O Mosteiro de São Dinis de Odivelas, Mosteiro de São Dinis e São Bernardo ou Mosteiro de Odivelas foi fundado em finais do século XIII; está localizado no largo de D. Dinis, freguesia de Odivelas, Portugal.
Este importante conjunto de arquitetura religiosa está classificado, desde 1910, como Monumento Nacional.
A primeira pedra do mosteiro, da Ordem de Cister foi lançada pelo rei D. Dinis em 27 de fevereiro de 1295. Reza a lenda que D. Dinis tomou esta iniciativa como forma de pagamento de uma promessa feita a São Luís, quando, numa caçada no Alentejo, foi surpreendido por um urso. Perante a aparição do santo, o rei recobrou forças e conseguiu neutralizar o enorme animal.
A escolha do local para D. Dinis cumprir a sua promessa incidiu numa propriedade do Rei no termo de Lisboa, Odivelas, onde se situava a “Quinta das Flores”. Esta zona gozava de ótimos recursos naturais, nomeadamente: solos férteis, um curso de água, e ainda uma morfologia que formava um abrigo natural para as culturas. O mosteiro destinava-se a receber uma comunidade feminina cisterciense, e a escolha do local pretendia assegurar a subsistência das monjas e garantir o recato das mesmas, sendo criados campos de cultivo junto ao mosteiro.
Por vontade de D. Dinis, o mosteiro era sujeito à fiscalização dos abades de Alcobaça, que o visitavam regularmente.
A construção primitiva, em estilo gótico, iniciou-se em 1295 e teve como arquitetos os mestres Antão Martins e Afonso Martins ; recebeu, no século XVII, a intervenção de Frei João Turriano, monge beneditino, engenheiro-mor do reino. Devido aos danos causados pelo terramoto de 1755, da construção gótica inicial restam apenas alguns troços dos claustros e a cabeceira da igreja – com o seu portal lateral sul –, constituída pela abside e capelas laterais, com abóbadas de nervuras chanfradas. O mosteiro reflete a diversidade estilística das sucessivas intervenções a que foi submetido, apresentando, a par dos elementos tipicamente góticos da edificação inicial, outros de características manuelinas, barrocas e neoclássicas.
Em 1325 morre D. Dinis e, conforme sua vontade, é sepultado no mosteiro que representa talvez a obra arquitetónica mais emblemática do seu reinado.
Entre 1900 e 2015 funcionou no mosteiro o Instituto de Odivelas.
Em Janeiro de 2019 o Exército cedeu o mosteiro à Câmara de Odivelas.
O acordo de cedência tem um prazo de 50 anos e implica um investimento previsto, por parte da Câmara de Odivelas, de cerca de 16 milhões de euros em obras de requalificação, bem como o pagamento de uma renda mensal de 23 mil euros.
O Mosteiro de Odivelas vai ser residência universitária, polo universitário e escola de...
Read moreGood spot for a get together. Highly valuable to the Portuguese history. You can find interesting high-tech services nearby considering Virtual Reality. All together shows to be an valuable cultural landmark with state of the art services and a twist mix with the local culture as the fountain...
Read moreResidi em Odivelas durante várias décadas por motivos profissionais, senti a parca oferta cultural de Odivelas e assisti e participei com os meus colegas e alunos a diversos eventos com o apoio das Juntas de Freguesia e das Autarquias de Loures e de Odivelas e sempre colaborei e dinamizei várias atividades quer em associações comércio e industria local para além de ter sido publicado vários livros alusivos aos usos e costumes da Freguesia de Olival Basto. Ainda sinto que o Concelho de Odivelas deveria ciar um Centro Cultural no Mosteiro de D. Dinis ,onde houvesse um Polo Museologico que registasse para as gerações atuais e vindouras, pois existem muitos testemunhos fotográficos da zona rural então saloia. Oxalá que esse espolio seja recuperado para enriquecer os habitantes, residentes...
Read more