No Al Vesuvio, o melhor condimento é, sem sombra de dúvidas, a fome. Sim, são pizzas napolitanas. Sim, são feitas na hora. Mas não valem a pena o tempo de espera. Vejamos os factos: Casa cheia para 1 empregada auxiliada, quando dava, pelo próprio cozinheiro; Esperámos 10 minutos até nos trazerem o (confuso) menu; Depois de pedirmos, foram outros 10 minutos até chegarem as bebidas (uma água e um refrigerante, nada complexo); Daqui foram mais 15 minutos até chegarem as entradas (2 entradas - alho e alecrim e outra de alho e queijo) - boa massa, ligeiramente queimada, mas tudo sem grande sabor; 50 minutos depois de termos realizado o pedido chega a primeira pizza (de duas pedidas) - ambas do menu, sem pedidos adicionais estranhos).
Mas como há quem não se importe de esperar, vamos ao que (também) interessa: A pizza mais simples, de cogumelos, fiambre e queijo, estava queimada por baixo. O sabor podia estar lá, mas nenhum de nós o encontrou. A pizza ligeiramente menos simples, supostamente tinha uma espécie de chouriço picante, mas a quantidade deste na pizza era tão escassa que praticamente apenas existia fatia-sim, fatia-não. Também estava queimada por baixo. O sabor, novamente, foi difícil de encontrar.
A fome era muita e, mesmo assim, deixamos pizza por comer. Acho que isso diz tudo.
No final da noite, o cozinheiro (e proprietário, se não me engano), ofereceu as suas desculpas pela lentidão do serviço e ofereceu-nos cafés (recusámos, pois só queríamos ir para casa dormir). Um gesto simpático sem dúvida, mas que vale pouco quando os problemas, além do tempo de espera, saltam à vista.
Conclusão: Com tantas críticas positivas, esperava mais e muito melhor. Podemos ter tido azar, pode ter sido justamente na noite em que resolvemos ir jantar ao Al Vesuvio Oeiras que os empregados se despediram todos, deixando os donos às aranhas. Pode ter sido um sem fim de coisas, mas não deixou de ser uma má experiência em todos os sentidos, incluíndo no preço que, para o que se come (e quando se come), é substancialmente elevado para o que nos chega à mesa.
Nota: Umas noites antes da nossa visita, tentámos ir ao Al Vesuvio Oeiras, mas demos com a porta fechada, mesmo tendo aparecido antes da hora do fecho e estando o restaurante claramente a funcionar. não havia nenhum aviso e ninguém veio à porta falar connosco que queríamos entrar. Pensámos tratar-se de uma festa privada, mas fez-se luz no dia em que conseguimos ter mesa: os proprietários são obrigados a fechar o restaurante mais cedo, pois não conseguem dar conta do serviço se tiverem casa cheia. Depois da experiência, compreendo a decisão, mas creio que é um mau sinal.
O que podem fazer para melhorar: Cortem o menu pela metade. Têm demasiadas opções para o tempo que demoram a preparar e a entregar.
Falando no menu, separem o português do inglês ou coloquem o inglês em itálico. Como está, o menu é incrivelmente confuso e difícil de entender.
Se querem utilizar os nomes italianos dos alimentos, coloquem um glossário. Compõe o menu e ajuda os clientes a perceber o que há sem terem de chamar alguém para lhes explicar o que são as coisas (fazendo o pessoal da sala perder tempo precioso).
Coloquem logo o menu em cima da mesa. Assim, o cliente pode entreter-se a decifrar o mesmo logo que chega, não tendo a sensação de perda de tempo do momento que se senta até lhe ser entregue o menu.
Deviam ter pelo menos mais um empregado de sala e alguém a ajudar na confecção das pizzas e massas. As pizzas queimadas foram claramente obra de distração, falta de tempo para limpar os restos do forno e má gestão de tempos, com demasiados pedidos a entrar ao mesmo tempo.
