O Museu Castelinho apresenta uma exposição permanente com acervo da casa do Daniel Fox, engenheiro chefe da empresa SPR – São Paulo Railway Co. A visita é somente guiada pelo valor R$ 10,00, no castelinho tem uma acervo do mobiliário, quadros, relógios, entre outros, uma maquete física de toda a Vila de Paranapiacaba, cinco totens instalados no piso superior com fotos da vista das janelas do Museu Castelo, banners distribuídos por todas as salas que contam a história da implantação da Vila Ferroviária. O castelinho tem 15 cômodos, 5 lareiras, 32 janelas e de lá é possível avistar o mar. . A casa foi construída no alto da Vila, de onde Fox podia observar o trabalho na ferrovia dentro do conceito de controle de espaço, desenvolvido na obra Vigiar e Punir do sociólogo francês Michel Foucault como “panopticon”, poder de controle constante e a quem sob ele se encontra a sensação de ser observado. Lenda: Os moradores da Vila afirmam que a residência ainda é habitada pelo fantasma do engenheiro chefe e de sua esposa e seus dois filhos, pois há relatos de que já foram vistos por lá. Tipo de bola pequena batendo no chão e na parede como se uma criança estivesse brincando, vozes do outro lado da parede. Som de passos, madeira rangendo e ruídos de louça precedem a aparição de um espectro, alto, no Castelinho, Daniel Fox, um homem que media mais de 2 m de altura. Ele costumava descer as escadarias para tomar café na cozinha da casa. Ao que parece, o espectro manteria o mesmo hábito inclusive o para lá de britânico de assombrar castelos. Alguns dizem ainda que na sala a direita de quem entrar pela porta principal do Castelo, que era utilizada pelo engenheiro chefe quando recebia visitas, há um quadro com uma imagem que dizem ser do próprio engenheiro. Ao observar atentamente este quadro é possível perceber que os olhos seguem o visitante como se vigiassem o comportamento do intruso dentro da residência. Se ouvir portas e janelas baterem é melhor abreviar a sua visita, pois dizem ser um sinal de que o engenheiro e sua esposa não estão satisfeitos com a sua...
Read moreConheço Paranapiacaba há muitos anos. Sinto-me feliz em estar no meio da Natureza e da História de São Paulo. Hoje, 20/07/24 levei meus filhos para conhecer a cidade e o Museu do Castelinho. Minha filha de 9 anos amou, diferente de tudo que tenha visto. Minha decepção foi tentar subir pelo caminho de pedras, pontudas, umas maiores que as outras, nunca vi um calçamento desse jeito. Eu acredito e respeito a história local, a preservação histórica mas colocar pedras daquele jeito é desumano e impiedoso. Pelo que soube elas não são históricas, foram colocadas depois. Meu carrinho de bebê não subia de jeito nenhum, quase quebramos as rodas tentando subir, pois ficavam emperradas entre a grosseria do caminho. Imagino um cadeirante, idoso, enfim, não há acessibilidade nenhuma, sem falar no perigo que aquelas pedras pontudas, se alguém escorregar, um grave acidente na certa. Na entrada do Museu, um degrau alto, sem uma rampa de acesso... Se alguém se aventurar ir com crianças ou cadeirantes, precisa de uma dose extra de paciência e de força, porque tive de carregar o carrinho no colo e meu filho ir no colo do meu marido. Um passeio que tinha tudo para ser lindo, foi cansativo e desgastante. Não tem trocador, precisei trocar meu filho de cócoras no banheiro, humilhante. Precisamos pensar em todas as pessoas que querem acessar o local e oferecer a elas condições humanas para que possam fazê-lo, sem que precisem passar por tanto sufoco. As crianças precisam amar para aprender, criar vínculo. Os pais precisam do mínimo de segurança para querer levá-las a...
Read moreA visitação é cobrada e acredito que o valor poderia ser revisto, principalmente considerando o público que chega à cidade nos finais de semana. Para uma família de cinco pessoas, o custo total de um dia se torna bastante elevado.
Um ponto que considero urgente melhorar é o acesso: o caminho é todo de pedras irregulares, o que aumenta muito o risco de acidentes. Recomendo a construção de uma calçada com corrimão, para facilitar a entrada de pessoas com mais dificuldades de locomoção. Eu mesmo, sendo jovem, quase me acidentei ao caminhar pela parte interna. As escadas também apresentam perigo pela falta de barreiras de proteção que evitem quedas. Nota-se há corrimão mas somente em um dos lados e com um vão enorme onde se uma pessoa cair facilmente ira passar por baixo.
Por outro lado, a casa é bem conservada e o simples fato de subir até o local já proporciona uma ótima experiência.
Espero que as melhorias de acessibilidade sejam feitas, pois assim poderei...
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