Com um casal amigo, fomos percorrer um dos bonitos percursos pedestres do município de Vouzela. Acabado com tempo, uma visita pelo centro da vila, ainda desconhecida para o casal acompanhante. Antes, a passagem pela torre de Vilharigues, um bom exemplo de requalificação onde o antigo e original casam bem com o moderno. É uma dicotomia difícil de conseguir e o que não faltam por aí são aberrações e extravagâncias mal conseguidas, mas creio que neste caso resultou. Apesar disso, há ali pormenores na envolvente que merecem já cuidado e manutenção. Os arquitectos nem sempre têm em conta a relação do bonito, funcional e prático pelo que sobretudo no coroamento em ripado de madeira do muro do terreiro envolvente notam-se já os efeitos do tempo, com tábuas soltas, parafusos levantados e constituindo mesmo um perigo, já quem alguém mais distraído pode ali magoar-se. Talvez um coroamento em granito fosse mais adequado. Mesmo o revestimento do muro, também em madeira, está a precisar de manutenção. Adiante. Para além de tudo o local é um magnífico miradouro sobre a vila de Vouzela. Já na vila, aproximava-se o meio dia e as referências para o almoço até eram outras mas acabamos por entrar e almoçar no Margarida. Foi uma óptima experiência, com um ambiente calmo e muita simpatia por parte do casal Fernando e Margarida. Aquele no atendimento e serviço e esta no preparo da comida. Um atendimento simpático e muito formal, quase familiar, com boas sugestões e não surpreende que tudo estivesse a condizer. Fomos na aba de vitela alourada no forno e no arroz cremoso com frango, cogumelos e charcutaria. Antes uma entrada de tostinhas com queijo açoreano derretido e polvilhado com ervas aromáticas. Como sobremesa, só para adocicar o palato, porque o estômago já estava bem retemperado, um bolo de bolacha e arroz doce deliciosos. O vinho, um tinto Dom Divino, esteve à altura. O tempo até pediria um refrescante branco mas para envolver aqueles sabores serranos das terras de Lafões o tinto ajeitou-se. Fechou-se a loja com café e bagaço para quem quis. O preço foi justo e equilibrado. Uma boa experiência de bem atender e bem servir. Seria ideal que as nossas experiências nos restaurantes fossem assim mas nem sempre é possível porque se cheios e concorridos é um constante lufa-lufa, atrasos em todos os momentos e nem sempre com a atenção e simpatia devidas. Mas é o que é. Por isso quando calha em sorte assim uma experiência tão positiva como esta no Margarida, apetece voltar para tirar a prova dos nove. E havemos, com certeza, de regressar até porque há por ali vários percursos pedestres que nos vão chamar à região e à vila.
Américo,...
Read moreEm experiências anteriores à última visita, gostei muito da comida e também do ambiente exterior e atendimento. A minha última estadia neste estabelecimento fez-me decidir não regressar. Movimento -me em cadeira de rodas e estava acompanhada pela minha filha e um bebé de 6 meses. O estabelecimento não tem rampa que facilite o acesso à minha cadeira que não é portátil (eu e ela pesamos cc 300kg). Apesar de não ter feito marcação, aceitaram servir-nos mas quando pedimos para o fazerem na esplanada recusaram determinantemente: teríamos que nos preparar antes de vir. Qdo referi que cabia ao restaurante garantir a acessibilidade através da colocação de uma rampa (neste caso, bastava uma pequena), o proprietário reagiu muito desagradavelmente. Fui depois a outro restaurante que nos recebeu de braços abertos, facilitou a entrada (mais difícil que no Margarida), comida e ambiente interior ainda melhor. Conclusão: os proprietários de estabelecimentos têm que ser sensíveis para a promoção de acessibilidades a TODOS os clientes. É uma questão de cidadania, para não dizer de humanidade.
RESPOSTA AOS PROPRIETÁRIOS: Não esclarece sobre qual o tipo de cadeira usado pelo cliente que refere. Existem muitas cadeiras diferentes no mercado. A minha é uma Permobil, demasiado pesada para ser manobrada manualmente e, como demonstrei no local, não consegue ultrapassar o desnível entre a entrada do restaurante e o passeio. Não medi esse desnível mas, pela minha experiência, será superior aos referidos 2 cm. O tapete que foi referido é um capacho de sisal, diferente do disponibilizado que era de plástico, fino e flexível. Mas não era suposto terem esse tipo de tapete... Se bem que podem aproveitar essa dica para futuras situações... Foi pena a irritação do senhor ter impedido de vislumbrar outras soluções, como aconteceu no restaurante onde comi depois... Onde bastou desmontar uma caixa de vinhos, para compensar o desnivel. Não tenho gosto em reclamar mas há atitudes que não posso, nem devo, tolerar. No final, foi o Margarida que ficou a perder... Uma família numerosa como cliente frequente e a informação que partilham e, pelo menos, cinquenta euros, por duas pessoas, que deixaram de ganhar numa altura em que o restaurante...
Read moregood restaurant, nice owners, nice food. However I just hate supermarket prices in restaurants (why sobremesa can cost 2,1€??) and check your bill carefully: we ordered "uma dose" to share as usual but they tried to charged us 2 bife (=filet which ours was cotelet). Cuvert (simple olives, dark bread and cheese) 4€ is pricey - no open wine, just bottle (starts 7,5€) in general nice and friendly concept, mid-priced which I think is ok as long as they'd have honest straight prices and don't try to cheat guest (tourists?) - when you enter you can smell smoke (cigar or so), I suppose they smoke isnide when alone (not...
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