O Ceará Carne de Sol se inscreve com propriedade no panorama da gastronomia de resgate cultural, promovendo uma experiência sensorial e afetiva que transcende o simples ato de alimentar. Localizado em um espaço que valoriza a estética rústica e a ambiência vernacular, o restaurante oferece um repertório gustativo enraizado na culinária sertaneja tradicional, com execução técnica primorosa e intencionalidade simbólica.
A iguaria escolhida foi o pescoço de peru, servido na clássica tigela de barro, elemento que não apenas cumpre função prática, mas carrega valor antropológico e identitário, evocando o universo da cozinha ancestral nordestina. A carne apresentava-se tenra, intensamente aromatizada e submetida a um processo de cocção lenta, que respeita a lógica do tempo como ingrediente ativo da culinária de raiz.
A porção era generosa e equilibrada, com volumes bem calibrados e acompanhada de pão artesanal macio, que, mais do que um complemento, funcionava como vetor de imersão gustativa, capturando molhos e fragmentos do preparo com eficiência tátil e paladar reconfortante.
O atendimento, por sua vez, demonstrou proficiência na hospitalidade nordestina, sendo simultaneamente solícito e afável, respeitando os tempos do cliente e valorizando o ritual da mesa como espaço de convivência.
O Ceará Carne de Sol é mais do que um restaurante: é um território comestível de preservação cultural, onde a comida atua como dispositivo narrativo de pertencimento e identidade coletiva. O pescoço de peru, servido na tigela de barro, não é apenas um prato – é um artefato gastronômico que celebra o sertão, a tradição e o tempo lento da cozinha de verdade.
Nota máxima pela densidade simbólica, rigor técnico e coerência estética. Uma verdadeira epifania nordestina servida em forma...
Read moreHoje fui almoçar com minhas sobrinhas no Ceará e nos deparamos com uma situação um pouco chata. Gostamos mto do lugar, sabemos que o lugar além de agradável a cerveja é gelada e a cozinha de vcs é mto boa. Mais hoje foi um tanto qto constrangedor. O nosso garçom era o Joab, e brinquei com ele, que depois de algumas cervejas dificilmente lembraria do nome dele, e que o chamaria de Jô. Ok, depois de várias vezes o chamando de Jô, brinquei com ele que minhas sobrinhas estavam com "vergonha" e ele respondeu: " Até eu estou com vergonha, pois JÔ soa mal, parece feminino. Nem eu quero mais olhar para cá..." Sendo que independente de como estamos chamando ele, era sua obrigação nos atender. Eu pedi desculpas, e disse que jamais queria constrangê-lo e que Jô era uma maneira carinhosa de chamá-lo e da maneira que ele estava falando parecia preconceituoso. Moro em São Paulo, e lá é cultural chamarmos os garçons pelo nome, tanto é que existe identificação no uniforme dos funcionários. Enfim, ele demonstrou antipatia e um certo "preconceito" em relação à maneira de ser chamado, ainda criticou um garçom que gosta de ser chamado de Val, disse que acha afeminado esse nome. E eu ainda disse que mal teria nisso, as vezes o nome do garçom é dificil tipo Valberto, Valdemar, etc... Muito estranho a atitude do rapaz, pois foi tratado com respeito, e carinho por nós desde que sentamos na mesa. Sugiro que o mesmo seja avaliado e reorientado. Aliás sugiro que o restaurante coloque uma identificação no uniforme dos mesmos, para que possamos chamá-los pelo nome. Assim não correm o risco de ser chamados de alguma forma que possam se ofender ou se sentir descriminados. Fora isso o...
Read moreSOBRE O CEARÁ CARNE DE SOL GUARÁ 1. Já algum tempo sigo a página no Instagram, e devido as publicações bonitas dos pratos ( PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO ). Resolvi ir ao restaurante para conhecer, hoje dia 02/12/23. Cheguei no local por volta de 21:15 horas, o estabelecimento estava legal, com música ambiente, que não demorou muito e logo acabou a Paz, e Começou uma batucada de forró ao vivo - -. Até ai tudo bem (só que não). Pedi uma entrada de queijo coalho com melaço de cana, o queijo veio seco, passado com um lado queimado, relevei e pedi uma refeição para 2 pessoas, PICANHA, ARROZ FEIJÃO TROPEIRO, SALADA E BATATA FRITA. Quando a refeição chegou na mesa ja senti um cheiro de azedo, logo identifiquei que era o feijão tropeiro que estava azedo, comuniquei o garçom que me ofereceu um feijão verde, veio ate legal( NAO AZEDO), porém não combina com o restante da comida, a picanha estava passada e sem sal, a salada murcha. Única coisa boa era a coca cola, porque até uma cerveja que pedi antes me trouxeram um copo americano molhado bem cara de boteco copo sujo aqueles de esquina , como assim? Nenhuma tulipa gelada? RESUMO DE TUDO: O CEARÁ CARNE DE SOL PARA SER RUIM ,AINDA FALTA MUITA COISA, COMIDA AZEDA E SEM GOSTO, COPO AMERICANO MOLHADO , E VALOR CARO PARA UMA COMIDA ESTRAGADA, AINDA ME COBRARAM COUVERT, COISA QUE PRA MIM QUEM TEM QUE PAGAR E QUEM CONTRATOU O CANTOR. GASTAR DINHEIRO COM COMIDA RUIM É PIOR QUE DECEPÇÃO AMOROSA,NÃO RECOMENDO E NÃO ...
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