonte!", tendo no lugar do altar sido depois erguido um monumento, marcando assim a mudança de nome do lugar.
É considerada como um dos principais "cartões-postais" da cidade; segundo Marcelo Marinho, que em 2013 presidia a União das Associações de Bairros da Zona Sul, “A Praça do Papa é a área de lazer mais procurada por toda a população de Belo Horizonte, municípios vizinhos e turistas de todos os cantos".
Histórico O lugar foi o escolhido para a celebração da primeira visita de um Papa à cidade, ocorrida no dia 1 de julho de 1980; o evento não marcou apenas a história da cidade, mas mudou de forma definitiva a praça que, a partir de então, se converteu num dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte.
Ali foi depois erguido o "Monumento à Paz", que se destaca na paisagem urbana da capital mineira; inaugurado em 1983 com uma missa assistida por quatro mil pessoas, foi erguido numa parceria entre os governos municipal e estadual e a Cúria Metropolitana, após sua aprovação pela câmara de vereadores.
Em 2007 o local foi escolhido para a instalação de um "cemitério simbólico" pela organização não-governamental Viva Rio como forma de protestar contra as mil e oitocentas mortes violentas ocorridas no estado no primeiro semestre daquele ano. Em 2013 foi apontado como principal problema do lugar os bailes funks realizados durantes as madrugadas, com abusos cometidos pelos frequentadores que incomodavam a vizinhança.
Monumento O monumento à paz é composto por uma escultura de 24 metros de altura, com 10 metros de face e 2 metros de largura, feito em três chapas de aço, sendo duas delas em forma triangular e a terceira como retângulo, pesando 92 toneladas. É de autoria do artista plástico Ricardo Carvão e considerada uma de suas obras mais icônicas; Carvão foi escolhido após concurso em que também participaram Amílcar de Castro, Franz Weissmann, Bruno Giorgi e Paulo Laende.
Na simbologia a parte superior, que aponta para o alto representa a fé em Deus e a parte inferior a bênção de Deus; a paz celestial e equilíbrio entre a fé e a bênção seria representada pela parte que divide os dois lados. Ao lado dele foi erguida uma cruz, que simboliza a...
Read moreA Praça Israel Pinheiro, conhecida popularmente como Praça do Papa, está localizada no bairro Mangabeiras, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a mais de 1.100 metros de altitude, junto à base da Serra do Curral. De lá, é possível ver toda a capital mineira. Próxima à praça, encontram-se o Parque das Mangabeiras, planejado por Burle Marx, e a Rua do Amendoim, famosa pela ilusão ótica onde objetos parecem subir uma ladeira.
A praça ganhou seu nome popular após a visita do Papa João Paulo II em 1º de julho de 1980, quando ele celebrou uma missa para cerca de dois milhões de pessoas. Encantado com a vista, o Papa declarou: “Que belo horizonte!”. Em homenagem a esse momento, foi construído o “Monumento à Paz”, tornando a praça um dos principais pontos de visita em Belo Horizonte.
O “Monumento à Paz” possui 24 metros de altura e é feito de três chapas de aço, com peso total de 92 toneladas. A obra é de autoria de Ricardo Carvão, escolhido em um concurso que contou com a participação de artistas renomados. A parte superior do monumento aponta para o céu, representando a fé, enquanto a parte inferior simboliza a bênção divina. Ao lado do monumento, ergue-se uma cruz, reforçando o sentido cristão do local.
Além de ser um ponto de encontro e contemplação, a praça atrai moradores e turistas que buscam atividades ao ar livre. Com um espaço amplo, recebe eventos religiosos e culturais. Conta com bancos e áreas de convivência para relaxar e apreciar a vista. A praça também é um excelente ponto de partida para trilhas que levam ao Parque das Mangabeiras, onde há mirantes e áreas para piqueniques.
Em alguns momentos, vendedores ambulantes aparecem oferecendo uma pipoca com queijo Canastra deliciosa.
A vista panorâmica da cidade é um dos maiores atrativos da Praça do Papa. Sua posição elevada permite uma visão completa de Belo Horizonte, especialmente ao pôr do sol, o que torna o local popular para fotos e passeios no final da tarde.
Em 2007, a praça foi escolhida para receber um “cemitério simbólico”, uma instalação organizada pela ONG Viva Rio em protesto contra a violência no estado. Esse evento reforça o papel da praça como um espaço para a expressão de temas importantes para a sociedade.
Apesar de seu valor para moradores e turistas, a praça enfrenta alguns problemas, especialmente em relação à segurança e conservação. Durante o dia, é segura e bem movimentada, mas, à noite, requer maior cuidado, pois a iluminação é limitada.
De fácil acesso e com estrutura simples, a Praça do Papa oferece tranquilidade e uma das melhores vistas da cidade. Sua simplicidade, somada ao valor histórico e espiritual, faz da praça um ótimo local para contemplação e descanso. Vale a pena conhecer!
Obs.: PRAÇA ATUALMENTE EM REFORMA, FECHADA PARA...
Read moreA primeira vez que eu estive aqui foi em 2014, com 18 anos de idade. Uma amiga minha, de faculdade, que posteriormente veio a se tornar minha namorada de 2 meses, trouxe-me aqui com o seu carro, um Ford Fiesta 2011 preto, hatch, flex. Ela era 8 anos mais velha do que eu e quis me chamar para sair, porque havia gostado muito de mim. Era numa noite de março. Eu estava infeliz, em casa, por causa da minha família e ela me chamou para dar uma volta. Saímos do bairro Minaslândia, que era onde morávamos, próximos um do outro, passamos pela praça da Liberdade, pela Savassi, paramos na praça do Papa e, por fim, passamos pela Pampulha. Foi uma das melhores experiências que eu tive na vida, até hoje. Tudo partiu de um gesto bem simples, mas que valeu, e muito, porque foi com a mulher que eu mais amei na vida. Tempos depois, nós dois tivemos um caso e aí brigamos por coisa à toa. Ela chegou inclusive a me denunciar por algo que não fiz. Descobri, anos depois, que ela se mudou e que a sua antiga casa passou a ficar vazia. Dos meus 18 aos 28 anos de idade, todas as vezes que passei pela frente de sua casa, no Minaslândia, senti um vazio muito grande por saber que não podia mais vê-la, novamente. Até hoje, dez anos depois, sou consumido pela lembrança do seu olhar, do seu toque e do seu beijo. Sinto, de verdade, que nós dois nascemos um para o outro, mas que o destino quis nos separar. Desde então, passei por muitas coisas que ela mal imagina que vivi: não concluí a faculdade que ela, antes de mim, havia decido abandonar; sobrevivi a vários acidentes graves que quase me tiraram a vida; perdi pessoas próximas; fiquei desempregado inúmeras vezes e muitas, muitas vezes cheguei a inclusive dormir na rua por ter perdido absolutamente tudo na vida. Todos os anos, quando chega o mês de março, pego o meu carro e paro no alto da Praça do Papa para contemplar a vista e me lembrar do rosto dela. É estranho como a vida dá voltas: enquanto eu e ela éramos jovens, cheios de esperança, tudo parecia ir muito bem para nós dois. Veio o futuro e decidiu dar vida para um e morte para o outro. Com certeza, eu fui aquele que morreu. Que bom que Deus deu a ela muita vida, felicidade e prosperidade, porque ela, sim, merecia ganhar o mundo que eu não fui...
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