Para celebrar o Centenário da Independência do Brasil, previu-se a construção de um monumento às margens do riacho Ipiranga, local onde Dom Pedro I teria proclamado a Independência em 1822. A construção monumental em granito e bronze se apresenta disposta em estágios alternados, ligados por degraus que a circundam desde a base. Na face frontal do monumento, encontram-se estátuas sedestres do Padre Diogo Antonio Feijó, “prócer da Independência e deputado às cortes de Lisboa” e de José Bonifácio de Andrada e Silva, “o patriarca da Independência”; na face posterior, estão as estátuas de Hipólito José da Costa, “o jornalista da Independência - fundou e redigiu o ‘Correio Brasiliense’ em Londres” e Joaquim Gonçalves Ledo, “chefe do movimento da Independência no Rio de Janeiro”. Na face frontal do monumento, um grande baixo relevo em bronze reproduz o quadro “Independência do Brasil”, de Pedro Américo. No topo, está um grupo triunfal formado por 20 figuras em bronze e cerca de 6 metros de altura. Uma mulher aparece em primeiro plano, com um estandarte e uma lança nas mãos, sobre uma biga puxada por dois cavalos e seguida pelo povo – uma alegoria à Liberdade, muito comum à época. Relevos esculpidos no granito representam embarcações do tipo viking, figuras greco-romanas, armaduras, flâmulas, lanças e águias, locomotivas, engrenagens e trilhos. Na lateral esquerda do monumento, um grupo escultórico em bronze representa “Os Inconfidentes Mineiros de 1789”, tendo logo abaixo um quadro em bronze ilustrando a “entrada de Dom Pedro na rua do Carmo em São Paulo na tarde de 7 de setembro de 1822”. Na lateral direita, outro grupo escultórico em bronze representa “Os Revolucionários Pernambucanos de 1817”. Abaixo, um quadro em bronze ilustra o “Combate de Pirajá - campanha da Independência para a libertação da Bahia - episódio do Corneta Luís Lopes”. Enquanto os grupos escultóricos abordam as tentativas de independência, os relevos tratam de sua consolidação. Para reforçar ainda mais o significado daquele local como o do nascimento da nação brasileira, projetou-se a construção de uma cripta no interior do monumento, que funcionaria como Capela Imperial. Nela repousariam, definitivamente, os despojos do primeiro Imperador e de Dona Leopoldina, Imperatriz do Brasil. A cripta foi inaugurada em 1952, considerada, ainda, um cenotáfio – um túmulo vazio –, uma vez que os despojos do Imperador e de sua esposa não se encontravam ali. Posicionada na parte frontal do Monumento à Independência, voltada para o riacho Ipiranga, a pira do chamado "Altar da Pátria" foi acesa, simbolizando o amor incondicional à Pátria. Somente dois anos depois, os despojos da Imperatriz Leopoldina foram transladados do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, sob os cuidados do Instituto Histórico e Geográfico. A cerimônia integrou as comemorações do IV Centenário da Fundação da Cidade de São Paulo. Da Catedral da Sé, o ataúde foi levado ao Ipiranga seguido por grande cortejo. Houve quem argumentasse que não era necessário perturbar o repouso eterno da Família Real, mas prevaleceu a ideia de reafirmar a sacralização do Altar da Pátria. Os despojos de Dom Pedro I, por sua vez, foram transladados do Convento de São Vicente de Fora, na cidade do Porto, Portugal, em 1972, como parte das comemorações do Sesquicentenário da Independência, em solenidade transmitida para todo o país via satélite. Em 1982, também os restos mortais de Dona Amélia de Beauharnais, esposa de Dom Pedro I em segundas núpcias e Imperatriz do Brasil, foram transladados de Lisboa...
Read moreNão. Não fui no Museu do Ipiranga. Fui na praça do Monumento à Independência. É diferente. Uma coisa é o castelo, outra a obra. Não que o Museu, que doravante fora o castelo do imperador, não seja uma obra. Aliás uma obra pensando no futuro. Desde sua gênese. Quem sabe um dia terminem o projeto. Mas fui lá festejar a liberdade. Liberdade de fazer seu carrinho de brinquedo. E brincar. Aproveitei e dancei. Um pouco pois não fui lá para dançar. Levei o som para ter a minha música escolhida no repertório do passeio. Fui testar o projeto. Meu segundo momento de rolimã. Quando pequeno também brinquei. Com um carrinho que eu mesmo fiz. Hoje é rebelião. Muito mais que quando criança, hoje é ser rebelde e o porquê. Independentemente do motivo da rebelião e a rebelião que levou ao local o foco da independência, brincar de viver. Como um imperador metel@o subindo a serra num jumento, rodeado com cheiro de bosta do próprio escremento devido à diarréia, fui me liberar com um grito de anarquia do artesão. Um brinquedo, perigoso como todos, mostrando a fé e seu contorno, a subida do morro para depois descer quando montar. Uma aventura inigualável. Ayrton igualou F1 ao kart eu faço a mesma coisa. Como é para cima, também é para baixo, e rolimã dá para igualar. Rolimã raiz. De três rodas e sem freio. Assento inexiste. É a madeira o que conscite. A ladeira, Deus de Espinosa e a gravidade em ação. Uma emoção tão adulta quanto infantil. Alta velocidade, descontrole e a responsabilidade sutil. Desci querendo subir para descer de novo. Da brincadeira, escalar a ladeira é o estorvo. Montava no brinquedo até que quebrou. A brincadeira também parou. Se descontrolado estava, sem firmeza na roda da frente, impossível a direção. Não faria minha pele de freio, melhor suspender o teste, que era tanto brincadeira quanto teste, do brinquedo de minha autoria, minha confecção. Mas, até lá, curti. Vi gente que leva à sério a arte. Vi gente curtindo com uma criança, ainda bebê, enchendo a criança de emoção. Entrei com esse espírito. Sem maldade, sem competição. Fui festejar a simplicidade, o maior luxo da experimentação. Fiz o que sabia. De uma realidade que existia. Sim. Rendo as glórias da competição. Vi os projetos competitivos, vi a diferenciação. Meu projeto? Já desmanchei, ainda não refiz. Vou entrar com uma nova versão. Tão atual quanto raiz. O importante é que, de brincar a vida, não me desfiz. Descer a ladeira e deparar com a imagem de um ícone de libertação. Bem. Vou repetir...
Read moreThis is history. Many locals don't even know this place. But this is an amazing park to visit with your family. You can learn history and play with your kids. The view there is nice. As you can see the Cantareira mountains in the back. Century trees all over the place. Very nice place for a picnic. Right at the entrance you can have a fresh coconut water. Totally...
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