Nalva Cozinha Autoral — Restaurant in Região Geográfica Imediata de Delmiro Gouveia

O Nalva fica localizado bem no Centro Histórico de Piranhas, para chegar é bem tranquilo apesar das ruas serem um pouco estreitas.

Logo ao chegar nos deparamos com a singela figura do Nalva, por fora rústico, mas encantado de beleza. Possui uma área externa em ar ambiente (que eu acredito ser bem quente em dias ensolarados) e uma área climatizada interna. São poucas mesas disponíveis, então se você for em algum dia de alto fluxo é melhor reservar antes (fomos em um Domingo e foi tranquilo achar um lugar para dois).

Por dentro o ambiente é bem aconchegante e arejado conta com vários quadros espalhados pelas paredes por artistas locais, que inclusive podem ser comprados. É possível ver a preparação dos pratos pelo vidro e também acompanhar o Barman na preparação de drinks. Um ponto negativo que vale a pena ressaltar é em relação às últimas mesas, próximas à janela em que tirei a foto (com visita para as pedras). Essas mesas ficam próximas ao banheiro, o que pode gerar situações desagradáveis (como odor).

O atendimento é maravilhoso, bem educados e atenciosos. Assim que entramos a atentende Eloisa (ou Elo) prontamente nos guiou até a mesa e apresentou o local. Logo de cara ganhamos um shot sem álcool de cortesia que estava muito bom.

Em relação às comidas, aqui fica a razão da minha nota.

De entrada pedimos 2 pratos: "Trio de Croquetas" que conta com 3 croquetes dos seguintes sabores: bode, carne do sol e rabada. Vieram acompanhados de uma maionese e um ketchup de goiaba maravilhosos. Apesar de gostosos e de extrema crocância, os croquetes não tem nada de muito especial em relação ao sabor. Gostaria de deixar um adendo em relação ao croquete de Bode - Eu não gosto devido ao gosto forte, porém o preparo deste bolinho ficou perfeito! ⁠Tartare de Carne de sol: É basicamente a carne moída e temperada e servida crua junto de um pão tostado e da maionese. Apesar de simples, estava uma delícia.

Por fim, de prato principal pedimos: ⁠Arupemba: Um prato que é um mix de sabor com carne de sol, rapadura, purê de macaxeira e queijo. Estava bom, um pouco salgado demais para o meu paladar, porém nada que chamasse a atenção. Além disso, sou obrigado a concordar com uma das avaliações em relação ao ponto da carne: pedi Ao Ponto e a carne veio muito passada. ⁠Arroz Beato Conselheiro: Um prato preparado com polvo, lagostins e camarões. Frutos do mar não são meus favoritos, mas com esse prato passou a ser. O sabor estava excelente (talvez um pouco temperado demais para alguns paladares) e os frutos do mar estavam devidamente preparados! Com certeza vale a pena pedir esse prato.

Infelizmente não provamos nenhuma sobremesa, acabamos ficando satisfeitos e com comida para a viagem kkkk

Por fim, em relação aos preços: Alguns pratos são acima da média para o que oferecem, mas considerando que o local é praticamente um dos principais restaurantes, é compreensível. Não é um lugar que você vá voltar frequentemente provavelmente, então vale a pena ter a...

Passando pela frente do restaurante já se sente o aconchego do local: mesas dispostas na rua, com varal de luzes sobre elas, som de conversas, risadas e um cheirinho muito bom que sai de dentro da cozinha e se espalha por todo o ambiente. Assim é o NALVA. Fomos jantar em comemoração ao aniversário do meu marido e não poderia ter feito melhor escolha. Recepcionados gentilmente por todos os atendentes, recebemos as boas-vindas com um shot não alcoólico e delicioso de melancia. O ambiente interno é pequeno, intimista, confortável, belíssimo; ficamos no fundo, onde existem apenas três mesas para casal, o que confere um "ar de exclusividade". Drinks atraentes aos olhos e agradáveis ao paladar. De entrada, pedimos o trio de croquetes com maionese de queijo manteiga. Devo dizer que, se no cardápio não estivesse descrito que a maionese era de queijo, eu não saberia, pois o sabor não é marcante. Os pratos principais (arroz de bode e arupemba) são bem apresentados, gostosos e chegaram quentes à mesa, embora o arroz de bode estivesse no limite do sal. A sobremesa foi Luar do Sertão, que, no ato da reserva, solicitei que viesse com uma velinha e assim foi feito. Enfim, foi uma experiência gastronômica maravilhosa, onde apreciamos comida bem feita, com ingredientes de qualidade e um atendimento que, mesmo que a comida não fosse lá essas coisas, as pessoas que fazem o Nalva Cozinha Autoral, fazem a visita valer a pena. Percebe-se que o proprietário investe em treinamento de pessoal. O trabalho da equipe é harmônico, fluído. Sem gritarias ou excesso de gesticulações, eles conseguem entregar uma atendimento nota 10. Enfim, ir à Piranhas e não conhecer o NALVA, é um grande desperdício! Não temos muitas fotos para postar, pois vivenciamos a experiência e fizemos mais registros na memória do que na câmera. Parabéns ao Chef e à sua percepção em fazer do Nalva um lugar com comida nordestina rebuscada, mantendo a sua essência.

Observação: há a necessidade de fazer reserva. Como o restaurante é pequeno, as mesas são limitadas. No dia posterior voltamos ao Nalva, contundo, infelizmente, como não reservamos, não...

Fomos em nove, vindos de diferentes estados, e o nome “Nalva” já havia sido indicado em todos os núcleos. Fizemos a reserva com antecedência — o restaurante só trabalha assim, e com razão: o que se vive ali está longe de ser uma refeição comum. É uma experiência cuidadosamente planejada, do primeiro gole ao último afeto.

O Nalva não apenas entrega o que promete, ele supera com folga. Os drinks são surpreendentes no melhor sentido da palavra: bem construídos, criativos, equilibrados — e sobretudo, autorais. Nada de cópias pasteurizadas de tendências. Absolutamente tudo no restaurante tem personalidade.

A comida segue na mesma toada: pratos bem executados, porções generosas e, acima de tudo, alma. Sabe quando você sente que há uma intenção por trás de cada escolha de ingrediente, de cada combinação de sabor? É isso. Há estilo, há assinatura.

Durante a noite, a equipe nos contou a história do restaurante — e o próprio chef Antônio Mendes Jr. veio à mesa, trocou algumas palavras conosco e compartilhou a origem do nome: uma homenagem à avó, Nalva, figura que inspira a essência do lugar.

O atendimento foi de uma gentileza que não se treina — se sente. Atentos, calorosos, presentes, mas sem serem invasivos.

Como estávamos em grupo, decidimos experimentar o máximo possível do cardápio: entradas diversas, drinks variados, uma degustação informal que acabou sendo a melhor escolha da noite.

O Nalva é o tipo de lugar que entende que gastronomia não é só técnica: é contexto, é afeto, é memória. E nesse sentido, entrega uma experiência completa — um verdadeiro restaurante de alta gastronomia no...