Comecei a beber em casa. Aprendi a beber com a minha família. Pausa. (Antes de continuar este texto, no entanto, preciso dizer que não se trata de uma apologia ao consumo de álcool. Trata-se de um conto da minha história).
Seguindo.
Associada aos aniversários, natais e almoços normais, a cerveja e a cachaça regavam, quase sempre, momentos de alegria. Vez ou outra, de des (alegrias). Pelo lado do meu pai, meus avôs paternos e suas relações mais próximas ao meio rural, ao sítio, com a ordenha das vacas e dos alambiques, me apresentaram a pinga. Minha avó bebia sua dose preparando o almoço.
Do lado da minha mãe, meu avô materno, operário já aposentado, sindicalista, amante e amante traído do Lula, me apresentou o chope e a cerveja. Ele bebia escondido suas últimas latinhas antes de partir pro céu. Cresci vendo os homens e as mulheres da minha família bebendo. E cresci vendo e aprendendo que há limite, que precisa ter tira-gosto e que passar da conta não é saber beber.
Dentro desta minha família etílica, minha mãe, com quem tive fortes embates por um tempo por conta da bebida, dizia “só queria ser homem para poder entrar num bar, encostar o cotovelo no balcão e tomar minha cerveja sossegada”. Esta frase badalou na minha cabeça com revolta e recusa durante a adolescência. Como assim? Minha mãe pensa assim? Ela acha isso bonito? Credo! Eu dizia e pensava credo! Mas o que a gente mais critica e julga no outro é o que a gente mais deseja ter (ou ser).
Pois bem! Hoje, bem maior de idade, abraço todo esse meu sentimento lá de trás. Acolho aquela menina que precisava sentir a revolta e a raiva e a levo para beber no primeiro bar da esquina que vier. Quando a gente cresce, amadurece, cai do pé e começa a germinar nossas próprias raízes, a gente se liberta e liberta o outro. A gente se descontrói. Dói, mas cura. Hoje, a frase da minha mãe não me magoa. Me fortalece. Eu a altero, com a permissão da autora, dizendo “só queria entrar num bar, encostar o cotovelo no balcão e tomar minha cerveja sossegada...
Read moreMoro bem próximo e fui com minha esposa almoçar num domingo. A comida vale muito a pena, pois é bem preparada, saborosa, o atendimento é muito bom, o preço é justo etc., mas o som, excessivamente alto, faz com que o ambiente não seja dos melhores, pois até para conversar estava difícil. Final de semana passado pensei em ir novamente e até me dirigi para lá, mas, quando cheguei perto, o som estava tão alto que desisti. Por favor, Gela Guela, abaixe um pouquinho o volume do som. Almoçar ouvindo uma boa música é muito bom, mas num volume que permita ao menos que a gente consiga conversar, e não a ponto de chegar a casa com dor de cabeça e de comer às pressas para ir...
Read moreO tão famoso bar das celebridades de Natal, na verdade é um quiosque, não sou celebridade acho q por isso o atendo foi muito ruim, a disposição das caixas de som no alto do teto e por cima das mesas não permite vc conversar com quem está a mesa com vc, som muito alto, várias TVs que vc não consegue acompanhando nada por conta desse som alto q falei, deveriam delimitar o ambiente das TVs e das caixas de som, aí acho daria pra aproveitar melhor a ideia de TV e som juntos, a equipe de garçons muito mau treinados e o preço não condiz, aliás talvez pras celebridades, frequento locais mais sofisticados com preços mais realistas....
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