Há 14 anos, uma simpática chinesa criada na Coreia está à frente do restaurante coreano Burgogui, no Espinheiro, na Zona Norte do Recife. Dona Soon Ja Choi tem 75 anos, 47 deles vividos na capital pernambucana.
Ela conta ao PorAqui um pouco da sua vida, nada fácil quando jovem na Ásia, até se firmar no Recife, onde já tem um casal de filhos brasileiros e três netos. “Mas não consigo tirar sotaque coreano”, fala sorrindo.
Soon Choi não tinha nenhuma relação com a gastronomia, se formou em Línguas, mas com o tempo morando no Brasil encarou a vontade do marido de abrir um restaurante para divulgar a comida coreana.
“O povo aqui confundia com comida chinesa, japonesa, não sabia como era”, diz. Atualmente, a proprietária está na gestão do estabelecimento, mas já exerceu todas as funções. “No começo, eu cozinhava, lavava, atendia os clientes, fazia compras, tudo”, relata.
Passado na Coreia E essa consciência do trabalho e da economia veio da educação dos pais coreanos e que ela ressalta como uma grande diferença no Brasil.
“A Coreia é um país pequeno e rígido. Desde pequenininho, já tem regras e temos que economizar. A mãe leva ao shopping e a gente já sabe que não é pra ficar comprando e pedindo nada. Aqui é diferente, mesmo sem dinheiro o povo sai, toma cerveja, e a criança tem muita manha, pode rejeitar comida. Lá, na hora de comer é aquilo que tem e pronto”, explica.
A vida de criança de dona Soon foi conturbada por conta das guerras em seu país. Ela nasceu na China porque os pais não aceitavam o domínio japonês e foram embora. “Voltamos para a Coreia depois da segunda guerra mundial, em 1945. Ela ficou livre porque os EUA bombardearam o Japão e ele foi derrubado. Naquela época, o Japão era como se fosse o máximo”, lembra.
Os pais, que moravam na parte Norte da Coreia, voltaram. Mas aí foi quando a Coreia foi dividida e eles fugiram para o Sul.
“EUA, China, França, Alemanha e Inglaterra se reuniram e dividiram a Coreia em duas. A Coreia do Sul foi para os EUA e a Coreia do Norte, para a Rússia. Meus pais não queriam viver no lado comunista e fugiram para o capitalista”, afirma.
Essa ida da Coreia do Norte para a do Sul foi bastante tensa. O ano era 1948 e Soon Choi tinha apenas seis anos. Ela conta que a família se dividiu e contratou um guia para levá-los até a fronteira. Dona Soon foi com a mãe e o irmão com o pai.
Fugiram escondidos à noite, deixando tudo em casa. “Lembro bem de tudo. Passamos pelo mar com água na cintura à noite. Andava por cima dos mortos na ponte. Eu vi soldados matando, atirando nas pessoas”, conta. Ao chegar na fronteira foram recebidas numa casa onde outras pessoas esperavam para cruzar. Mas depois, na travessia, foram capturadas. “Já estavam nos levando para matar e minha mãe me disse baixinho: pede pra fazer xixi e foge, vou fugir também e a gente se encontra na casa. Você lembra da casa? Eu disse que sim. Comecei a gritar dizendo que minha barriga estava doendo, me levaram para fazer xixi e eu saí correndo. Cheguei na casa e fiquei lá uns dois dias esperando pela minha mãe porque ela não conseguia encontrar”, recorda.
Quando parecia que tudo ia ficar bem, em 1950 a Coreia do Norte atacou a Coreia do Sul e dona Choi se perdeu de toda a família. “Demorei para encontrar minha mãe, só consegui encontrar avó, tio e tia e passei um tempo com eles até rever meus pais”, diz. Aos 23 anos se casou com o jornalista sul-coreano Kong Pil Choi, que foi contratado para trabalhar na Sudene, no Recife. “Gosto daqui. Já tenho netos brasileiros, nora e genro. A gente vive aqui, mas o costume é difícil mudar”, completa.
Por:...
Read moreFui em um dia no qual vai muita gente, até aí tudo bem. Mas cheguei às 12:30h e só comi às 15:45h. Quando fui fazer o pedido, solicitei o Tteopoki pequeno, mas o garçom informou que não tinha. Fui rever o cardápio para pedir outra coisa. Sabia que o meu chegaria por último, já que eu pedi depois dos que estavam na minha mesa. Foi quando escolhi Jajjamyong, ele anotou o pedido e foi embora. Depois de um bom tempo esperando, uma amiga quis água, pq começou a ter sede, tentou chamar o garçom por várias vezes e quando finalmente ele veio pra ela pedir a água, ela perguntou sobre os pratos, que estava demorando (já sendo quase 14h), ele informou que tinha um problema com os Jajjamyong e que só conseguiria fazer duas porções, mas a mesa tinha pedido três. Pois bem, eu disse que não teria problema e que trocaria o meu por um lamén. Umas meia hora depois chegou o pedido de todos na mesa, menos o meu. O erro de eu ter pedido um lamén bem depois foi deles, não meu, deveriam ter me dado prioridade na preparação. Mas não ocorreu, as pessoas que chegaram bem depois de mim das mesas ao lado tiveram seus pratos servidos bem antes. Quando todos da minha mesa já haviam comido foi reclamado novamente da demora do meu prato, e segundo o garçom estava no fogo. Quando finalmente chegou já eram 15:45h. Pedi uma soda ele acabou não trazendo, então deixei para lá, comi meu lamén. Quando finalmente pedimos a conta, o meu prato não veio junto, ainda tive que os notificar que meu prato precisava ser acrescentado na nota pra eu poder pagar. Cheguei no restaurante com bastante expectativa, mas foi bastante...
Read moreEsse lugar é uma experiência gastronomica. Saimos da area de conforto de nossa culinaria pra entrar no mundo culinário Coreano. Começamos com Mandu, uns pasteizinhos recheados com tofu acompanhados com molhinho. Delicia. Rapidamente acabou. kkkk Na sequencia pedimos o churrasco coreano que vem com varios acompanhamentos tipo arroz, amendoim caramelizado , kimchi, batatinhas, pastinha de pimenta e outros. Come fazendo umas trouxinhas com folha de alface e pondo tudo dentro e depois tudo na boca de uma vez e bummm !!! Explosão de sabor !!! Deeeliiciaaa !!! A diversão é o plus kkkkk. Logo após o Tteokbokki, uns rolinhos de massa de arroz com temperos e molho apimentado. Otimo tambem. E pra empanturrar, mais duas porçoes de Kimpab. Ai que delicia !!! Adoramos. Uma pena que não tinha o lamen que eu queria tanto. Mas o dono (super simpatico) explicou sobre a dificuldade de importar os insumos lá da Coréia. O restaurante disponibiliza dois totens com roupas Coreanas pra fotos. Vale muito a pena. O serviço tambem é um diferencial porque há uma aula de como tudo funciona pra degustar neh?? Amamos. Ahh ! E quanto ao nivel de ardencia da pimenta, eu diria que é aquilo que arde de imediato e logo passa só deixando uma lembrança que ardeu. Simmmmm, o Soju não podia faltar. É cachaça mas é "fraquinha" kkkk e tem varios sabores. Muito boa. Quanto ao valor que falei entre 140-160 foi por pessoa e...
Read more