Adentrar o Pai D'Égua Culinária Paraense é como fazer uma pequena viagem sensorial para a Amazônia. A ambientação, rica em referências ao Pará, cumpre seu papel de transportar o cliente para a região e desperta a expectativa de uma experiência autêntica. Infelizmente, a jornada de sabores, que poderia ser memorável, foi prejudicada por problemas operacionais que precisam de atenção. O maior ponto de atrito da noite foi, sem dúvida, o atendimento. A demora para sermos notados e, posteriormente, a longa espera pelos pratos, foram queixas generalizadas, ecoando também das mesas vizinhas. A chegada fracionada dos pedidos agrava a situação, comprometendo a experiência de compartilhar uma refeição. No que diz respeito à comida, a experiência foi agridoce. O peixe frito — protagonista de qualquer bom menu paraense — chegou à mesa com um toque excessivo de sal, mascarando a delicadeza de sua carne. A solicitação de tucupi para acompanhar o peixe resultou na entrega da versão pura, usada no tacacá, demonstrando uma falta de atenção ao pedido que pode confundir clientes menos familiarizados com a culinária local. Por fim, o açaí, uma paixão nacional, decepcionou por estar visivelmente diluído, perdendo a densidade e o sabor característicos que o fazem tão especial. O Pai D'Égua tem o potencial de ser um pedacinho do Pará fora de seu território, mas o sucesso de um restaurante não se sustenta apenas na decoração. É fundamental que a execução, tanto na cozinha quanto no salão, esteja à altura da proposta temática. Uma revisão urgente nos processos de atendimento e um controle de qualidade mais rigoroso na preparação dos pratos são essenciais para que a experiência gastronômica se torne tão imersiva e agradável quanto a sua...
Read moreQuando a minha entrada chegou, a minha amiga já tinha terminado de comer a dela. Veio um escondidinho que não foi gratinado direito, o queijo nem derreteu. Temrinei a entrada e meu prato principal já estava servido, era para ser um linguini com 6 camarões rosa. O prato veio morno quase natural, o macarrão estava ressecado e os camarões eram beeeeem pequenininhos, tipo aqueles "secos", super salgados, com casca e sem limpar. Pedi pra esquentar e esturricou. Eu estava na metade do prato quando o prato principal da minha amiga chegou (e era o mesmo que eu havia pedido). A sobremesa, uma espécie de mousse, veio meio natural, eu tinha a impressão que deveria ser gelada, e o chocolate e castanhas que deveriam cobrir o prato vieram bem pouquinho, só decorativo mesmo. Os garçons estavam se esforçando (apesar de termos pedido a sobremesa no início, ele conferiu uma s3 vezes antes de trazer), mas a demora e o desencontro dos pratos meus e da minha amiga foi sofrível. Cadeiras de madeira, duras, ambiente apertado e preço caro pelo perfil do prato. Eu não sei se tem outro tipo de música paraense, mas a trilha foi a Calypso (brega pop)...
Read moreJa achei interessante logo de cara por estar tocando música paraense. Muito bom. O espaço não é tão grande, mas não tive problemas pra ser atendido.
Estávamos em três pessoas. Pedimos um circuito e um camarão empanado. O camarão estava muito bom. Já o circuito é uma coisa bem típica. Acredito que seja tudo bem feito, eu que não curto tanto a comida do Pará, sem querer desrespeitar ninguém, mas definitivamente não é minha praia. O tacacá que é tão famoso não me atrai em nada e não consegui terminar.
Imagino que deve ser o mesmo que as pessoas de fora sentem pelo pequi de Goiás.
O preço é um pouco alto, mas imagino que não deve ser barato manter um restaurante com ingredientes frescos de fora do estado.
Pra quem quer experimentar algo totalmente novo ou para o paraense que quer matar saudade de casa é o...
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