The Oriental Sushiya — Restaurant in Região Imediata de São Paulo

A comida é, sem dúvida, o ponto alto da experiência. Cada prato foi impecavelmente preparado, com ingredientes frescos, sabores marcantes, ótimas texturas e combinações criativas. É evidente que o chef tem ampla experiência — já comandou outras casas japonesas e teve vivência até fora do Brasil. Toda a parte gastronômica realmente vale cada centavo.

No entanto, há pontos de melhoria na experiência como um todo, especialmente considerando que o restaurante é relativamente novo:

Interação com o chef: Embora a postura mais contida do chef possa fazer parte de sua personalidade, seria interessante um pouco mais de calor na comunicação, especialmente em um formato de omakase, onde o cliente está frente a frente com quem prepara os pratos. Ele explicou brevemente a composição de cada prato, mas sem aprofundar ou engajar mais sobre os ingredientes, técnicas ou inspirações.

Boas-vindas e introdução da experiência: Chegamos cerca de 5 minutos após o horário marcado, e talvez por isso, não recebemos nenhuma introdução mais ampla sobre como funcionaria a experiência. Não sabíamos, por exemplo, da possibilidade de harmonização com saquês. Só fui informado disso após pedir um saquê para acompanhar. Mesmo optando pela harmonização, senti falta de uma explicação mais profunda: quais saquês seriam servidos, com quais pratos, como apreciá-los, o que buscar em termos de aroma e sabor, etc. Os nomes eram ditos rapidamente, em japonês, e ficava a sensação de “ok, mas o que isso significa na prática?”

Uso excessivo de termos técnicos/japoneses sem contexto: Entendo e admiro a valorização da cultura japonesa, mas em alguns momentos a comunicação soou um pouco inacessível. Muitos termos em japonês foram usados sem explicação, como se fosse esperado que todos soubessem o significado. Para quem busca justamente aprender e se encantar com a cultura, seria enriquecedor ter um pouco mais de contextualização.

Resumo: A comida é excepcional, digna de repetir muitas vezes. O ambiente tem potencial de ser uma experiência memorável, mas ainda pode evoluir no cuidado com a comunicação, na forma de conduzir o cliente e envolvê-lo mais na jornada cultural que o omakase propõe. Um pouco mais de acolhimento e clareza fariam toda...

Gostei muito da experiência. Paramos alí quase que por acidente. A gente ia num rodízio japonês e vimos a portinha aberta. O Chef informou que um casal havia cancelado a reserva e por isso poderia nos encaixar no grupo das 21:00. Daí que entendi que se tratava de uma dessas experiências gastronômicas sem cardápio e de escolha do chef. Faltava 30 min pra iniciar, então fomos até o bar de cervejas artesanais que tem em frente, pra aguardar tomando uma cerveja. A proposta acabou encaixando pq eu não queria comer muito (como seria num rodízio) logo depois do Natal.

Serviram 17 propostas de diferentes sabores, apresentados pelos chefs da casa. Eu adoro essas coisas pq me sinto turista, sabe? Que cada prato servido tem uma história e um contexto. Não dá pra jantar assim todo final de semana pq definitivamente o preço é mais elevado do que um restaurante normal, mas vez ou outra, é legal.

Se você nunca foi, não recomendo que você chegue com fome de verdade. Por mais que sejam 17 pratos, cada porção é bem pequena e não tem repetição. Então foi perfeito para aquele dia, mas num dia normal, com a minha fome, precisaria fazer um lanchinho antes. Mas isso não é uma reclamação. É como são esses menus. E em relação ao preço, todos os outros que fui nessa proposta de escolha do chef são mais caros do que esse, então apesar de ser um preço elevado de jantar, é bem justo na proposta. E considera que são 3 atendentes para 9 pessoas, com alimentos frescos, raros e caros. Então não tem como fechar essa conta por menos.

Além disso, o chef vai orientando como comer cada tempo: tem porção que é de Hashi, outras com a mão, outras mistura tudo antes de provar, outras você espera todo mundo e outras come assim que te entregam… e isso evita aquele desconforto de estar em outra cultura e não saber qual é a etiqueta local.

Tudo é muito bonito, você acompanha a montagem, alguns sabores são familiares, outros totalmente novos. Teve vieira peruana que de acordo com o chef é diferente da canadense, peixe pintado, ouriço… mas pra mim o auge foram as patas de camarão enroladas (que não deu pra tirar foto pq era receber na mão e comer...

Em termos de comida não há nada a reclamar - estava tudo muito fresco e muito bem executado, além de extremamente saboroso. Alguns pratos me apeteceram menos, mas por uma questão do meu paladar, e como é esperado nesse tipo de experiência. A experiência no geral, entregando, deixou muito a desejar. A música ambiente estava alta e a equipe não pareceu preocupada em explicar como tudo funcionaria. Apesar de gostar muito da culinária asiática, não tenho conhecimento técnico ou linguístico o suficiente para entender o que significa cada coisa só ouvindo as palavras. Meu marido pediu a harmonização com sake e ficou completamente perdido, porque a pessoa trazia uma garrafa, falava um monte de nome japonês e ia embora. E com a velocidade das coisas não dava nem tempo de perguntar. A casa tem bastante potencial, porque a comida estava realmente impecável, mas a experiência como um todo foi desconfortável...