Besides all the great things one can do outside in Lisbon, there are plenty of things to do indoors. Exhibitions, palaces with access for the public, fairies and, of course, the museums. One of it to pay a visit is the National Tiles Museum. To be honest, I didn’t expect to be that huge as it turned out it actually is. And it is worth to spend some time in there. You should bring around two hours to make it through all the rooms, halls, chapels, churches and so on. Be careful when you decide about a time to go there. At times it is quite overcrowded and not only you have to wait in the line at the entry to get your ticket. It is, of course, then also very crowded inside which can be inconvenient, for sure. Saying this, it might be good to consider to get your tickets upfront online. The fee is actually 8€, which is fair considering what you’ll get in return. Once you entered the place and got off to your journey throughout the century old art of tiles creation and crafting, you are fairly free to choose which way you wanna take, which room to visit, which floor to climb next. It’s like having a walk through the history of Portugal from a unique point of view. And all the preceding centuries are well presented in this regard, until you arrive in the present. If you like to take pictures, keep your camera (or, as it is nowadays, your smartphone at the ready and shoot, shoot, shoot. The place also contains a shop where you can get a lot of precious pieces related to the topic. Not to forget the café. This is a cosy space on the ground floor with lots of seats inside and as well in a yard. A lot of plants will surround you outside and the atmosphere is nothing but comforting. I have to admit I was surprised by the prices there. Really reasonable given the quality you get back for your money. So, if you’re in the mood or are thirsty and/or hungry, don’t hesitate to...
Read moreI don't normally review museums, but in case you're on the fence as to whether or not to visit this one, I thought I'd share some photos to help you decide. In general the museums in Portugal have been a little underwhelming to me compared with those in Spain, but this one certainly bucks that trend and offers something unique to Portugal. Having visited so many art galleries and museums recently I was getting a little bored of seeing very similar exhibits and variations on the same themes, so to be presented with a huge collection of azulejos dating from the 15th century to the modern day was fascinating and very welcome. The building the museum is housed in is also very interesting and photogenic. Another plus was that it wasn't overly crowded, even on a Tuesday afternoon in late August, and costs a very reasonable €5 (standard adult) to enter. Bus 728 takes you very close to it (by Lidl), and runs all the way to/from the other side of the bridge (to the Jerónimos Monetary) and through the centre for €2 each, if paying on bus. The icing on the cake is the cafe/restaurant, which I wouldn't normally dream of using as most museum cafes are very overpriced, but this one had cold drinks for under €2 and sandwiches also for €2 (though I just bought a drink). In conclusion, I'd say this museum is well worth visiting and offers good value. Allow at least an hour to see everything, but you could easily spend a couple...
Read moreMuseu Nacional do Azulejo: Uma visita imperdível
A minha visita ao Museu Nacional do Azulejo, localizado no antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, viúva de D. João II, foi uma oportunidade de conhecer a história do azulejo em Portugal, desde o século XV até aos dias de hoje. O Museu abriga no seu espólio uma extensa coleção que vai desde como o azulejo é fabricado, até à sua história, tendências e outros aspetos importantes que envolvem esse elemento decorativo e simbólico. A partir do século XVI, difundiu-se o uso do azulejo como revestimento de parede. Passa a ser uma arte que se destina a cobrir integralmente e ter a capacidade de transformar as estruturas arquitectónicas. É, também, associado ao azulejo uma mensagem que se pretende transmitir (função catequista), aspecto central da produção portuguesa, que a diferencia da produção de azulejos noutros locais. A visita ao museu começa com uma breve introdução à história do azulejo em Portugal. A cultura islâmica foi a primeira grande referência para os azulejos em Portugal. Os primeiros azulejos foram introduzidos em Portugal no século XV, vindos da Espanha. No início, eram utilizados para decorar igrejas e palácios, mas rapidamente se tornaram uma forma popular de decoração em toda a sociedade portuguesa. A visita segue depois para as salas onde estão expostas as coleções do museu. A primeira sala apresenta azulejos do século XV e XVI, dos quais se destacam os azulejos do Palácio Nacional da Ajuda, que retratam cenas de caça e de guerra. O painel conhecido como Nossa Senhora da Vida é uma das peças mais importantes da coleção do Museu e uma das peças chave da produção portuguesa do século XVI. Simula um retábulo em três partes, pintado sobre uma superfície de 1.498 azulejos, apresentando ao centro uma pintura com a Adoração dos Pastores, como se tratasse de uma pintura sobre tábua, com uma fina moldura de madeira. A segunda sala apresenta azulejos do século XVII, dos quais se destacam os azulejos de padrão, que são caracterizados por padrões geométricos repetidos. Destacam-se, os azulejos de cores azul, verde e amarelo, embora também apareçam os padrões de azul sobre fundo branco. A terceira sala apresenta azulejos do século XVIII, dos quais se destacam os azulejos barrocos, que são caracterizados por cenas religiosas e mitológicas. A quarta sala apresenta azulejos do século XIX e XX, dos quais se destacam os azulejos de temática histórica e social. A visita termina com uma sala que apresenta um painel de azulejos com uma vista de Lisboa antes do terramoto de 1755. Este painel é uma das peças mais impressionantes do museu e é um testemunho da importância do azulejo na história de Portugal. O painel foi encomendado pelo rei D. João V e foi concluído em 1738. O painel mede 34 metros de comprimento por 4,5 metros de altura e é composto por cerca de 15.000 azulejos. O painel representa uma vista da cidade de Lisboa a partir do rio Tejo. O painel é dividido em duas partes. A parte superior representa a cidade de Lisboa, com os seus edifícios mais emblemáticos, como o Castelo de São Jorge, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. A parte inferior representa o rio Tejo, com as suas embarcações. A representação da cidade de Lisboa é muito realista e permite ao visitante ter uma ideia do que a cidade era antes do terramoto de 1755. O Museu Nacional do Azulejo é um museu muito bem organizado e com uma coleção de azulejos de grande qualidade. A visita é muito informativa e permite ao visitante conhecer a história do azulejo em Portugal de forma detalhada. Os azulejos expostos no museu são de uma beleza deslumbrante e são uma obra-prima da arte portuguesa. A visita é uma oportunidade única de apreciar estas obras de arte de perto. O museu poderia ter mais informações sobre a história do convento da Madre de Deus. Esta informação seria útil para contextualizar a visita e para compreender melhor a importância do convento na história da produção de azulejos...
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