Casarão de Chica da Silva, escrava que escandalizou a corte e os fidalgos, no Século XVIII. Ela era amante de João Fernandes de Oliveira, rico comerciante de pedras, que a ela dava tudo e fez com que fosse "aceita" entre os nobres. A atriz Zezé Motta a imortalizou no cinema, pois ela era uma à frente do seu tempo, e é assim que podemos definir Chica da Silva. Também nascida em Diamantina, a história de Chica passa da sua compra pelo João Fernandes no Natal de 1.753, sua posterior alforria e seu relacionamento com o rico contratador português de diamantes João Fernandes de Oliveira com quem teve 13 filhos. Foi esposa num ambiente elitizado e branco, apoiou os estudos de todos os filhos, e administrou a riqueza do marido após seu retorno para Portugal. Com Chica aprendemos muito, principalmente a superar as dificuldades e apreciar as oportunidades. Sua história pode ser conhecida pelas ruas da cidade, mas, sua casa é onde toda história dela pode ser conhecida. Em seu interior há uma permanente exposição com painéis, quadros e poesias inspirados em Chica da Silva. Chica da Silva foi uma mulher que deixou de ser escrava alforriada, após relacionar-se com um poderoso contratador portugues de diamantes, e dessa forma, ganhou status e projeção social, que até o momento era inexistente para pessoas negras. A antiga casa de Chica foi inclusa na lista das Belas Artes brasileiras pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional em 1.949, e possui algumas sacadas, um belíssimo jardim-pomar e uma exposição permanente do artista Marcel Ávila. O lar dessa marcante personagem da história nacional não pode faltar no roteiro Diamantina! Local onde viveu um dos grandes nomes da história de Diamantina, a Casa de Chica da Silva é um dos mais bem preservados casarões históricos da cidade. Passear pelo interior da residência da Chica da Silva, dá a dimensão de como era a vida dos abastados moradores de Diamantina, realidade também vivida por Chica da Silva, mulher negra e escrava alforriada casada com o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira. No grande casarão, hoje uma referência histórica para as questões de poder e conflito pelos diamantes, o casal viveu entre 1.755 e 1.770. Não se sabe ao certo a data da construção do solário, mas acredita-se que seja de meados do século XVIII. A casa é repleta de cômodos amplos, jardim, belas sacadas em madeira, paredes internas de pau a pique e piso em largos tablados de madeira. Em exposição no interior, estão trabalhos que lembram Chica da Silva como rainha e também móveis de época. Uma das particularidades da edificação é a capela anexa, construída em homenagem à Santa Quitéria, da qual hoje resta apenas o portal. O imóvel já passou por várias restaurações e hoje funciona como sede do IPHAN. Detalhe: das sacadas do casarão é possível apreciar a Igreja Nossa Senhora do Carmo, construção que Chica financiou para que os escravos pudessem rezar. Após a narrativa e conto de todas as histórias, me transportei...
Read moreDiamantina poderia investir mais em turismo, movido apenas pela Vesperata, não tem muitos atrativos a não ser as igrejas que são bonitas. Além da Casa da Chica da Silva, que esperava ser mais interessante, não é possível ver opções de lojas de estamparias de camisa e canecas e objetos escrito Diamantina, lembrança de Diamantina-MG, como visto em outros locais históricos. Alguns locais históricos de Diamantina quando não estão fechados ou em reforma, pouco preservados. Segundo os funcionários da casa da Chica da Silva, existia uma outra casa que foi completamente demolida sem deixar nada da história dela , aliás que ela gostava mais da outra casa do que a casa que está mais no centro é o que informaram, não tem nenhum objeto dela na casa do centro, fotos antigas, a desculpa dada pelos funcionários é que naquele tempo só se preservava objetos de escravos etc, e que eles não gostavam de manter as coisas das pessoas, infelizmente não tem como concordar, basta ver Ouro Preto , Tiradentes, São João Del Rei e demais cidades com muitos objetos e acervos bastante preservados. Passaram o museu de minerais para a casa da Chica da Silva, com acervo muito simples , sendo apenas uma sala pequena. Vale a visita nas igrejas com as pinturas antigas no estilo Rococó e um pouco de Barroco e as cachoeiras que...
Read moreTriste experiência, não percam o tempo de vocês! A Casa da Chica da Silva, que na minha opinião deveria ser usada para contar sua história, funciona como sede do Iphan.
Atualmente o local está abrigando temporariamente o Museu dos Diamantes (pois sua sede está passando por reformas). A entrada é gratuita.
Cheguei lá às 11h30 para visitar o museu dos diamantes e tive a seguinte surpresa: uma das guias estava de folga e a outra em horário de almoço, retornando apenas após as 13h 😑 Por isso, um vigia muito simpático nos acompanhou pelos 3 cômodos da exposição (sim, só 3 cômodos).
A exposição dos diamantes ficou MUITO aquém das minhas expectativas. Se tivesse sido guiada, quem sabe teria sido mais interessante?
Massss, os poucos quadros e poemas retratando Chica da Silva fizeram a visita valer a pena. Apesar de não atuar como guia, o simpático vigia deu um show de história nos contando sobre os quadros, os poemas e curiosidades sobre a Chica da Silva. Ele salvou de essa experiência não ser um...
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