Pelourinho - Monumento à Barbárie Estas construções serviam como Marcos de Jurisdição. Neles eram castigados os escravos infratores. O Pelourinho original de Mariana foi executado por Josè Moreira Matos em 1.75Ø e demolido em 1.871. O atual, sendo uma réplica foi construído na década de 1.97Ø. Tem no alto um globo simbolizando as conquistas marítimas portuguesas. O braço esquerdo sustenta uma balança, representando a justiça; o direito segura uma espada, ou seja; a condenação, ao centro está o Brasão Português. Qualquer Pelourinho é um Marco de História de tristezas narradas por várias fontes, e que não é digno de boas lembranças por aqueles que descumpriam a lei, sobretudo os escravizados, passavam por um julgamento e eram açoitados publicamente nestes locais. “Os castigos variavam, de acordo com o delito, entre cinquenta a duzentas chibatadas, sendo o termo médio o mais empregado. O máximo da pena era aplicado de duas vezes, com um dia de intervalo. Os escravos a castigar eram recolhidos à cadeia, acompanhados de autorizações legais para os castigos, e em que vinham seus nomes e o número de chibatadas que devessem receber. E todos os dias, entre nove e dez horas, presos pelos braços, de dois em dois, seguiam eles para o pelourinho, de onde voltavam à cadeia, depois de castigados. De regresso à prisão, para evitar possíveis infecções, tinham as vítimas suas chagas lavadas com vinagre e pimenta. Tratando-se de indivíduos nervosos, tornava-se preciso sangrá-los, precaução tomada sempre em relação às negras. Preso um escravo chefe de quilombo, aplicava-se-lhe a pena de morte pelo açoite” (Trecho do livro de Francisco Antônio Lopes) Praça Minas Gerais: Um conjunto de construções barrocas no centro de Mariana. A Praça Minas Gerais é um dos pontos turísticos e históricos da cidade. O local abriga três das mais antigas e emblemáticas construções barrocas do estado: a Igreja São Francisco de Assis, a Igreja Nossa Senhora do Carmo e a Casa de Câmara e Cadeia. As igrejas, construídas ao mesmo tempo, lá no século 18, contam com um estilo parecido, mas ao mesmo tempo rivalizam. Ambas foram erguidas no local para demostrar o poder das irmandades de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo (franciscana e carmelita), ambas queriam mostrar seu poderio contando com a maior igreja da cidade. O fato é que hoje ambas compõe um dos locais mais bonitos da cidade, e há toda uma história sobre o local. Além das igrejas, a Praça também conta com a Casa de Câmara e Cadeia, onde hoje fica a prefeitura e a câmara de Mariana. O espaço está aberto para visitação já que foi levantada em 1.798 para ser uma fundição de ouro e senzala. Mariana é uma das cidades mais antiga do país e foi a primeira capital de Minas Gerais. Cheia de história e pontos de interesse turístico, a cidade é um dos principais destinos dos turistas que visitam Minas. A vista é muito linda, além de ser um passeio muito cultural e proveitoso. Casa de Câmera e Cadeia: Cadeia. No século XVIII a sede do poder municipal era construída junto com a cadeia. Construiu-se o prédio no local onde anteriormente ficava o quartel dos Dragões, o exército nos tempos do Brasil. Internamente o prédio foi dividido em três compartimentos, separado por arcos. O acesso à cadeia era por alçapões e apenas três celas, mas bem espaçosas. Uma destinada aos brancos, outra a presos negros e outra, às mulheres. Era de dois ou três pisos, sendo a senzala no subsolo, cadeia publica na parte inferior e a Casa da Câmara, onde funcionava o poder político local. Na parte superior, o piso foi feito em tábuas largas, dividido em três salões na frente e cinco salas ao fundo. Atualmente, o prédio sedia a Câmara Municipal de Mariana, mas em seu primeiro andar ainda é possível ver suas grossas pedras, portas e grades, além dos três espaços que outrora era destinados a encarcerar homens pretos, homens brancos e mulheres. Casa de Câmera e Cadeia: Câmera. Conserva antigo plenário (ainda em uso) com mobiliário original e uma pintura de Dona Maria Ana, mulher...
