O Tchê Garoto, estrategicamente localizado às margens da Esplanada dos Ministérios, na entrada simbólica da Vila Planalto — berço histórico dos candangos —, configura-se como um verdadeiro bastião da cultura churrasqueiro-rio-grandense transplantada para o Planalto Central.
A casa opera no formato self-service com parrilla gaúcha, modalidade que preserva a essência da experiência sulina, mas a adapta aos fluxos pragmáticos da capital administrativa do país.
O churrasco, ponto central desta experiência antropo-culinária, revelou-se bem executado e tecnicamente respeitável: as peças apresentavam marcação homogênea de brasa, crosta de reação de Maillard digna, e interior suculento, respeitando as premissas ontológicas do assado gaudério. Faltou-me apenas — por rigor de ofício — o oferecimento de cortes mais nobres ou alternativos, como assado de tira ou maminha com osso, que confeririam maior robustez simbólica e complexidade gustativa à experiência.
O buffet de saladas se apresentou plural e bem curado, com opções frescas que funcionam como contraponto vegetal necessário à potência protéica da parrilla. A circulação entre as bancadas é fluida, e a disposição dos insumos obedece a uma lógica funcional que respeita o comensal apressado e também o contemplativo.
E, como todo gaúcho que se preza sabe, não se encerra a faina carnívora sem a devida doçura oblativa: finalizei com um pudim de leite condensado, de textura aveludada e coesão estrutural exemplar, equilibrando dulçor e cremosidade com a precisão que se espera de uma sobremesa.
O espaço é acessível, amplo e bem articulado, permitindo que a experiência gastronômica se dê com conforto e eficiência. Sua localização — em um enclave de intersecção entre o poder e a memória da construção de Brasília — amplia o caráter simbólico da refeição, configurando-se como um ponto de encontro entre a tradição gaúcha e a identidade multifacetada do Distrito Federal.
O Tchê Garoto é mais do que uma churrascaria: é um dispositivo cultural transregional, um locus onde o imaginário pampiano se entrelaça à tessitura urbana da capital. A casa cumpre com louvor o papel de difundir a parrilla como prática identitária, com espaço ainda para ampliar a complexidade cárnea e elevar o rigor técnico em alguns cortes.
Nota altíssima pela autenticidade, funcionalidade e pela perpetuação do espírito churrasqueiro gaúcho no coração do Brasil. Tchê! Um baita lugar pra quem honra o fogo, o aço e o sal grosso como princípios...
Read moreATENÇÃO AMAURI!!!!! O Amauri é o dono do restaurante. Passei vergonha agora. A menina do caixa disse que eu passei a borda do marmitex com o churrasco que peguei junto com a comida. Disse que o excesso de carne seria cobrado. Perguntei se ela cobrou a mais do cliente que estava na minha frente visivelmente com o dobro de carne que eu peguei. Não respondeu. Fiquei parado na frente dela sem responder também já que ela se calou. Depois de um tempo e com outros clientes para pagar, ela diz que cobraria 5 reais pelo excesso. De novo perguntei se ela também cobrou 5 reais do cliente antes de mim e se cobraria dos que estavam atrás com as marmitas visivelmente a mais do que a minha. Não respondeu também. AMAURI PELO AMOR DE DEUS!!!!! Atualize o software da inteligência artificial de suas caixas. Nem a comando de voz elas estão respondendo mais. Saí dali extremamente envergonhado com a situação. Ainda volto nesse restaurante porque você me recebeu muito bem no dia da inauguração, que me lembro até hoje, e o tenho como um amigo. Mas o dia de hoje deixou muito a desejar. Estou chateadíssimo com a situação. 5 reais a menos na minha conta bancária não me fará mais pobre do que já sou. Mas não compra a...
Read moreEu já fui cliente assídua, entretanto hoje de novo me decepcionei. Por comodidade eu peguei uma marmitex e me servi no buffet, para minha surpresa o preço era outro, deu excesso de carne. Falei com a pessoa do caixa que havia um engano, havia carne, bem como outras coisas, e ela simplesmente me informou que se fosse só carne seria R$ 45,00 porèm a minha seria a R$18,00. Tentei mostrar que não, que era uma quantidade normal .Aí lembrei que em outro momento fizeram a mesma coisa: excesso de carne vai pagar mais caro. A diferença monetária não é tão expressiva assim, mas a sensação de ser enganada é. Tanto que paguei e fui embora. Não quis levar a refeição! Quero deixar bem claro a minha indignação. Não suporto mais ser enganada. Cheguei a minha casa sem fome. Pensando no ocorrido, que o cliente deveria ser bem tratado, a demanda ouvida e analisada, ter uma orientação sobre as quantidades, para não levar um susto na conta. É o tipo de comportamento que afasta os clientes. Inclusive uma pessoa que me viu sair do caixa sem levar a marmitex, me chamou para avisar que tinha esquecido, e eu disse :eu não esqueci, eu...
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