Se não conseguem dar conta do recado quando o restaurante está cheio, OK, fechem a porta, mas coloquem alguma espécie de aviso a dizer que (e porque) estão fechados mais cedo. Como nos aconteceu, provavelmente muita gente ficou sem perceber porque é que um restaurante que parecia estar aberto, na verdade não estava, quando tinha gente dentro a comer e a...
Read moreSushi não é de todo a nossa praia, mas variar um pouco nunca fez mal a ninguém e, aproveitando novamente o desconto da app TheFork, fomos por impulso jantar ao Felicity Restaurant & Sushi Spot.
Ambiente & Localização: 5/10
Bem no centro de Oeiras, junto à Câmara Municipal, encontramos o Felicity Restaurant & Sushi Spot. Numa zona com bastantes restaurantes, talvez pelo estado de pandemia ainda vivido, não foi complicado estacionar num domingo à noite.
A entrada do restaurante é discreta e o próprio espaço não é de encher o olho. Uma sala pequena, decoração asiática com pinturas nas paredes um pouco ultrapassadas. Ainda assim, o que consegue ser verdadeiramente mau são as mesas demasiado preenchidas: temos individuais, guardanapos e talheres à parte, centro de mesa, base de copos… uma mesa cheia sem comida e desajeitada quando chegam os pratos.
Comida: 6/10
Apesar de uma primeira imagem pouco impressionante, não foi pelo espaço que viemos, mas sim pela comida! Ao contrário do que pensávamos - erro nosso por não conhecermos o conceito do espaço - não estávamos num restaurante típico de sushi ou de comida asiática. No menu temos uma verdadeira viagem gastronômica, desde Nachos, Prego, Polvo com Batata Assada, Hambúrguer... entre muitos outros até acabarmos com as opções de Sushi. Mais uma vez, os indicadores não eram os melhores, mas mantivemos a motivação e pedimos um MoMo de Frango e um Fusão Médio (com 32 peças) para dividir por duas pessoas. De longe, o melhor do Felicity Restaurant & Sushi Spot é a comida e, no fundo, é o que realmente importa! O MoMo de Frango estava bastante saboroso e o Fusão tinha uma oferta muito variada, ótimo para experimentar sabores diferentes com produtos que se notavam frescos. Os nossos favoritos foram os hot roll (já dissemos que não somos maiores fãs de sushi, não foi?). Apesar de serem combinações mais tradicionais e sem grande criatividade, o corte de todas as peças era cuidadoso e apresentação bem preparada.
Para sobremesa foi nos recomendado um Cheesecake que disseram ser um mix entre o Cheesecake americano e o japonês. Como é raro encontrarmos um Cheesecake japonês por estes lados decidimos experimentar esta “fusão”, mas para nossa tristeza não passava de um simples bolo com cobertura disponível em qualquer supermercado.
Serviço: 6/10
Simpático e esforçado. A sala estava vazia, pelo que não tivemos que esperar pelo atendimento ou pela comida. O empregado não falava muito bem português, mas não foi propriamente um entrave, contudo existiu alguma atrapalhação ao colocar a comida na mesa, muito por causa da enchente de objetos que já lá estavam.
Preço: 7/10
Com 50% de desconto pelo The Fork, uma refeição para duas pessoas acabou por ficar na casa dos 30€. Sem o desconto, parece que o preço seria excessivo para a experiência global.
Nota final: 6,2/10
De forma geral o Felicity Restaurant & Sushi Spot é um local confuso, que tenta oferecer demasiadas opções ao mesmo tempo, perdendo o foco e a sua essência. O espaço não é o melhor, mas de certa forma a qualidade da comida compensa esse aspecto. Não se vai tornar no nosso restaurante favorito, nem nos fará desviar do caminho para lá passar, ainda assim, é uma opção viável para quem vive na zona, mas precisam direcionar melhor...
Read moreThe food was outstanding. I had the salami pizza with a few extra toppings and my husband had a calzone. The crust on both was perfect as were the flavours!!! We had a foccia type bruschetta which had a nice flavour and a very delicious dish of tiramisu. Honestly the best Italian food in Portugal that I’ve ever tasted. The owners are a sweet young couple. The husband is Italian and the wife is Portuguese. Give it a try…you will not be...
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