Meu período na universidade foi muito bom. Pude aproveitar quase tudo que ela tem a oferecer. Tem uma boa variedade de restaurantes universitários (bandejão), cada restaurante tem seu próprio cardápio. O deslocamento dentro do campus não é ruim por conta dos ônibus circulares, embora haja bastante reclamação a respeito. É possível se deslocar facilmente de bicicleta e estacioná-la nos institutos. Porém a segurança não é muito boa. Por exemplo, já tive o pneu de minha bicicleta roubado e alguns colegas de já tiveram a bicicleta toda furtada. O campus é muito bem conservado e muito bonito. Existe uma boa gama de espaços de convivência e muitas atividades culturais. O CEPE funciona como um clube esportivo dentro do campus e é disponível para todos os estudantes, com raia olímpica de remo, campos de futebol, piscina, quadras de futsal, de basquete, de vôlei, pista de atletismo, sala de musculação etc. Ele também oferece diversos cursos e atividades esportivas para a comunidade uspiana. Durante minha graduação tive professores maravilhosos (alguns outros péssimos, ainda que poucos), pude participar de diversos eventos acadêmicos como congressos, fui apresentado a algumas áreas de pesquisa e tive contato com outros espaços acadêmicos por congressos com auxílio de custo da própria universidade. Minha principal crítica é a respeito da inclusão social, que deixa muito a desejar. Os alojamentos têm instalações muito ruins e não acomoda todos os alunos que solicitam/necessitam. Aliás, chega nem perto disso. As bolsas de auxílio são muito baixas em relação ao alto custo de vida na cidade de São Paulo. Não existe sistema de cotas para ingresso de estudantes. A via de ingresso ainda é baseada num modelo de vestibular que reforça essa segregação, que avalia muitos conteúdos de forma mecânica e explora pouco as reais capacidades do vestibulando. A maioria esmagadora dos estudantes que se formam na USP vieram de cursos preparatórios e são de classe média com estrutura familiar capaz de custear a manutenção do estudante na universidade. Infelizmente, ainda é uma...
Read moreA USP possui uma estreita relação com universidades e pesquisadores no mundo todo e desde sua origem, em 1934, tem influência de estrangeiros. Criada como uma forma de posicionar o estado de São Paulo no país, que à época era governado por Getúlio Vargas, a USP recebeu missões francesas, que vieram especialmente para formar o corpo docente da universidade. Intelectuais de peso como Roger Bastide (Sociologia), Claude Lèvi-Strauss (Antropologia) e Fernand Braudel (História) fizeram parte da criação da USP. Globo Universidade: A história da criação da usp (Foto: Divulgação/USP/CCS/DVIDSON-Argus Documentação/ Jorge Maruta) Instituto de Educação Caetano de Campos (Foto: Divulgação/USP/CCS/DVIDSON-Argus Documentação/ Jorge Maruta) No estado de São Paulo não havia uma universidade, existiam escolas superiores independentes, sendo a mais antiga a Faculdade de Direito, criada em 1827. Desde o final do século 19, o Brasil tentou algumas vezes implantar uma universidade, mas sem sucesso. Entre os anos 1920 e 1930, houve um período de efervescência cultural e científica, momento em que o Brasil estava tentando se modernizar. Alguns intelectuais, liderados pela Associação Brasileira de Educação (ABE), estavam tentando mudar o país com um movimento por uma educação mais abrangente e mais moderna, com fomentos à ciência e à tecnologia. Além disso, a Revolução Constitucionalista de 1932 foi fundamental para adiantar esse processo. A luta entre os tenentes ligados à ditadura getulista e à elite intelectual paulista, que saiu derrotada, aumentou a necessidade da criação de uma universidade em São Paulo para suprir a falta de dirigentes no estado. Segundo Shozo Motoyama, professor titular do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, tudo isso representava a mudança de um Brasil agrário para um...
Read moreA unidade EEL da grandiosa Universidade de São Paulo, desde 2023, recusa-se a cumprir suas obrigações perante erros e inconsistencias do sistema de matrícula em nível de pós graduação, ao qual vem imprimindo em minha ficha do aluno(número USP 10850540) duas disciplinas com conceito de reprovação que jamais poderiam figurar em tal instrumento, ao qual levou ao meu afastamento do mestrado na unidade, com pleno conhecimento dos fatos e constantes em Ata de reunião e assinado pelo coordenador da época em 2023; principalmente recorrendo-se a instancias internas como secretaria do PPGEQ e coordenação, também como ao amplo conhecimento da ouvidoria interna a problemática não foi solucionada; solicitacoes foram amplamente levadas ao conhecidos da unidade e da PRPG ao longo desses dois anos; então diante da morosidade e da não solução do problema relacionado ao relacionamento do discente (que cumpriu todos os créditos em disciplinas) de stricto sensu(mestrado academico) restou levar esse caso ao conhecimento de setores como o Órgão de Defesa do Consumidor( ao qual também a unidade não se manifestou), restando agora caminhos judiciais; acredito que erros grotescos como este deveriam ser rechaçados e não permitidos em uma instituição tão grandiosa, e seus alunos terem o pleno direito ao conhecimento com suas pesquisas não sendo...
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