Praça Rui Barbosa é uma praça situada na região central da cidade de Belo Horizonte. É mais conhecida como Praça da Estação por estar localizada em frente ao prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, hoje Museu de Artes e Ofícios (MAO). A entrada da Estação Central do Metrô de Belo Horizonte também está situada nesta praça.
Foi a porta de entrada de toda a matéria-prima utilizada na construção da nova capital de Minas Gerais, no final do século XIX. O primeiro relógio público da cidade foi instalado no alto da torre do primitivo prédio que abrigou a Estação Ferroviária. A praça começou a ser urbanizada em 1.904, com jardins em estilo inglês. Em 11 de novembro de 1.922, foi inaugurado o novo prédio em estilo eclético, projeto do arquiteto Luiz Olivieri, para atender à demanda da efervescente cidade e o desenho dos jardins da praça foi todo modificado para um estilo francês. Desde o movimento das Diretas Já, até os dias de hoje a praça é um espaço livre para manifestações populares de todas camadas sociais. Poetas, artistas, estado e o povo ali se encontram para expor suas ideias, sonhos e fantasias.
Destacam-se na praça três conjuntos de estátuas em mármore, um representado as quatro estações, outro dois leões e dois tigres e um terceiro de Ninfas situado numa fonte. As estátuas são réplicas de um conjunto de 10 obras colocadas na praça nos primeiros anos da cidade e cujas versões originais, devido ao vandalismo, estão guardadas.
Do outro lado da praça, ao centro de uma esplanada, há o monumento à civilização mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1.930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, encimado com uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira, do mesmo metal.
Fazem parte do acervo arquitetônico da Praça da Estação a Serraria Sousa Pinto, o Museu de Artes e Ofícios e os viadutos de Santa Teresa e da Floresta.
A praça foi revitalizada no início de 2.007, sendo reconstituídos os jardins dos anos 60, que haviam perdido parte do seu formato devido à ampliação da Avenida dos Andradas. A estatuária de mármore, danificadas por vandalismo, foi substituída por réplicas feitas de resina de...
Read morePraça da Estação ou Praça Rui Barbosa Um pouco de história faz bem!
A praça da Estação está ligada à construção de Belo Horizonte, fundada em 1897 para ser a nova capital de Minas Gerais, em substituição a Ouro Preto. Erguida em 1904, a estação ferroviária era a porta de entrada para os materiais e equipamentos destinados às obras da nova cidade. Oficialmente, seu nome é praça Rui Barbosa, em homenagem ao grande jurista e político baiano.
A praça adquiriu o perfil atual com as obras de sua reforma, em 2003, que incluíram a instalação de piso em concreto avermelhado. A pintura do prédio principal da estação, em tons ocre e cinza, deu destaque à torre do relógio e enfatizou as esculturas brancas de figuras femininas no topo um conjunto que termina com uma elegante cúpula encimada por uma flecha.
No largo em frente ao prédio da estação, encontra-se a estátua Monumento à Terra Mineira, obra em bronze de 1930, de autoria do escultor e arquiteto italiano Júlio Starace. O monumento retrata a conquista de Minas Gerais pelos bandeirantes e homenageia os mártires de Inconfidência - principal movimento contra a Coroa portuguesa. No alto, um homem com a bandeira de Minas Gerais representa o Estado. Ele está de frente para a estação, como a dar as boas-vindas a quem desembarca. Abaixo, há uma inscrição em latim, Montani Semper Liberti (a montanha sempre está livre, na tradução).
No bloco de sustentação, quatro painéis em bronze completam a obra. À frente, representa-se o expedicionário Bruzzo Spinosa. À direita, está o martírio do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira e executado na forca, em 1792, no Rio de Janeiro. À esquerda, fica o martírio do minerador Filipe dos Santos, líder de uma revolta contra a Colônia em Ouro Preto, em 1720, também condenado à morte. Na parte de trás, vê-se o bandeirante Fernão Dias Paes, que ajudou a desbravar as terras de Minas Gerais.
Na foto anexa está registrado a inauguração, em 1909, do "Monumento à...
Read moreAcredito que todas as pessoas possíveis deveriam ter a experiência de conhecer a famosa "Praça da estação". O museu de artes e ofícios pinta sobre uma tela em branco uma paisagem certamente muito agradável aos olhos, o que junto ao redor, munido com tom histórico, se torna aconchegante. Mas para muito além de um lugar bonito, a praça da estação é um lugar de encontro. Certa vez, enquanto degustava tempo de qualidade na mesma, me deparei com dois amigos ensaiando um forró para postar um vídeo no canal no YouTube. Naquele dia eu vi o belo e aconchegante se tornar um palco de cultura jovem. Aqueceu-me o coração. A estação de metrô, que leva o nome de Central, da acesso fácil a praça, sendo uma ótima opção para locomoção a praça. Fora uma grande variedade de ônibus seu atendem a região. Além disso, aos arredores, existem opções interessantes para se conhecer, como o "Viaduto Santa Teresa", onde acontecem batalhas de rap e eventos de todas as naturezas Existe o CRJ, que assim como a praça é lugar de encontro, de eventos e de arte. Caso ainda não lhe convenci, existe uma grande variedade de bares tanto ao redor, quanto na Amazonas, que não fica muito longe dali. A criminalidade está presente em todas as partes dos centros urbanos do país. É necessário cuidado, entretanto existe constante policiamento. Experienciar Belo Horizonte transforma. A arte transforma. Agora tudo depende do seu olhar ? Espero que ao experimentar teus olhos capte todas as belezas escondidas e...
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