CONFISSÕES DE UM COMEDOR DE XIS Não sei bem ao certo quando comecei a frequentar o estabelecimento. Sei que meu pai, já frequentava antes de casar, e depois de casado, continuava frequentando. Meus pais, lá, muito devem ter ido antes de me gerar, e claro, depois de me gerar, também. Devo ter frequentado um bocado de vezes sendo uma criança de colo e com os dentes de leite, ou ainda sem eles, quando era incapaz de devorar um delicioso xis simples. Durante minha infância, com meu pequeno estômago, ainda era difícil comer todo o xis. O xis do Zé – para os íntimos – habitava minha mente como um lanche descomunal de grande e lembro da primeira vez que consegui comer o lanche inteiro – motivo de enorme e considerável orgulho próprio. . O tempo passou, e lá continuava frequentando. Durante a adolescência frequentava com amigos da escola e a turma do skate, e um ego inocente me tomava quando lá chegava, pois era conhecido do chapeiro (o Zé), o que me gerava um certo status em ser chamado pelo nome – pelo menos eu achava isso. Mais tempo passou, e além de ser chamado pelo nome, o Zé já sabia qual lanche eu escolheria. Era sempre o mesmo: Mignon com palha e a maionese branca, normalmente acompanhado de uma coca com limão e gelo. Era sagrado! Toda semana, uma vez por semana, lá eu comparecia. . Aos 18 virei vegetariano e mudei o lanche. Aos 19 me mudei de cidade e continuei com o mesmo lanche mesmo morando longe e frequentando menos. Fui morar longe dali, na capital. Quando retornava em alguns finais de semana, lá batia meu ponto como de costume, fazia chuva, fazia sol, ou neve e serração. Lá levei outros amigos, levei amigos de fora da cidade, levei garotas, levei namoradas e levei também garotas que eu queria namorar mas não namorei. E continuarei levando, toda vez que puder. Acompanhei várias mudanças e reformas: lembro da parte externo de concreto, depois com azulejos, lembro quando cobriram, quando trocaram mesas e cadeiras, quando subiram o preço no cardápio, quando mudaram o cardápio, quando colocaram quadros, quando passou a ter wi-fi, quando falaram que ia ter batata frita, mas essa nunca teve, e é até melhor assim, porque é o xis mais raiz da cidade. . Agora moro ainda mais longe, em outro estado e toda vez que piso na cidade, é de lei pisar também na Esquina do Lanche – nome para os menos íntimos como já falei. E morando longe, sem o sabor e o frescor de um delicioso xis da casa (ou qualquer outra opção) me vem uma dor no coração. Ah que saudade do pão crocante por fora e macio por dentro, da larga alface saindo pelas laterais, do tomate cortado em rodelas, vermelhos e reluzentes, da vasta e volumosa batata palha, o queijo derretido logo em cima do hambúrguer e que saudade da suculenta maionese. O xis da Esquina do Lanche é muito mais que um xis, é um atestado de que um mundo melhor é possível, é um sinônimo do amor e dos bons momentos, é a prova cabal de que deus existe e sobretudo é uma saudade eterna até a próxima mordida. E ah... que saudade do melhor...
Read moreComprei dois xis e, infelizmente, a experiência foi péssima do início ao fim.
Primeiro, o atendimento foi grosseiro a atendente foi extremamente antipática. Depois, perguntei sobre o molho, informei que queria com molho, e mesmo assim os lanches vieram sem nenhum.
Além disso, disseram que o pedido ficaria pronto em 25 minutos, mas quando fomos buscar, os lanches já estavam frios. E o pior: um deles veio com cabelo dentro.
Sinceramente, uma experiência muito decepcionante. Esperava muito mais cuidado, higiene e respeito...
Read moreO estabelecimento não serve arroz como acompanhamento. "Um erro na minha opinião". Ao fazer o pedido ao garçom, recebi um não como resposta e agradeci. Em seguida, para a minha mais absoluta incompreensão, ouvi de um outro garçom que arroz não combinava com o baurú (prato que pedi) por conta da acidez do molho que o acompanhava. Fiquei perplexo e quase não acreditei no que ouvi dele. Como diz aquele ditado, era melhor não ter...
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