Ficamos hospedados no Miradouro do Castelo. A experiência foi dececionante. Fizemos o check-in no Welcome Center por volta das 16h00, em frente ao alojamento local. Ao entrar no quarto, este, estava gelado. Ligamos o aquecimento central. Passado 1 hora, verificamos que a temperatura do quarto não se alterava. Desloquei-me ao Welcome Center e referi esta situação. A menina na receção informa que o aquecimento era apenas ligado a partir das 17h00, e que ia já de imediato dar instruções para ligar o aquecimento. À medida que o tempo foi passado, fomos verificando que a temperatura do quarto não se alterou muito, isto é, o quarto não atingiu uma temperatura que nos mantivesse aconchegados. Tínhamos de estar com bastante roupa ou dentro da cama. Como a hora ia avançando, desloquei-me ao restaurante Miradouro do Castelo que é da mesma gerência. A responsável não estava, mas falei com o responsável que estava na sala do restaurante, relatando-lhe a situação. Ao ouvir a minha reclamação relativo à temperatura do quarto, estranhou. Convidei-o a subir para constatar o que eu estava a dizer, recusou-se. Disse apenas que ia comunicar a situação à Dona do alojamento e que nada mais podia fazer. Fiquei na esperança de que alguém fosse ao meu quarto verificar o que se estava a passar, mas nada… ninguém apareceu. De manhã, a Dona do alojamento estava a servir os pequenos almoços. Esperei um pouco, à espera que a senhora tocasse neste assunto, não tocou. Como tal, decidi comunicar o que aconteceu com o quarto (temperatura). A dita Senhora, disse-nos que lhe tinham comunicado tal situação, mas que nada podia fazer… Após ouvir isto, facilmente concluí que estava na presença de pessoas (apesar da aparente simpatia) que só olham para o lucro, sem qualquer preocupação com o bem-estar do cliente. Se fosse dono de uma unidade hoteleira semelhante e me deparasse que tal reclamação, tentaria arranjar algum aquecimento alternativo, termoventilador, aquecedor portátil, etc… para tentar remediar a situação. Mas não, ignoraram por completo a situação do cliente, não quiseram saber minimamente. Mais uma vez, o que se concluí, é que estamos na presença de pessoas sem qualquer formação em Gestão Hoteleira e/ou em Turismo, cujo interesse é apenas o lucro. Provavelmente pessoas, que a dada altura da vida, decidiram investir algum dinheiro, remodelando um empreendimento e convertendo-o para Alojamento Local, na esperança de ganhar um bom retorno. O problema é que hoje em dia, isso não basta, temos de ser diferenciadores e isso implica termos formação. O pequeno almoço, é outro indicador, de como estas pessoas gerem uma unidade hoteleira, numa das regiões mais belas de Portugal. Serviram-nos pão branco, algumas fatias de queijo, fiambre, cevada, manteiga, compotas e sumo. Todos estes produtos são de fraquíssima qualidade, comprados em qualquer supermercado. Um gestor de uma unidade hoteleira desta natureza, deveria promover os produtos locais, e até servir alguns desses produtos ao pequeno almoço, como uma geleia/compota feita localmente, etc… Mas não. As manteigas e compotas são daquelas embalagens pequenas que são compradas em qualquer supermercado. Fomos ainda testar a comida no restaurante. Pedimos bacalhau com broa. O bacalhau não estava mau como também não estava bom. Estava… normal. Nada de especial. Estava um bacalhau igual ao que costumo fazer em casa. A região de Castro Laboreiro, pela sua beleza, merece mais. Merece turismo de qualidade. Merece que a tratem com respeito, e trata-la com respeito, não é disponibilidade turismo com esta (fraquíssima) qualidade. Voltaremos a Castro Laboreiro, mas não a esta unidade hoteleira!