É uma antiga Casa de Camara como todas as casas de câmara espalhadas por MG.
Embaixo era cela onde ficava os prisioneiros e em cima funcionava os poderes políticos locais.
Vilas antigamente o próprio povo juntava e escolhia entre eles os considerados mais cultos pra cada área que traria ordem na cidade.
Esta casa de câmara de acordo com um provável* funcionário que estava lá no local ainda funciona como câmara de vereadores da cidade, algo que me parece improvável, devido o trânsito de turistas no local.
O provável funcionário se deve porque não me parecía que era um funcionário de prefeitura, um senhor com essas camisas "indianas" que estava sentado na área de entrada do lugar.
Quero acreditar que a prefeitura de Mariana tenha uniformes para os seus funcionários, algo que a cidade de Santa Barbara e Catas Altas e praticamente todas as cidades tem, ok vamos ao lugar.
É um local que está "abandonado" colocaram alguns quadros de pessoas importantes no cenário brasileiro sem descrição e nem nada, a verdade é que estão lá apenas pra preencher espaço vazio e tentar trazer alguma personalidade pro lugar que repito.. se encontra ABANDONADO, tem um comodo com uma mesa e cadeiras na qual literalmente qualquer um pode sentar, eu sentei na cadeira que é bem confortável. A maioria das pessoas vão ali sem saber absolutamente nada do lugar, teve um turista que chegou até a perguntar o que era ali, a pouca parcela de pessoas que vão ao local com o mínimo de conhecimento possível e que quer obter mais informações fica decepcionada pelo total abandono.
Uma boa descrição pra esta casa de Câmara é Zona.
Um local que qualquer um entra sem conhecimento faz o que bem entender e vai embora.
A prefeitura de Mariana está perdendo uma grande oportunidade rentável com esta casa de Câmara e cadeia que se encontra Abandonada.
Mas pelo pouco que experiênciei, os responsáveis pela cidade estão pouco se importando, chuto que nem morar em...
Read moreFundada em 1711, a Câmara de Mariana é a mais antiga de Minas Gerais. Findada a guerra dos Emboabas, o governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho cria as primeiras vilas com o intuito de conseguir um maior controle da região mineradora. Em 1711, o arraial de Nossa Senhora do Carmo já possui uma população numerosa, fato que justifica ascensão da paróquia à posição de vila.[1]
Segundo a historiadora Maria do Carmo Pires, ao erguer uma vila a primeira providência a se tomar é a determinação do seu termo: “Ou seja, da área do novo município e a delimitação do rossio, terreno público administrado pela Câmara, segundo as Ordenações do Reino”. Outras reivindicações da instituição do poder local são “a construção de um lugar para funcionamento da Câmara e cadeia, a ereção do pelourinho, símbolo da justiça e a autonomia do município, além da conservação da igreja matriz”.[1]
Apenas na segunda metade do século XVIII começaram a ser construídos os prédios da Casa de Câmara e Cadeia, e das igrejas das ordens terceiras, de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo. Assim, a primeira Casa de Câmara de Minas Gerais funcionou, provisoriamente, na casa do primeiro Juiz da Câmara, Pedro Frasão, na primitiva Rua Direita, atual Rosário Velho.[1]
No dia 4 de abril de 1711 convoca-se a junta para se fazer a eleição da nova Câmara de Vila do Carmo. No dia 4 de julho ocorre a eleição e no dia seguinte tomam posse os eleitos. A Câmara de Vila do Carmo recebe a concessão dos privilégios da Câmara do Porto e o título de...
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Segundo a historiadora Maria do Carmo Pires, ao erguer uma vila a primeira providência a se tomar é a determinação do seu termo: “Ou seja, da área do novo município e a delimitação do rossio, terreno público administrado pela Câmara, segundo as Ordenações do Reino”. Outras reivindicações da instituição do poder local são “a construção de um lugar para funcionamento da Câmara e cadeia, a ereção do pelourinho, símbolo da justiça e a autonomia do município, além da conservação da igreja matriz”.[1]
Apenas na segunda metade do século XVIII começaram a ser construídos os prédios da Casa de Câmara e Cadeia, e das Igrejas das ordens terceiras e de são Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo. Assim, a primeira Casa de Câmara de Minas Gerais funcionou, provisoriamente, na casa do primeiro Juiz da Câmara, Pedro Frasão, na primitiva Rua Direita, atual...
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