Read moreHoje o local serve como um retrato vivo para mostrar as gerações o quão sórdida e ardilosa foi a história do Brasil colônia. Uma colônia construida e vangloriada sobre a mão de obra escrava. Costumeiramente os escravos eram açoitados aos olhos da igreja cuja instituição sempre se intitulou: "Inclusiva". "O reino dos céus será para todos exceto se você for escravo". Por bem esse mal ficou no passado e nos registros físicos e históricos.
✅ Prós: 🔸 Local tranquilo; 🔸 Muitos casarões antigos; 🔸 Entrada gratuita(Casa de Câmara e Antiga Cadeia); 🔸 Nas proximidades tem opções de restaurantes; 🔸 Tem bastante vagas de estacionamento nas proximidades; 🔸 Passeios para conhecer a história de Mariana e regiões ao entorno;
❌ Contras: 🔸 Em frente a Igreja de São Francisco de Assis existe um monumento(Tronco) onde ainda se encontram os ferros aos quais os escravos eram presos e açoitados. Logicamente o monumento se encontra no local por fazer parte de um conjunto histórico e por ser patrimônio nacional. Porém um monumento que poderia não estar presente no local. Por ironia ainda sobre o monumento, aparece a representação da imagem da justiça. Balança e espada. Desde quando havia o "equilíbrio" da justiça ao açoitar escravos?
📝 𝗜𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗜𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀: Data da Visita: Junho de 2017 𝗖𝗼𝗺𝗼 𝗰𝗵𝗲𝗴𝗮𝗿? Em Mariana procure por Terminal Turístico de Mariana. Estando neste local é só entrar ao lado do supermercado Eldorado e seguir por aproximadamente 200m e você estará no Pelourinho de Mariana.
🔸 Por segurança, se você estiver procurando por algum passeio especifico ou pretende visitar algum ponto turístico na região central de Mariana, consulte se o local não está temporariamente fechado. Informações: http://www.camarademariana.mg.gov.br/;
⚠️ 𝗔𝗟𝗘𝗥𝗧𝗔 ⚠️
🔸 Ao pesquisar utilizando o termo "Centro Histórico de Mariana" você será direcionado a outra área da cidade. Pesquise por Pelourinho ou Praça Minas Gerais de Mariana. 🔸 Quer chegar ao Pelourinho de Mariana sem chance de errar o trajeto? Utiliza o App Waze. ⚠️ 𝐍𝐚̃𝐨 𝐣𝐨𝐠𝐮𝐞 𝐥𝐢𝐱𝐨 𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐚̃𝐨 ⚠️ ♻️ Adote a prática de coletar um pouco de lixo. Não lhe causará mal algum. 😉 O que você faz com o seu lixo diz muito sobre você. 🙏🏼 𝑨𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒐 𝒆𝒖, 𝒐...
Read moreO Pelourinho, popularmente designado também como Picota, é uma coluna de pedra colocada num lugar público de uma cidade ou vila onde eram punidos e expostos os criminosos. Tinham também direito a pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e instrumento da jurisdição feudal.
Os pelourinhos foram, pelo menos desde finais do século XV, considerados o padrão ou o símbolo da liberdade municipal. Para alguns historiadores, como é o caso de Alexandre Herculano, o termo pelourinho só começa a aparecer no século XVII, em vez do termo picota, de origem popular. A partir dessa altura passou a ser apenas o marco concelhio. Antes dessa altura, segundo Herculano, o pelourinho era uma derivação, de costumes muito antigos, da erecção nas cidades do ius italicum das estátuas de Marsias ou Sileno, símbolos das liberdades municipais. Mas outros historiadores remetem para a Columna ou Columna Moenia romana, poste erecto em praça pública no qual os sentenciados eram expostos ao escárnio do povo.
Parece que antes do século XV terá havido algumas execuções nos pelourinhos. Mas a partir daí não há provas que tal sucedesse, pelo menos em relação às execuções capitais, que faziam na forca depois de ter sido exposto no pelourinho para...
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