What a nice surprise ! We went to this restaurant a bit by chance. Mostly because it was not far from where we wanted to do our groceries shopping. We ended up going shopping much later than what we thought. It's small but with a good choice of dishes including a nice selection of petiscos (starters). We had, for two persons, the sopa de peixe (fish soup), the sande de leitão (pigglet sandwich), the medalhões de alheira (small cake of alheira, a traditional Portuguese sausage) and mexilhãoes a gallega (mussel with pepper, onions and spices). Everything was very good, the fish in the sopa de peixe was fresh. The base for the soup was probably a seafood broth which made the soup very tasty. It had a few leaves of coriander that really lightened the dishes without overpowering it. We loved it. The mussels were very fresh, not too cooked (like we like them) the sauce was spicy but not too much. The alheira was home made and delicious. The leitão in the sandwich was perfectly tender, the bread was very good and fresh it had a touch of the peppery sauce that is so crucial to leitão. It's the best sande de leitão that I have had. I really want to come back to taste the leitão alone (outside of the sandwich). Finally to finish, we got a pastel de Tentúgal with the coffees that was amazing. The owner(?)/waiter was perfect: friendly, attentive. The bottle of white wine that he chose for us was very good and not too expensive. Overall, for two, we paid a bit less than 40€, a very good quality price ratio. It was a very pleasant moment. I warmly recommend and we...
Read moreCaro Pedro,
Em Portugal, à luz da legislação em vigor, um restaurante não pode recusar-se a servir um cliente com base exclusivamente no facto de estar sozinho, invocando uma política interna de "mínimo duas pessoas", sem incorrer em discriminação ou violação das normas de acesso a bens e serviços.
Base legal: De acordo com o Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril, relativo aos direitos dos consumidores no acesso a bens e serviços públicos, e com o Regime Jurídico da Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração (RJACSR): O princípio da não discriminação deve ser respeitado. Nenhum cliente pode ser discriminado sem uma justificação objetiva, razoável e proporcional.
A recusa de prestação de serviço só é legítima em casos devidamente fundamentados, por exemplo: Capacidade do estabelecimento estar excedida; Comportamento inadequado do cliente; Impossibilidade logística concreta.
O que diz a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)? A ASAE considera que qualquer política que exclua clientes com base arbitrária (como o número de pessoas) pode configurar uma prática discriminatória e deve ser denunciada.
Exemplo prático: Se um restaurante diz: “Só servimos mesas com duas pessoas ou mais”, sem qualquer razão válida, isso pode: Ser considerado uma discriminação arbitrária; Levar a denúncia à ASAE ou à DECO (Associação de Defesa do Consumidor); Gerar coimas ou sanções administrativas.
Conclusão: Não, um restaurante não pode legalmente recusar-se a servir um único cliente apenas porque está sozinho, com base numa política interna de "mínimo duas pessoas", sem violar os princípios da igualdade no acesso a serviços.
Os melhores cumprimentos.
Caro Pedro,
Agradeço a sua resposta. Não tem que pedir desculpa. Não fiquei ofendido. Conheço a sua casa há anos; sei bem da sua simpatia e da qualidade do serviço que presta. A questão, aqui, prende-se com o cumprimento das regras da atividade económica. Quando, por volta das 12:30, entrei no seu restaurante ele estava completamente vazio. Perguntei ao Pedro se seria possível almoçar. Nunca me foi dito que o restaurante trabalha exclusivamente com reservas (!). Apenas me disse que servia no mínimo duas pessoas. Os seus argumentos, permita-me, não subscrevo. A questão do desperdício. Independentemente da capacidade (subjetiva) de cada um relativamente à quantidade de alimentos que pode/quer/consegue ingerir, a todos é reservado o direito de - pagando - levar para casa o que sobrar. O valor a pagar. Uma vez mais, a capacidade económica de cada cliente varia e apenas a ele diz respeito. Os preços estão afixados, são públicos; aceitando os valores, o cliente entra, é servido e paga a conta. Para concluir, O que me parece é que, no difícil equilíbrio entre a hospitalidade (o saber receber) e o lucro legítimo, o Pedro está a beneficiar o segundo prato da balança, em detrimento do primeiro. É uma opção comercial sua. Permita-me, apenas, lamentar. Felizmente, alguns metros acima da sua casa, no Paniceiro, fui recebido com um sorriso num restaurante praticamente cheio, com mesas de - no mínimo - 4 pessoas. Cheguei sozinho, comi maravilhosamente bem, paguei e saí feliz. Feliz, sobretudo, por na terra onde nasci se preservar, contra todas as marés, o hábito de bem receber e bem servir... e a excelente comida.
Aceite os meus melhores cumprimentos e os mais sinceros desejos de felicidades no...
Read moreIn the middle of quite an unsignificant part of Porto, far away from all tourist attractions, lies this safe haven of hospitality. And what a fantastic spot to have something to eat.
The owner welcomes you with much enthusiasm into his cosy restaurant. It really doesn't feel as a restaurant to be honest as most restaurants see you as a business opportunity and repeat the same procedure with every customer. Here you feel more like you are visiting an old friend's home, who is cooking from his open kitchen, chatting with his guests and is actually driven to give you the food you need.
He improvised a diner as we were looking for something less meaty and with a little more vegetables than his usual dishes. It became a simple yet comforting and delicious dish with a great attention to the combination of ingredients and flavours. All served with a good laugh and great stories.
We would certainly recommend anyone looking for a genuine food experience to...
Read more