Uma experiência aquém das expectativas no restaurante Mô
A visita ao restaurante Mô deixou a desejar em vários aspectos. Embora o atendimento tenha sido um ponto positivo — a equipe se mostrou atenciosa, cordial e prestativa —, a experiência geral foi comprometida pela qualidade da cozinha e por alguns detalhes que destoaram do padrão esperado.
O ambiente é agradável, com uma boa proposta estética, e a seleção musical feita pelo artista da noite foi, sem dúvida, muito bem pensada. No entanto, a execução das músicas não conseguiu cativar ou criar uma atmosfera imersiva. Apesar do volume estar adequado, a apresentação careceu de envolvimento emocional, principalmente se comparada a outras casas da região com propostas semelhantes.
O maior ponto de frustração, entretanto, foi com os pratos. A apresentação visual era promissora e transmitia sofisticação, mas o sabor não correspondeu em absolutamente nada ao que se anunciava. Pedimos dois pratos: um arroz de polvo com salada — que, na prática, era apenas arroz com polvo e salada (rucula e cebola roxa) —, servido corretamente quente; e uma carne de sol com nhoque de farinha de puba ao creme de leite de cabra, que infelizmente chegou à mesa fria, excessivamente passada e com sabor comprometido pelo ponto de queima.
O tempo de espera também foi excessivo: mais de 1h30 até os pratos chegarem. O garçom explicou que a equipe da cozinha estava reduzida, o que não se justifica plenamente em um sábado à noite com música ao vivo, quando o movimento previsivelmente é maior. Além disso, fomos informados de que a cozinha estava priorizando mesas com maior número de pessoas — o que, além de inadequado, prejudica a experiência de todos os demais clientes.
No quesito bebidas, a decepção se repetiu. Os drinks não entregaram o mínimo esperado. O “Mô Mule”, que substitui a tradicional espuma de gengibre por cajuína, apresentou um sabor artificial e desequilibrado. O “BG Sunset”, por sua vez, parecia uma simples água aromatizada — sem sabor, sem personalidade. Avaliaria os drinks como 2/10.
Um detalhe curioso — já relatado por outros clientes — foi a rapidez com que a conta chegou à mesa: um contraste gritante com o tempo de espera para a comida. Em resumo, uma experiência que começou com boas expectativas, mas terminou de forma decepcionante. Atendimento excelente, ambiente promissor, mas execução muito abaixo...
Read moreEu entrei nesse restaurante achando que ia ter uma experiência digna do preço. Não ligo de pagar caro quando a comida entrega. Mas o que aconteceu aqui foi praticamente um atentado gastronômico. Vou contar porque vocês precisam saber onde não jogar seu dinheiro.
Primeiro, o ceviche. Como é que alguém consegue a proeza de fazer um ceviche sem graça? Era como mastigar peixe perdido no limbo, completamente abandonado de tempero, personalidade e respeito ao cliente.
Depois veio o cupim. Eu queria chorar. Pegaram uma carne que poderia ser maravilhosa e transformaram em algo encharcado, textura deprimente, com gosto de terceira linha. Parecia que tinham largado o cupim num balde d’água e servido assim.
E então começou o show de horrores dos drinks. Pedi um doce de caju esperando algo… doce, né? Resultado: amargo e aguado. Era como se o bartender estivesse fazendo laboratório com detergente. Aliás, quem colocou esse bartender ali? O cara não tem técnica, não entende de equilíbrio, de sabor, de nada. Os “drinks autorais” dele são um vexame líquido. Ele deveria ser proibido de chegar perto de um balcão.
A famosa lasanha do Guto? Melhor chamar de lasanha de esgoto. Nem tive coragem de terminar. E olha que eu sou teimosa. Não consegui passar da metade sem sentir nojo.
E a carne de sol… que crime. Totalmente sem gosto, seca, sem alma. Cadê o tempero? Cadê o mínimo de carinho? É um restaurante ou um castigo gourmet?
O tempero é inexistente, o chef parece um estagiário frustrado que desistiu de amar o que faz, e o ambiente bonito só torna tudo mais irritante. Beleza de lugar não salva comida ruim.
Resumindo: eu pagaria o dobro se a comida fosse boa. O problema é entregar uma experiência lixosa cobrando como se fosse um estrela Michelin.
Não ponham os pés nessa armadilha gourmetizada. Não é restaurante, é um simulacro montado pra influencer sem paladar fazer story. Fujam. Vocês...
Read moreFomos por recomendação de amigos e tivemos uma experiência levemente desapontante. O ambiente é bem gostosinho e o atendimento é bom, porém o conceito do restaurante de "comida afetiva" não se faz presente nem no preço e nem no sabor.
Os pratos são altamente instagramáveis, porém em detrimento de algo que fizesse sentido. Pedimos de entrada a tostada de lagosta, que é uma lagosta empanada saborosa, porém gordurosa, servida em cima de um pão de forma transformado em torrada (?!) com abacate e cebola roxa.
Pedimos de pratos principais o arroz de polvo e o arroz do pescador (que vem lagosta). A lagosta estava ok e o polvo um pouco decepcionante. Parecia ter sido cozido na água somente. Veio com uma cor desbotada, que provavelmente seria diferente se tivesse passado numa frigideira com azeite ou se fosse assado ou grelhado depois de cozido, pra pegar uma cor e finalizar o sabor. O prato do pescador tinha 3 camarões que passaram do ponto, ficando duros. O que tinha de melhor em cada prato era o arroz, que estava saboroso.
Pedimos a sobremesa que leva o nome da casa, Tabuleiro Afetivo. Já sem mta expectativa, recebemos uma sobremesa no nível dos outros pratos. Um pirulito de mel, que não faz sentido algum na sobremesa. Não serve pra chupar, pra morder (vc quase perde um dente fazendo isso), um pote de doce de leite com flor de sal (que estava até agradável) e 4 cortes pequenos de queijo de cabra que tinham pouco sabor e não combinavam nem com o pirulito de mel nem com o doce de leite.
Pro valor cobrado (190 por pessoa) e pelo conceito proposto pelo restaurante, encontramos apenas pratos instragramáveis pra fotografar e postar, mas sem mt nexo na forma como é feita e sem o sabor esperado pro valor...
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